CAPÍTULO QUARENTA E NOVE

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— Que saudade que eu senti de casa

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— Que saudade que eu senti de casa. — eu falei, sendo amparada pelo meu pai e meu melhor amigo.

Faz dois dias desdo acidente e hoje recebi alta, porém os cuidados ainda precisam ser tomados. O médico disse que preciso continuar tomando os remédios, preciso fazer algumas sessões de fisioterapia para ajudar minhas articulações e repouso.

Estou conformada que preciso ficar alguns dias afastada do trabalho, mas isso não quer dizer que eu não tente trabalhar de casa. Gosto do que faço e não vou aguentar ficar muito tempo sem fazer nada.

Os dois homens me colocaram no sofá, deixando a muleta ao lado. Observei Jennie adentrar com a bolsa, ela conversava baixinho com a minha mãe e eu fiquei curiosa para saber o que elas conversavam.

— Filha, nós iremos passar alguns dias na nossa casa aqui em Manhattan. — meu pai disse.

O encarei. — Não precisa, pai. — gemi baixo quando Kunpimook massageou meus pés — Oh, isso é bom.

— Sei disso! — ele se gabou, com um sorrisinho.

— Querida, queremos pelo menos essa semana ficar de olho em você. — minha mãe falou, acariciando minha cabeça.

Olhei Jennie. — A Jen ficará aqui, cuidando de mim. — sorri pra ela.

As bochechas de Jennie ficaram extremamente avermelhadas, deixando-a fofa. Eu reprimi o sorriso bobo, porque meus pais e meu melhor amigo estão aqui, não quero deixar muito na cara.

— Eu vou passar alguns dias aqui, senhora Manoban, — ela falou, com vergonha estampada em sua voz — não precisa se preocupar.

— Viu só? — sorri para minha mãe.

Os olhos da minha mãe estão super desconfiados, mas eu não a julgo nem um pouco, ela sabe do que sou capaz. Quero que Jennie fique aqui cuidando de mim por alguns dias, para eu poder arrancar algumas casquinhas dela.

— De qualquer forma, estaremos na cidade. — meu pai falou.

Bambam se levantou. — Bem, eu preciso ir, tenho uma reunião agora. — disse.

— Nós também, não é querido?

Meu pai assentiu. — Sim. — me deu um beijo na testa, sorrindo — Qualquer coisa me ligue, tudo bem?

— Eu não sou mais uma criança, pai. — revirei os olhos, sorrindo pra ele.

Minha mãe veio até mim, beijando minha bochecha e direcionando um olhar malicioso, que ao mesmo tempo carregava preocupação. Eu sei que esse olhar foi sobre Jennie.

Quando os três saíram do meu apartamento e ficamos sozinhas, senti que o clima havia mudado um pouco. Jennie veio para perto de mim, ajoelhando ao meu lado e passando a mão na minha bochecha.

— Precisa de algo?

Neguei. — Estou bem.

— Está com dor? — havia muita preocupação em sua voz.

— Não muita, — dei de ombros — está suportável.

Ela assentiu. — Isso é bom. — se levantou, mas então eu puxei seu braço novamente e ela me olhou preocupada — Aconteceu algo?

— Quero um beijo.

— Boba! — me deu um selinho rápido.

— Não quero um selinho, quero um beijo! — eu falei.

Ela revirou os olhos. — Você está de repouso, Lisa, precisa descansar o máximo possível. — disse — Sabe que de beijos em beijos...

— Então vamos pra cama! — levantei as sobrancelhas.

Jennie gargalhou alto, encostando sua boca na minha, dessa vez ela demorou um pouco mais, passando a língua no meu lábio inferior. Seu hálito de café e bala de hortelã, quase me levou ao céu em questão de segundos.

— Eu vou fazer algo para comermos, — desviou do meu aperto e se levantou — você precisa se alimentar corretamente.

— Então quer dizer que tenho uma enfermeira pessoal em casa? — brinquei, rindo.

— Talvez?

— Sabe, eu já vi alguns pornôs onde as enfermeiras fazem sexo com o seu pacient...

Ela me deu as costas. — ESTOU INDO PARA A COZINHA! — gritou, correndo para o local da casa, onde eu gosto de estar.

[ • • • ]

Alguns funcionários da empresa me enviaram e-mails dizendo para eu me cuidar e recuperar, porque a sede não é a mesma sem mim. Isso realmente me comoveu, sempre optei por ser uma boa chefe, entregar simpatia aos meus funcionários, para que eles passem em diante.

A noite já havia caído faz algumas horas, Jennie me ajudou com tudo, incluindo tomar banho. Percebi que ela se controlou ao máximo para não abusar de mim, mas com a blusa colada e molhada que ela estava, bem que eu gostaria de ser abusada por ela.

Eu sorri quando vi sua figura pequena e sexy, adentrando ao meu quarto com uma tigela de pipoca no braço. Jennie está com um blusão e um shortinho de dormir, ela está muito gostosa.

— Como vou me concentrar no filme, com você vestida assim? — perguntei.

Ela revirou os olhos. — Não seja tão má comigo, quero assistir esse filme com você faz tempo. — deitou ao meu lado, se enfiando por baixo das cobertas.

— Eu vou tentar, — falei — mas não prometo nada.

— Fiz certo então de não trazer camisolas. — colocou com cuidado, uma perna por cima da minha.

Arregalei os olhos. — Não trouxe nenhuma?

— Não tem necessidade.

— Óbvio que tem! — rebati — Eu amo camisolas no seu corpo.

Jennie gargalhou. — Lisa, não podemos transar, você está esquecendo disso. — pegou um punhado de pipoca e levou à boca — Você não pode fazer muito esforço.

— Que merda! — resmunguei.

Jennie gargalhou alto, me abraçando. Ficamos praticamente coladas, enquanto assistíamos o filme. Tentei tirar algum proveito dela, mas a mulher é implacável, o que me deixa ainda mais animada.

Jennie Ruby Kim, é um enorme desafio que estou conseguindo vencer, no decorrer das semanas que estamos saindo juntas, descobri muitas coisas sobre sua personalidade e sentimentalismo. Ela é carinhosa e dócil, nem parece a Jennie que conheci à anos atrás, a Jennie que queria minha cabeça.

 Ela é carinhosa e dócil, nem parece a Jennie que conheci à anos atrás, a Jennie que queria minha cabeça

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