CAPÍTULO TRINTA E OITO

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Posso simplesmente dizer que sou a mulher mais iluminada, sorridente e satisfeita sexualmente desse lugar, mas tenho medo de me gabar demais e algo de ruim acontecer

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Posso simplesmente dizer que sou a mulher mais iluminada, sorridente e satisfeita sexualmente desse lugar, mas tenho medo de me gabar demais e algo de ruim acontecer. Sabe como a vida é, né.

Espero alguns minutinhos no banheiro, arrumando novamente meu cabelo. A porta é aberta e quando olho pelo espelho, meu sorriso morre aos poucos.

— Olá.

A encaro. — Olá.

A loira dos peitões e preenchimento labial adentra ao banheiro, sorrindo como um gavião. Ela é muito mais alta que eu nesses saltos scarpin, seu vestido colado e extremamente apertado, não a deixa sexy na minha visão.

Ela para ao meu lado, arrumando seu decote e batom. Finjo não perceber que ela se vira para mim, com os braços cruzados. Não sei quem essa mulher é, mas ela não me passa uma energia boa.

— Ela fode bem, não é?

— Como? — a encaro, confusa.

A loira sorriu cínica. — Lalisa Madelayne Manoban. — levanta uma sobrancelha — Você a conhece muito bem, não conhece?

— Isso não é da sua conta! — rebato sem paciência, voltando a encarar meu reflexo no espelho.

Ela gargalha alto. — Oh, não precisa esconder, afinal, eu sei das táticas dela.

— Que táticas? — bufei.

— Transar em lugares proibidos. — disse — Fizemos muito isso na época em que estávamos noivas.

Arregalando os olhos, eu a encarei. A loira agora tinha um sorriso vitorioso nos lábios, como se já imaginasse que eu não soubesse dessa merda. Isso não podia ser real, Lalisa nunca me disse sobre ter noivado.

— Noiva?

— Sim, nós iríamos nos casar. — fez uma expressão de choque — Você não sabia? ela não contou? — colocou a mão contra o peito, fingindo arrependimento — Oh, que maldade.

Revirei os olhos. — De qualquer forma, se terminaram, era porque não havia sentimento suficiente.

— Na verdade, havia sim, querida. — sorriu maldosa — O único problema foi aquela mulher desgraçada!

— Que mulher?

— Jennie Ruby Kim. — disse meu nome e eu prendi o fôlego — A Lisa nunca a superou, na hora do sexo sempre saia um “Jen” da sua boca, — resmungou — era horrível. Eu a queria, mas essa mulher nunca saiu de sua cabeça.

Minha aflição com alguma informação dela, dessa vez deixou meu coração quentinho. Essa mera informação me deixou com orgulho, não só pelo que ela acabou de mencionar, mas sim, pela raiva estampada em seus olhos.

— Você a odeia por isso? — escondi o sorriso.

— Odeio a existência dessa inglesa que nunca vi na vida. — ela falou.

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