Capítulo 18

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 Acordo e abro os olhos lentamente vendo uma Lidya  com as bochechas coradas e cabelos bagunçados, ela morde os lábios de forma lenta em um pedido silencioso e concedo seu pedido. Beijo seus lábios de forma lenta e torturante a fazendo se agarrar a mim aprofundando o beijo, subo em cima dela sem separar o beijo, apoio um braço ao lado de sua cabeça e com a mão livre aperto a cintura dela  com um pouco de força arrancando um gemido abafado dela que fez meu coração pular no peito.

_ bom dia.

falo me separando apenas para começar a beijar o pescoço dela.

Lidya_ b-bom dia... hmm i-isso é bom...

fala com dificuldade e sorrio contra seu pescoço agora cheio de chupões.  

_ vamos levantar? 

falo vendo aquele rostinho maravilhoso em baixo de mim dizendo que não com a cabeça e com um biquinho super fofo nos lábios, senti que poderia enlouquecer apenas com aquela expressão.

_merda...você fica tão linda embaixo de mim...

ela arregala os olhos e faz menção de levantar, mas a impeço, a empurro e me aproximo lentamente, mordo sua orelha  de vagar mas com firmeza a vendo se arrepiar.

_ vamos meu bem, já esta tarde.

falo me levantando e olhando o relógio na cabeceira da cama, já eram duas da tarde.

Lidya_ fome, estou com fome.

fala me abraçando e sorrio para a mesma, nos trocamos e descemos de mãos dadas, encontramos todos na sala vendo filme de terror, os casal tudo grudado.

Alice_ a vocês acordaram, vem  senta aqui.

fala batendo a mão no espaço vazio ao lado dela e nos sentamos. escutamos a campainha tocar e minha mãe sai tropeçando em todo mundo para atender.

Megan_  é a pizza, Ali... cadê  aquele vinho que ganhamos ?

minha tia se levanta e pega o vinho e as taças para todos. ( sim comemos pizza acompanhado de vinho, é tipo uma tradição do dia da pizza que nossa família criou) e sim tem que ser com vinho,  culpa das três mais velhas, no começo eu não entendia, já que eu era menor de idade e não bebia, mas agora entendo perfeitamente, não só pelo fato de ser bom, mas porque agora entendo o significado sentimental por trás daquilo, principalmente por parte da minha mãe.

Pietro_ v-você tatuou o nome dela nas costas?!!!

fala me assustando, eu estava na cozinha pegando agua para Lidya que ainda estava sonolenta e muito manhosa.

_ sim.

falo sorrindo boba ao lembrar de mais cedo.

Pietro_ ela ficou muito mal por sua causa , chegou a adoecer, você tem noção do que ela passou por sua culpa? e você volta como se nada tivesse acontecido, sem nos dar ao mens uma explicação, tem noção de quantas noites em claro a Emily e o Théo passaram pra tentar te achar?.

o olho seria .

_ sim tenho noção de tudo oque você falou, por que passei o mesmo que eles tentando sair daquela merda, e saiba que ficar longe da Lidya foi uma das piores coisas que já aconteceu na minha vida, foi como uma tortura para mim ou pior, então não venha me dar sermão achando que sabe de tudo, enquanto só sabe oque te contei. 

falo e saio deixando o mesmo ali chocado, eu sei deve ser meio chocante para ele já que nunca falei assim com ele antes de forma seria e rebatendo o sermão  dele, mas ele tem que saber que nem tudo é do jeito que ele pensa que é ou quer que seja.

_ aqui meu anjo. oh bebê, não chora!

falo entregando o copo para Lydia que chorava igual uma criança por causa da mulher da historia que morreu, sorrio me sentando ao seu lado e a abraço fazendo todos olharem para nós.

Elisa_ desculpa...é que não nos acostumamos  ainda.

apenas sorrio e voltamos a ver o filme, escuto barulho de gente fungando, olho pro lado vendo minha mãe, Théo e Emily chorando.

_ até você mãe?

falo rindo.

Megan_ ninguém mandou matarem o cachorro também,  esse merdinha que devia ter morrido junto com aquela puta lá, não o cachorrinho!

fala fazendo todo mundo rir e vejo meu pai abraçando a mesma, são raros os momentos em que   eles estão assim tão tranquilos um com o outro, sem briga nem nada. meu pai achou um gatinho na rua quando eu tinha uns cinco, seis anos e trouxe para casa, minha mãe falou que se ele não sumisse com o bichinho, ela ia fazer ensopado de gato.

 doamos o gatinho para a vizinha da frente que era sozinha e ele esta lá até hoje com ela, mas minha mãe sempre vai lá visitar o gatinho.

My Gângster de nova York 2  (A história continua)Onde histórias criam vida. Descubra agora