Chego em casa depois de cinco horas, estava quase sóbria mas mesmo assim dei de cara com a porta do meu quarto, ainda bem que não tinha ninguém em casa.
_ai merda, estupida droga della porta.
Falo berrando com a porta e a abrindo no chute. Acho que nem preciso traduzir oque eu falei neste momento, vou para o banheiro, ligo o chuveiro e me sento de roupa mesmo no chão deixando a água encharcar a roupa e lavar minha alma.
Assim que terminei, troquei a roupa molhada por um conjunto de moletom preto super largo e desço para fazer algo pra mim comer, quando chego na cozinha dou de cara com Lidya apenas com a parte de cima de um dos meus moletons e de calcinha, oque fez meu coração querer pular para fora do peito. Ela estava fazendo os doces de bichinho, enquanto bebia algo em uma caneca de ursinho que dei para ela antes de eu assumir que sou gay.
_ A-achei que não tinha ninguém em casa.
Ela simplesmente me ignorou e continuou ali fazendo os bichos, jogo a cabeça para trás fechando os olhos e passo a mão no rosto e cabelo soltando um longo suspiro, ela me ignorar assim me irritou até mais do que deveria, quando a encarei de novo a mesma que estava me olhando nesse momento se engasgou com oque estava bebendo, ri pra caramba por dentro.
_ tá tudo bem aí?
Ela concordou com a cabeça tossindo e quando conseguiu controlar a tosse voltou a olhar pro fogão.
Lidya_ t-todos saíram e só vão voltar depois de amanhã.
Fala com a voz meio trêmula e rouca, me arrepio dos pés a cabeça ao ouvir.
_ sabe aonde foram?
Ela balança a cabeça negando e dá uma mordida em um biscoito recheado com chantilly, sena hipnotizante eu diria, já que a boca dela ficou suja e ela tentou limpar com a língua, oque não adiantou nada. Me aproximo da mesma a prensando contra a pia e limpo o local sujo com meu dedo e o chupo em seguida a olhando olho no olho.
Lidya_ o- oque... Oque acha que está fazendo?
Faço uma expressão de quem não entendeu e dou um sorriso de canto de boca.
_ Eu?!!! não estou fazendo nada, apenas ajudando uma querida amiga a se limpar.
Ela me olha incrédula, não me aguento e começo a rir.
Lidya_ sai de perto de mim...
Fala me empurrando, volto a ficar séria e pego em sua cintura a puxando para mais perto.
_tem certeza... que ..... é isso... Oque você quer Lidya?
Falo baixo enquanto beijo o pescoço dela que se arrepia.
Lidya_ n-não faz isso comigo, p-por favor Giii...
Fala toda manhosa e já tremula em meus braços.
_ não fala nada amor, só sinta....
Falo colocando minhas mãos em sua cintura mas desta vez por dentro da blusa, sentindo a pele quente e macia contra meus dedos gelados e a beijo intensamente enquanto ela se agarra ao meu pescoço.
Lidya_ hmm.... vo-você precisa secar.... esse cabelo, se-se não vai pegar um resfriado....
Fala ofegante se separando do beijo.
_ hmm...só se você for secar pra mim.
Falo e enquanto espero a resposta deixo alguns chupões naquele pescoço que sou tão apaixonada.
Lidya_ o-ok.
Ela se afastou e pegou em minha mão me guiando até meu quarto, enquanto secava meu cabelo de vez enquanto ela passava a unha em meu pescoço e assim a mesma descobriu uma das minhas novas tatuagens que é as luas em sequência, que começa perto da orelha e vai até uma pequena parte do pescoço.
Lidya_ pronto.
Fala dando um tapinha em minhas costas e quando ela faz menção de sair dali a pego pela cintura mas ela me empurra.
Lidya_ por favor, não complica as coisas.
Fala e sai dali me deixando completamente frustrada, mas foi gratificante saber que depois disso ela se tocou por minha causa, sei disso pois minutos depois que ela saiu, tive que descer pra pegar minha garrafa pra tomar os remédios e no caminho passo na frente da porta dela, nisso escutei ela gemendo meu nome, era um gemido abafado que me fez sorrir de satisfação.
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My Gângster de nova York 2 (A história continua)
FanficJa lhes contei a história sobre Alice e Diogo e os outros membros dessa família de amigos. Agora é sobre os filhos dos maiores gangster's de nova York, mas considerado como uma continuação, com bastante confusão, medos escondidos etc... (Um romance...