A vida nem sempre é justa veja bem:
Josh é um bom garoto, mora em uma das casas mais luxuosas de Vancouver. Seus pais são grandes advogados e provavelmente Josh também será.
Beca mora em uma casa simples nos subúrbios da cidade, graças à noites...
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Rebeca não conseguia esconder o sorriso bobo em seu rosto, ao chegar em casa ainda nas nuvens foi recebida por uma chuva de perguntas de seus pais. Mesmo preocupados eles notaram que algo de diferente aconteceu com a filha, seu olhar entregava um sentimento do qual eles conheciam bem. Após um banho quente, e uma xícara de chá a garota contou toda a história desde quando eles se conheceram até o pedido de namoro.
— Não acredito que ficamos de fora de tudo isto. — Ane comenta triste.
— Eu apenas não sabia como contar, na verdade, nem entendia o que sentia até o dia de hoje. Estou tão feliz e não quero que vocês percam nada do que acontece na minha vida.
Ela estendeu os braços e se aconchegou no abraço de seus pais, as coisas em sua vida estavam melhorando em uma proporção tão grande que em uma minúscula parte do seu coração isso a assustava. Mas por hora decidiu ignorar.
— Vou ter que preparar meu tom de voz autoritário para conhecer esse garoto. — Henry comenta assim que o abraço se desfaz, com uma careta que arrancou sorrisos.
Depois daquela conversa, Rebeca prometeu nunca mais esconder nada de seus pais. O fardo do qual ela carregava agora foi substituído por um alívio imensurável. Após todos se deitarem, Beca decidiu escrever em seu diário já desistindo da ideia de uma noite de sono. Sua mente trabalhava sem parar, tornando de grande necessidade passar seus sentimentos para o papel.
" Alguns garotos já me fizeram sentir borboletas no estômago, mas nada se compara com a sensação que Joshua me causa. Sinto que dentro de mim há o borboletário mais lindo e exótico de todo o mundo. Em que só ele tem a permissão para conhecer."
Relendo às últimas palavras escritas em seu caderno mais secreto, e graças ao cansaço de um dia cheio ela adormece.
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Do outro lado da cidade, Joshua se despedia dos amigos que não permitiram que a noite fosse um completo desastre. Ao encarar o céu estrelado da janela de sua casa ele se lembrou de Elise e em como ela não o deixaria em paz ao saber que ele estava apaixonado. Pela primeira vez desde que sua irmã mais nova morreu, ele não havia pensado nela em toda a semana. Por alguns minutos ele se sentiu culpado, não queria jamais esquecer dela. Mas esses pensamentos que o causava dor logo foram substituídos pela ideia de Rebeca ter a conhecido. Com toda certeza seriam ótimas amigas.
