CAPÍTULO VINTE E TRÊS

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— O caminho não é por aí

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— O caminho não é por aí. — eu digo, percebendo Lisa dirigir para outra direção ao invés da minha casa.

— Não vamos para sua casa, — falou — vamos para a minha. — me deu uma olhada rápida.

No restaurante, o clima entre nós ficou ainda mais quente depois de eu acabar... gozando na porra do vibrador. Lalisa parecia ainda mais de olho nos meus movimentos, como se estivesse para dar o bote à qualquer momento.

Jantamos e comemos nossa sobremesa conversando sobre outras coisas, que por sinal, eram relacionadas à empresa. Eu sei que isso deveria ser um jantar pessoal nosso, não para falarmos sobre coisas profissionais.

Senti que Lisa ficou meio incomodada por eu sempre trocar o assunto quando nos rodeava, mas eu apenas fingi demência e segui a conversa. A peguei me olhando de um jeito estranho em diversos momentos, mas fingi não notar.

— Mas porquê? — perguntei.

Ela parou no sinal e me olhou. — Quero lhe mostrar um vinho antigo que tenho, — sorriu com os olhos brilhando — sei que é uma amante de vinhos, Jennie.

— Nem disfarça. — revirei os olhos.

Lalisa gargalhou baixo. — Também comprei uma peça de queijo estrangeiro, para degustarmos.

— Rápida e sorrateira. — eu disse.

Eu sei que Lisa tem segundas e terceiras intenções, mas estou fingindo não perceber isso. Não sou boba nem burra, eu sei que ela está se segurando para não me sufocar de alguma forma, o que me deixa ainda mais instigada.

[ • • • ]

Enquanto estou sentada esperando-a sair da cozinha com as coisas, eu olho bem para seu apartamento. A brisa fresca que adentra sobre a sua varanda, a iluminação da cidade de Manhattan e o falatório, me deixam um pouco mais confortável.

Lisa mora na cobertura de um grande apartamento lindo e luxuoso, no centro da cidade, onde fica a parte mais movimentada. Pelo que percebi ela gosta muito de movimentação de pessoas, de barulho e agitação.

— Aqui está. — sua voz sooa na sala.

Olho para o lado e quase tenho um mini infarto. Lisa retirou o blazer e os saltos, ela está apenas com seu conjuntinho de calça e blusa, provavelmente mais caros que a porra de um carro luxuoso.

Sorri. — Obrigada. — peguei a taça, levei aos lábios e tomei um pouco do vinho — Hum, é bom mesmo!

— Eu avisei. — colocou o prato com pedacinhos de queijo na mesinha de centro, pegou a sua taça e sentou no sofá, um pouco distante de mim.

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