CAPÍTULO DEZENOVE

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Ao chegar em Los Angeles, pedi ao motorista do carro que aluguei para me levar direto para a casa dos meus pais

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Ao chegar em Los Angeles, pedi ao motorista do carro que aluguei para me levar direto para a casa dos meus pais. Comprei presentes de Nova Iorque para eles, porque sei que faço falta em suas vidas.

Tudo bem, eu entendo que presentes podem ser até fúteis porque eles não suprem a falta que eu faço na vida dos meus pais, mas eu sou uma mulher adulta que tenho minha vida em outra cidade.

Ser filha única requer muitas responsabilidades com meus pais, e por sorte, eles são saudáveis e fazem exercícios frequentemente. Não sou a filha que precisa regrar a alimentação deles porque eles mesmos, já fazem isso.

Meu pai não reclama por eu morar em Manhattan, porque a sede da empresa é lá, mas eu sei que ele sente minha falta aqui, principalmente por conta da mamãe.

— FILHA! — minha mãe grita animada, quando ando em direção à eles dois, que me esperam na porta.

Abro os braços. — Mãe! — abraço-a, sentindo meu coração aquecido por completo. Olhei para o meu pai e ele me puxou para um abraço — Que saudade, pai!

— Eu também senti, querida. — sorriu, me abraçando — Vamos entrar, sua mãe preparou sua torta preferida e o Léo está eufórico.

Eu sorri, adentrando à casa dos meus pais. O cheiro de lar e o conforto que me atingiu, era igual antes. A casa dos meus pais virou uma espécie de refúgio para mim, quando estou aqui, esqueço de todos os meus problemas de vida adulta.

Fomos direto para a sala de jantar, onde um belo café da manhã era servido. Prefiro chegar cedo quando visito meus pais, só assim, eu consigo aproveitar o dia com eles.

— Hum, cheirinho bom de café. — falei, ao sentar em uma das cadeiras da mesa.

Mamãe abriu um sorriso lindo. — Estou tão feliz que esteja aqui, querida. — cortou um pedaço da torta pra mim — Você por acaso come lá em Nova Iorque? Está tão magrinha!

— Estou bem, mãe. — peguei o prato com o pedaço de bolo — Obrigada.

Meu pai bebericou seu café. — Como estão as coisas por lá? — perguntou — Sua mãe e eu precisamos fazer uma visita em Manhattan, à tempos não vamos lá.

— Estão bem, a empresa está indo muito bem, pai. — eu disse, mastigando um pedaço de bolo — Compramos um hotel e fechamos negócio com um sócio majoritário.

— Majoritário? — meu pai estreitou os olhos, curioso.

Eu assenti. — E você não vai acreditar quem é. — o encarei e vi curiosidade em seu olhar — Jennie Ruby Kim, lembra dela?

— A do colégio interno? — mamãe perguntou surpresa — De Londres?

Assenti novamente. — Antes que vocês perguntem, sim, nós já conversamos sobre o passado e o pai dela faleceu tem uns três anos. — eu disse.

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