A vida nem sempre é justa veja bem:
Josh é um bom garoto, mora em uma das casas mais luxuosas de Vancouver. Seus pais são grandes advogados e provavelmente Josh também será.
Beca mora em uma casa simples nos subúrbios da cidade, graças à noites...
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Ao adentrar no carro sentiu um arrependimento, porém Rebeca não tinha dinheiro para pagar um táxi. O caminho inteiro foram ouvindo reclamações do Matt sobre como os bancos de couro do carro estavam sujos por lama, era até engraçado ouvi-lo falar. Isto fez com que ela esquecesse em como seus pais devem estar preocupados. O carro estacionou em frente a uma mansão enorme, seu jardim era impecável com um gramado verde e várias flores bem cuidadas e com cores vivas, dando um toque maravilhoso. A casa tem no mínimo três andares, os enfeites de jardinagem combinava perfeitamente com o tom bege das paredes. E a mesinha branca com quatro cadeiras no cantinho, trazia uma sensação aconchegante.
Joshua abriu a porta do carro a tirando-a de seus devaneios, ela se sentiu uma tonta por ter perdido tempo o bastante para que ele tenha feito todo o processo para o ato de cavalheirismo, que a deixou com as bochechas ruborizadas. A água gelada descendo como um jato do céu, fez com que os dois sorrissem.
— Juízo vocês dois. — Gritou luke em meio a gargalhadas, e Matt pisou no acelerador e em questão de minutos desapareceu pela imensa rua.
Joshua abriu a porta branca pivotante que tinha uma parede de madeira ao lado, tornando uma combinação perfeita. Ao adentrar a casa, se deparou com um cômodo bem decorado. Com um piano no canto da sala ,um moderno candelabro no teto iluminado todo o espaço, um vaso de planta ao lado do mini tapete peludo de entrada. Ficou impressionada com o enorme aquário de parede, e abriu a boca chocada ao ver um elevador a sua frente, perto de uma escadaria. Tomou um susto ao ver uma mulher baixinha com roupa e avental preto com alguns desenhos dourados.
— Josh, seus pais vão te matar se encontrar vocês imundos assim! Eu acabei de polir esse chão. — Ela falava tão rápido que embaralhava as palavras, fazendo com que os dois gargalhassem baixinho.
— Joana já estamos indo para o banho, espero que você não conte aos meus pais o ocorrido. — Ao dizer estas palavras depositou um beijo no topo da cabeça da mulher, e puxou o braço de Rebeca indo em direção ao elevador. Virou-se para trás lembrando de algo. — Traga uma roupa de Elise e leve para o quarto de hóspedes principal, por favor.
Ela afirmou com a cabeça e começou a resmungar algo como: " Esse garotos ainda vão me matar"
— Vocês são podres de rico! — Assim que as portas fecharam afirmou fazendo Joshua sorrir.
— Essa casa é uma herança! e pertence a minha família a décadas, graças a algumas reformas ela ficou novinha em folha. — Rebeca apenas sorriu tentando não transparecer o quão chocada está.
Assim que as portas do elevador se abriram, encontrou um grande corredor branco com várias portas da cor preta. Seguiu Joshua até uma porta que tinha uma pequena placa dourada escrito: Quarto de hóspedes principal. Assim que adentraram encontrou uma grande cama de casal, ao lado uma mesinha com um abajur e um telefone fixo, um guarda-roupa preto no canto do quarto e uma porta branca.
