Capitulo 32

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Acordo em um lugar todo branco e minha cabeça dói,  tento me mover mais não consigo e vejo minha mãe entrar no quarto chorando.

_mãe, não chora.

Megan_ filha? Alguém chama o médico, ela acordou, Lidyaaaa, ela acordou.

Fala gritando toda empolgada.

Megan_ você se lembra do que aconteceu?

_ sim, mamãe não se preocupa tanto, ok?  Estou bem agora, só meio lesada, mais estou bem kkkk.

Nós rimos e logo vi o resto da família entrar no quarto praticamente todos juntos e ri, Todos estavam conversando comigo e rindo mas Lidya estava no canto da parede afastada de todos e de cabeça baixa, os olhos dela estavam vermelhos e inchados indicando que ela tinha chorado.

Megan_ bom, agora todo mundo pra fora, ela precisa descansar.

Ela praticamente chutou todo mundo pra fora, menos a Lidya, minha mãe me conhece muito bem ao ponto de saber oque estou pensando as vezes, meio que conversamos por telepatia, coisa de louco, eu sei, mas somos loucas mesmo kkk, então nada a declarar.

_oi.

Falo baixinho e ela se aproxima de vagar como se estivesse muito fraca.

Lidya_ o-oi.

Fala e me encara, mas logo tampa o rosto e começa a chorar.

_ o meu amor, não chora, Tá tudo bem agora.

Lidya_ foi tudo culpa minha Gi, se eu tivesse falado antes, isso não teria acontecido.

Fala soluçando aos prantos  e a abraço.

_Não minha pequena, não foi sua culpa.

Lidya_ foi sim, você ficou quase dois meses internada por minha falta de coragem, sou uma medrosa, você quase morreu Gi.

_amor, olha pra mim, é normal ter medo pequena. Todos temos medo de algo, menos minha mãe kkkķ.

Ela ri e bate com a mão na testa.

Lidya_ as vezes acho que a tia Meg não é desse mundo.

_minha mãe é de outro planeta mesmo kkkk.

_vem, deita aqui comigo.

Lidya_ mas e seus pontos?!!!

_foda-se eles, quero ficar agarradinha com você  e vou ficar, anda, vem aqui.

Bato com a mão contra o colchão e ela ri enquanto se deita.

Lidya_ você é louca kkk.

Fala se aconchegado e dou um beijo eu sua testa.

_louca é pouco, sou maluca, maluca por você.

Sorrimos e nos beijamos, foi um beijo tão calmo que me senti flutuar, ela é meu remédio, ela é a única cura para essa doença ruim. A única que consegue me acalmar só de dar aquele sorriso fofo, só de poder olha-la, meu mundo faz mais sentido.

_sabe, as vezes penso em largar tudo isso e ir morar em uma casinha no meio do Mato, longe de tudo.

Lidya_ kkkk eu também, podemos fazer isso juntas se você quiser.

_É claro que quero, acha que eu ia fazer isso sozinha? Não meu amor, você está em todos os meus planos, não se esqueça disso.

Lidya_ aaa, assim eu vou chorar de novo kkk,  podemos abrir uma floricultura também?

_kkk  sim minha pequena. Se quiser adotamos várias crianças, vários gatos, cachorros, periquito, macaco, oque você quiser.

Lidya_ kkkk boba.

Fala dando um tapinha de leve em meu  ombro e sorrio me aconchegado a ela, sentindo seu cheirinho de flores, misturado com o cheiro do shampoo de morango e acabamos dormindo naquela posição engraçada.

My Gângster de nova York 2  (A história continua)Onde histórias criam vida. Descubra agora