CAPÍTULO SETE

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— Obrigada por vir, senhor Park

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— Obrigada por vir, senhor Park. — aperto sua mão, assim que ele entra na minha sala.

— Fico grato que me ligou. — senta na poltrona à frente da mesa.

Sorri. — Primeiramente gostaria de agradecer por me levar a salvo para meu apartamento. — me sento na minha cadeira, avaliando-o.

— Fico feliz que pude ajudar com algo. — sua postura ficou descontraída — Conseguiu buscar seu carro?

Assenti. — Mandei um funcionário meu pegá-lo hoje de manhã. — respirei fundo — Bem senhor Park, eu quero tratar de negócios, mas antes, quero lhe fazer uma pergunta.

— Claro, senhorita Manoban.

— Quem estava no carro junto de nós ontem?

Ele se ajeitou na cadeira. — Como assim? — pareceu prestar ainda mais atenção.

— Bem, eu estava com a cabeça cheia e precisava de um drink para relaxar, — falei — obviamente eu tomei mais que um drink. — sorri, observando-o — Eu sei que estava um pouco alterada ontem, mas estou certa de que havia alguém em seu carro. E era uma mulher.

Não, a senhorita está enganada. — falou, convincente — Não que seja da minha conta, mas a senhora disse o nome de uma mulher e parecia que estava falando com ela na hora. — explicou — Eu achei meio estranho, mas sei que ser presidente de uma corporação tão grande como a Manoban Optimus, pode ser cansativo demais.

Analisei com cuidado o que ele dizia. Bem, de uma coisa ele estava certo, talvez eu estivesse tão cansada que acabei alucinando. Não escondo minha sexualidade de ninguém, afinal, eu pago minhas próprias contas, mas era estranho agir daquela forma na frente de um homem que eu fecharia negócios futuros.

Dor atingiu minha cabeça caso eu tivesse mencionado o nome de Jennie no carro, isso poderia fazê-lo procurar ela na internet e acabar descobrindo que tivemos uma longa história quando éramos jovens.

Vergonha também me atingiu por agir daquela forma na frente de Jinyoung, ele foi extremamente legal comigo e super educado, mas poderia acabar achando que sou uma bêbada que faz isso diariamente. Eu bebo alguns drinks quase sempre, mas não chego a ficar totalmente bêbada.

— Gostaria de pedir desculpas pelo meu comportamento de ontem, — eu falo cuidadosamente — isso não acontec...

— Tudo bem, Lisa. — ele agora parecia estar dizendo como amigo e não como parceiro de negócios — Você não precisa se explicar, eu não acho que seja uma bêbada. — ofereceu um sorriso fofo — Todos nós temos fraquezas, não somos de ferro. — baixou o olhar — Às vezes precisamos relaxar e o caminho mais fácil, é a bebida.

— Você está bem? — perguntei, ao sentir o clima meio estranho pairar.

— Faz quatro anos que estou limpo. — me encarou — Era alcoólatra, quase perdi minha profissão e meus amigos. — apertou o lábio — Portanto não se preocupe, eu sei bem como é estar assim.

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