– Espero que fique de boca fechada. – estávamos fora do hotel, deixamos Melinda e Jenny no quarto com seguranças na porta, as duas dormiam profundamente o que me deu a oportunidade de ter uma conversa tranquila com Raphael.
– O que uma boceta não faz hein? Nunca te vi tão apreensivo, na verdade nunca soube que você tinha emoções. Tão fechado e ranzinza. – ele riu. – Desembucha vai...
– Cale a boca, seu merda. – estalei o pescoço tentando relaxar. – Quase todos os dias, recebido fotos de Melinda.
– Mas que porra! – seus olhos estreitaram com a noticia. – Estão te ameaçando?
– Sim, e é gente nossa. – sussurrei a ultima parte.
– Cacete! – ele rugiu. – Quem é o filho da puta? – indagou.
– Denovav. – seu nome amargava em minha boca, tenho tantos planos para esse cara. Ele não sabe o que o aguarda. – Esse desgraçado quer que eu a apresente á Máfia.
– O que está esperando Hector? – Raphael se aproximou. – Vamos lá pegar esse cara, ele merece uma...
– Eu não posso Raphael. – suspirei. – Não posso expor Melinda mais ainda, tem outras coisas em jogo. Muitas coisas, e a pior de todas é a bagagem de mentiras que carrego comigo. Mesmo contando toda verdade pra ela e apresentando a Máfia, ela seria alvo de muitas merdas. Tenho certeza que ela não aceitaria isso.
– Você é um filho da puta egoísta do caralho. – ele rosnou. – Será mais fácil e um pouco menos doloroso você dizer tudo. Não um desgraçado vim e contar. E pior, tentar algo contra ela só para te atingir.
Exausto, passei as mãos sobre o rosto.
– Tudo bem. – Raphael me encarou surpreso. – Me dê duas semanas, duas semanas são suficientes para eu poder reunir coragem e tentar faze-la ficar.
– Vou está aqui para te ajudar se for preciso. – ele deu tapas em minha costa. – Qualquer coisa a gente vai numa luz vermelha depois.
Rimos e voltamos para o hotel, mas na verdade, eu não sabia como contar minha real vida para Melinda. Não me via dizendo todas as atrocidades que faço, por trabalho ou até mesmo por prazer.
)(
Eu movia meus dedos freneticamente dentro de Melinda, estimulando seu ápice. Suas unhas fincavam em meu braço, e era isso que eu queria. Deixa-la imersa no prazer. Tirei meus dedos de dentro dela recebendo um gemido de reprovação, me pus entre suas pernas agarrando em seus cabelos e comecei as estocadas. Firmes e com urgência, quente pra cacete e apertada pra porra.– Caralho... – gemi, suas pernas cruzou em volta do meu quadril e com isso tive mais acesso a sua entrada.
Os minutos iam se passando, não víamos o tempo correr quando estávamos fazendo amor. Melinda tirava toda minha atenção ao meu redor. Era só ela, ali, comigo.
– Não me cansarei de ter esses momentos contigo! – sussurrei, seu corpo nu estava sobre o meu, pernas entrelaçadas nas minhas e seu rosto em meu peito. Meu coração ainda batia freneticamente pela agitação da nossa transa recente. – Não tenho explicações para essas sensações.
Melinda ficou a me olhar.
– Eu amo você Hector! – arregalei meus olhos para sua confissão. E agora? Eu não esperava por isso. Não agora. Mas já que estamos aqui, preciso ser honesto com ela e contar tudo. Melinda merece saber que a amo e o que sou de verdade. – Acho que nunca amei ninguém como você.
Suas lagrimas molharam meu peito nu. Beijei seu rosto agora próximo ao meu e afaguei seu cabelo.
– Sou muito sortudo. – alisei sua bochecha. – Melinda?
– Sim? – engoli em seco, meu corpo se enrijeceu rapidamente. Eu preciso fazer isso antes que ela mesma descubra. – O que foi?
