CAPÍTULO DEZOITO

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Meus nervos estavam à flor da pele, para encontrar minha melhor amiga

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Meus nervos estavam à flor da pele, para encontrar minha melhor amiga. Jisoo chega de viagem hoje e eu não vejo a hora de vê-la, abraçá-la e contar sobre tudo que aconteceu essa semana.

Acordei meio triste hoje porque sei que Lalisa já foi para a Califórnia, eu não fico tão triste porque é por uma boa causa, ver seus pais. Só estou em desânimo total porque não a verei nesse final de semana, isso me entristece.

Abri um enorme sorriso quando vi minha amiga saindo do corredor do aeroporto, ela sorriu grande quando me avistou e então, começou a correr em minha direção carregando sua mala.

Jisoo vestia uma calça jeans escura e apertada, uma blusa também escura e uma jaqueta jeans. Ela também estava com botas de salto-alto e o cabelo preto solto. Jisoo é realmente um belo colírio aos olhos e eu a amo demais.

— Que saudade! — abracei-a apertado, sentindo meu coração mais estabilizado.

Ela me apertou. — Senti sua falta!

As pessoas de fora podem achar que nossa relação passa dos limites, mas não, mesmo que pareça, não há nenhuma maldade nisso. Eu e ela somos praticamente irmãs, eu não me vejo namorando-a mesmo que fosse futuramente.

Jisoo é minha alma gêmea de amizade, ela é a pessoa que mais confio nesse mundo. Esse é um dos motivos de eu nunca namorar sério, as mulheres acham minha relação e a de Jisoo, muito estranha.

Obviamente, Lalisa é a maior parte disso, do fato de eu não conseguir me relacionar emocionalmente, mas também há Jisoo nisso. Eu não vou mudar meu jeito com ela, apenas para fazer outra mulher entrar em minha vida.

— Eu senti também. — sorri, olhando-a melhor — Uau, você está mais gostosa do que nunca.

Ela jogou o cabelo. — Sexo é bom para a pele. — se gabou, gargalhando.

— Você fez sexo? — revirei os olhos — Meu Deus, mais avançada que eu.

— Ah, sobre isso... — enganchou seu braço no meu — , que história é essa de tapas na bunda, uh? — começamos a caminhar.

Eu gargalhei. — Longa história!

[ • • • ]

Quando chegamos no meu apartamento, Jisoo tratou logo de tomar um banho, enquanto eu fiquei responsável pela comida. Preparei um belo macarrão com molho branco, uma das minhas especialidades na cozinha, então resolvi preparar para nós duas.

Jisoo saiu do banho e eu logo entrei, mesmo sendo quase duas da tarde, prefiro estar limpa para fazer as refeições. Coloquei um top bem apertado nos seios e um short super confortável, quando cheguei na sala, Jisoo estava da mesma forma.

— Sincronizadas? — sorri.

— Até nisso pensamos igual. — ela disse.

Sorrindo, caminhamos para a ilha da cozinha onde estava a comida e nos servimos. Minha boca salivou quando o cheirinho bom do meu macarrão subiu, e sem esperar muito, enfiei na boca uma garfada.

— Morta de fome. — brincou Jisoo.

Dei de ombros. — Isso ta uma delícia. — falei de boca cheia e ela me olhou feio.

— Olha a educação.

— Desculpe. — sorri, limpando o canto da boca com o guardanapo.

Jisoo comeu um pouco e me encarou. — Agora me conte tudo.

— Ela está na Califórnia, — fiz um biquinho — foi visitar os pais.

Jisoo sorriu. — Tá com saudades é, bebê? — debochou.

— Chata! — gargalhei — Eu achei que algo iria acontecer nesse final de semana. — coloquei um pouco mais de macarrão na boca, lotado de molho branco — Me enganei.

— Depois sou eu a avançada.

— Bem... não sou capaz de opinar sobre. — gargalhei e ela também.

— Me conta essa história direito dela ter batido na sua bunda.

Eu quase engasguei. — Foi muito bom, Jisoo. — eu disse e ela arregalou os olhos — Eu meio que a provoquei, e gostei disso.

Jisoo ficou atenta a cada palavra que eu dizia, ela prestou atenção e às vezes até soltava risadinhas. Só de contar sobre isso pra ela, eu já podia sentir meu corpo quente e sensível.

Lembrando da forma dominante como ela bateu na minha bunda na sala de reuniões, me instigou a querer mais disso. Não sei se aturo essa coisa de sofrer na cama, mas definitivamente, eu gostaria de experimentar algo com ela.

— Então seu plano foi por água abaixo? — perguntou, quando eu terminei de explicar à ela tudo que ocorreu durante a semana. Nos mínimos detalhes.

— Sim, eu não quero mais fazer aquilo tudo com ela. — eu disse — Lisa já sofreu demais com o assunto de passado, ela ontem mesmo me ligou bêbada dizendo que sentia muito por tudo.

Jisoo apertou os lábios. — Ela deve ter a consciência pesada sobre isso. — sua expressão ficou murcha — Tente não deixá-la pensar sobre, ela não teve culpa de nada.

Assenti. — Eu sei, só não sei se estou pronta para isso.

— Isso o quê? — Jisoo perguntou curiosa.

Baixei os olhos. — Me apaixonar novamente por ela.

— Você acha que isso pode acontecer?

— Acho. — a encarei — E se acontecer, não sei se poderei me privar.

 — a encarei — E se acontecer, não sei se poderei me privar

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