CAPÍTULO TRÊS

11.7K 1.3K 967
                                    

— Como foi o almoço com Sehun? — Kunpimook adentrou à minha sala, como sempre, sem bater na porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Como foi o almoço com Sehun? — Kunpimook adentrou à minha sala, como sempre, sem bater na porta.

Apoiei os cotovelos na mesa. — Se eu estivesse trepando bem aqui? — sorri amarga — Iria ser constrangedor.

— Oh por favor, você não faria isso. — gargalhou, sentando em uma das poltronas à frente da minha mesa — Trouxe alguns documentos sobre a compra do hotel. — me entregou papéis.

Uma das coisas que mais estava me animando era a finalização da compra do terreno do hotel, decidi que ao invés de derrubá-lo, eu iria reformá-lo e colocar um novo nome.

“Hotel Manoban.”

Basicamente esse hotel seria o primeiro que nosso sobrenome estará envolvido, geralmente comprávamos terrenos e construíamos outras sedes pequenas.

— Foi legal, — passei o olho nos papéis, assinando — ele é um cara legal, — assinei outro papel e o devolvi — mas eu trepei com uma mulher essa manhã, então...

Seus olhos se arregalaram. — Espera! — sorriu malicioso — Então você e a ruiva se deram mesmo bem?

— Só na cama mesmo.

— De nada, pelo presente de aniversário.

Sorri pra ele. — Obrigada, seu otário.

Bambam também sorriu. Meu melhor amigo é um belo homem de um e setenta e oito de altura, cabelos negros e um belo par de olhos que faz muitas calcinhas por aí abaixarem.

Quando voltei de Londres, foi Kunpimook que me salvou de entrar numa bela depressão. Ele ia até minha casa, me tirava do meu quarto e solidão. Bambam me levava para sair e me alegrava sempre que tinha a oportunidade.

Eu o amo tanto, faria absolutamente tudo por ele. Meus pais o têm como um filho, nossa relação de irmandade vai muito além de qualquer coisa que senti na vida. Com ele sim, eu posso contar sempre.

— Você tinha dito por alto que sua amiga neozelandesa iria vir pra Nova Iorque? — perguntou.

— Sim, a Rosé.

— Ela foi a única que você manteve contato, né? — sorriu triste.

Bambam sabe de toda a minha história com Jennie, ele sabe de tudo da minha vida. Foi ele que colocou na minha cabeça que o fato de me apaixonar por uma garota e isso não dar certo é normal, não acontece apenas comigo.

Me acomodei na cadeira. — Sim, ela é minha melhor amiga.

Rosé e eu nos tornamos muito mais próximos depois que ela terminou o ensino médio no internato. Ela veio para a América fazer faculdade de designer e passou muitos dias na minha casa.

Eu nunca fui muito de ter amizades, na realidade, eu acho que sempre fui bem solitária, por mais que tivesse uma amizade ou outra. Depois dos ocorridos do passado e todo drama com o pai de Jennie, eu meio que me fechei em um casulo.

YOU ARE MINE?Onde histórias criam vida. Descubra agora