CAPÍTULO OITO

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Não sei o porque de estar tão ansiosa para conhecer esse “novo” comprador anônimo

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Não sei o porque de estar tão ansiosa para conhecer esse “novo” comprador anônimo. Alguns dias já havia passado desde que falei com Jinyoung sobre isso, ele mencionou que a pessoa anônima estava disposta a falar comigo pessoalmente.

Fiquei nervosa demais por isso e nem entendo o porque, meu corpo e cérebro estavam ansiosos demais. Acabei falando com meus pais que iria sem falta à casa deles no final de semana que viria ou no outro.

Minha mãe ficou bem triste, mas quando eu disse ao meu pai que estava bem ocupada na empresa, ele entendeu e com isso, mamãe também. Eu os amo demais, mas preciso cruzar uma cidade inteira para ir visitá-los.

Não estou reclamando, afinal, eu posso fazer isso com meu jatinho particular, porém eu realmente estou lotada de trabalho. Preciso fechar dois acordos ainda essa semana, uma compra milionária e ainda por cima tem essa reunião que anda me consumindo.

Quando eu disse ao meu pai que gostaria de ser a próxima presidente na empresa, eu imaginei que seria bastante coisa para carregar. Estou acostumada, faço isso à anos, mas às vezes me pego pensando sobre outras coisas.

Não pretendo me casar, mas casos de apenas uma noite só, não me deixam muito satisfeita depois. Fico triste de estar tão longe dos meus pais também, eles moram na Califórnia e eu preferi vir para Nova Iorque.

Passo o olho no meu relógio pela milionésima vez, e nada dessa pessoa chegar. Preparei um grande discurso educado caso um homem de cinquenta e poucos anos apareça e tente me jogar piadinhas. Mesmo que essa pessoa ocupe ações majoritárias no futuro, não vai conseguir a cadeira da presidência mesmo.

Uma mensagem apita no meu celular, o pego e vejo que é minha melhor amiga dizendo para almoçarmos juntas. Eu digito rapidamente para ela que vou almoçar com o comprador anônimo, e ela digita algo que me faz rir.

— O que é tão engraçado?

Eu arregalo os olhos, quase deixando meu celular cair. Essa voz. Subo meus olhos encontrando uma roupa caríssima com a logo de uma marca que achei nunca mais ver na vida assim.

— Je-Jennie? — estou em choque.

O sangue provavelmente sumiu do meu rosto, me sinto gelada demais. Minhas mãos soam e meu coração está batendo freneticamente no peito, eu abro a boca diversas vezes para dizer algo, mas nada sai. Perdi a voz.

Ela sorri fraco, puxando a cadeira e sentando. Isso não pode estar acontecendo, não é real, nada disso é real. Ela retira o blaze cinza de cima dos seus ombros e o coloca atrás da sua cadeira, me deixando ainda mais assustada.

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