Sentei de frente para ela, a mesma não perdeu tempo e ficou a me observar esperando o que eu ia dizer.
– Melinda, eu a amo... – proferi inseguro, precisava assegurar que eu amava. – Mais do que a mim, mais do que qualquer outra coisa ... eu...
O toque do meu celular ecoou pelo quarto nos despertando da conversa.
– Atenda Hector, deve ser urgente. – ela pediu.
Respirando fundo, estiquei o braço para pegar o celular no criado mudo.
– Quero que saia daí agora! – meu avô pedia apreensivo. – Hector, tire Melinda dai agora!
– O que? – indaguei, a morena me observava confusa. – O que está acontecendo?
– Filho, ponha Melinda no carro que está atrás do Hotel onde vocês estão! – disse. – Depois volte para a Mansão, estão indo atrás de vocês.
E desligou.
– Se arrume. – imediatamente fiquei de pé indo até o guarda roupa. Tirei a mala do canto onde estava a abrir e joguei suas roupas dentro. – Agora Melinda!
– O que houve Hector, porque essa pressa toda? – seus olhos buscavam meu rosto, não podia olhá-la agora, não podia parar agora. Ela corria perigo. – Hector? – ela berrou.
Me aproximei dela pegando em seu queixo.
– Se vista e me obedeça. – um lampejo de fúria passou por seus olhos âmbar. – Ou vai ser pior.
Vi quando sua respiração falhou, era isso ou ela morta.
– Agora! – gritei.
Com raiva tomando seus olhos ela se arrumou rapidamente e ficou na porta me esperando, observando cada movimento meu. Peguei em sua mão, mas a mesma recuou.
– Precisamos sair agora, não dificulte as coisas Melinda. – pedi, ansiedade corria pelas minhas veias, eu não conseguia pensar em nada, só em manter essa mulher segura.
– Não saio daqui sem alguma explicação! – ela gritou, como uma criança.
– Então vai sair por mal. – abri a porta jogando a mala para Cassio que aguardava com uma pistola em mãos e mais três homens ao seu lado. – Leve isso.
Melinda olhou para os homens na porta se distraindo por um momento, assim que ela se virou, corri até minha mala, tirei o sonífero em líquido molhando um pano e gentilmente pus em seu nariz, ela se debateu por um estante, porém, enfim, apagou.
Ela caiu em meus braços e com isso a peguei em estilo noiva.
– O carro já está lá em baixo senhor. – Cassio abriu passagem para passarmos, por sorte do destino não havia ninguém perambulado pelos corredores.
Chegando aos fundos do hotel, um carro blindado esperava no beco. Cassio e o meus homens faziam nossa escolta, e assim que abri a porta, a raiva me tomou.
– Nem fodendo! – proferi. – Mas que porra é essa?
– É serio que vai ter ataques de fúria agora? –Dexter me encarou por sobre os óculos escuros. – Põe a garota no carro e me deixa trabalhar, por favor.
– Meu avô só pode estar caduco, por que ele confiaria em alguém como você? – indaguei. – Não vou fazer isso.
– Hector, pela menos uma vez na sua vida... – rosnou. – Faça a coisa certa.
Revirei os olhos me dando por vencido e coloquei Melinda no banco do passageiro.
– Ela vai me avisar caso você se aproximar dela. – fechei a porta e fui até a janela do seu acento. – Melinda sabe usar muito bem uma arma.
Ele riu sarcasticamente.
– Já gostei dela! – e saiu rua fora.
– Preciso que entrem em contato com Raphael, tire Jenny daqui, vou voltar para o Rio sozinho. – avisei.
Deixem sua estrelinha, please! ✨
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DA COR DE MARTE
RomanceDizem que pra tudo na vida tem um jeito, menos pra morte, e aqueles certos meios que aparentam não ter fins, o destino sempre da um jeito, mesmo que no final nada saia da forma como você planejou. Me chamo Hector Gollene e sempre tive tudo sobre meu...