CAPÍTULO CINCO

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O aeroporto está movimentado enquanto espero minha melhor amiga sair pelo corredor

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O aeroporto está movimentado enquanto espero minha melhor amiga sair pelo corredor. Rosé chega hoje de viagem e eu estou com tanta saudade dela, que chega a doer um pouco.

Percebo uma morena com um vestido colado que mais parece uma camisinha do que um tecido, me encarando firmemente à alguns metros de distância. Talvez seja pela minha roupa, ou porque obviamente tenho um charme natural.

Não estou querendo me gabar ou encher meu ego, mas até mesmo meus pais dizem que tenho um charme natural, é como flertar sem perceber. Quando saio para bares, eu nunca vou em alguém, as pessoas que vêm até mim.

A maioria mulheres, é claro.

Normalmente uso terninhos e vestidos sociais por conta do meu trabalho, mas hoje, estou vestindo algo mais casual. Não vou para a empresa hoje, resolvi tirar o dia de folga e passar com minha melhor amiga.

Jeans skinny com alguns rasgos no joelho, uma blusa verde de mangas compridas soltas e um tênis branco confortável. Resolvi também prender meu cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça, mesmo que o clima de Nova Iorque esteja fresco.

Abro um enorme sorriso quando vejo a loira alta de pernas meio curvadas, correndo sorridente na minha direção. Eu faço o mesmo, corro até ela com meus braços abertos.

Rosie! — abraço-a forte — Que saudade!

Escuto sua risada. — Não mais que eu, Lice.

Rosé e eu temos apelidos próprios para nossa amizade, eu a chamo de “Rosie” e ela me chama de “Lice”, é extremamente fofo e íntimo. Além de Rosé e Bambam, apenas meus pais tem um apelido para mim. Não gosto de dar muitas intimidades com pessoas de fora.

— Você está ótima. — a observo dos pés à cabeça.

Ela sorriu graciosa. — Você que está fazendo sucesso, uh. — aponta com o queixo para trás de mim.

Me viro para observar o que ela indicou e vejo a morena com vestido de camisinha, sorrir de lado pra mim. Ela acena levemente com a cabeça e eu faço o mesmo, oferecendo meu sorriso de ladino.

Rosé me dá um tapa no braço. — Sua pervertida, — engancha seu braço no meu, nos fazendo caminhar — vamos antes que você faça uma rapidinha com a morena no banheiro do aeroporto.

— Eu não faria isso! — fingi surpresa.

Minha amiga gargalhou alto. — Oh, com toda certeza você faria. — continuamos a andar para o estacionamento do aeroporto — E não acho que seria rápido, conhecendo bem você.

[ • • • ]

— Obrigada. — agradeci ao garçom, que sorriu grato.

— Toma, isso é pra você. — Rosé estendeu uma nota de cinquenta dólares pra ele, que arregalou os olhos.

— Mas geralmente a caixinha é só quando o cliente vai embora.

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