CAPÍTULO TRINTA E SEIS

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— Nossa, você está linda! — seus olhos me varreram dos pés à cabeça

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— Nossa, você está linda! — seus olhos me varreram dos pés à cabeça.

Eu sorri satisfeita, me sentindo realmente linda. Coloquei um vestido vermelho paixão longo de tecido fino, que consistia no busto em formato de canoa, mangas compridas e uma linda fenda na perna direita.

No cabelo, resolvi fazer cachos fofos e o deixei completamente solto. Meus sapatos são da mesma cor que o vestido, e sim, eu adoro usar vermelho, simboliza não só uma cor muito quente, como paixão, desejo. Uma mulher de vermelho, está pronta para enfrentar tudo e todos.

— Obrigada. — eu sorri, avaliando-a dos pés à cabeça — Você também está linda!

Ela sorriu. — Obrigada.

Lisa está vestindo um macacão preto brilhante, com alcinhas e que valoriza muito bem o seu decote. Seu cabelo preto grande e grosso, está preso em um alto rabo de cavalo.

Eu não consegui olhar para Lisa e não lembrar dos momentos que estamos vivendo juntas, não entramos em um relacionamento, mas quem disse que precisamos de algum rótulo para comprovar algo? não precisamos!

— Estou quase desistindo desse evento, pegando você e levando-a para o meu apartamento. — diz.

Fecho a porta do meu apartamento. — Pense nos pequenos animais, Lalisa. — engancho meu braço no seu.

[ • • • ]

O caminho até o local do evento foi uma luta, já que ao invés de dirigir, Lisa chamou o motorista da empresa e com isso, ela foi o caminho todo tentando de alguma forma, me acariciar nos lugares certos.

Precisou sim do meu autocontrole, da minha capacidade mental para não deixar ela colocar um dedo em mim ou até mesmo a boca. Lisa sabe me manipular nesse quesito, mas eu fui muito forte.

O motorista parou em frente à porta da enorme mansão onde está acontecendo o evento, um homem abriu a porta de Lisa e ela me olhou, me depositou um beijo e saiu, me estendendo a mão para que eu fizesse o mesmo.

Agradecendo, eu entrelacei seus dedos nos meus e caminhamos para dentro da mansão. Havia muitas pessoas, a maioria da alta sociedade. Nossa presença chamou muita atenção, quando pisamos dentro da casa, todas as cabeças foram viradas em nossa direção.

— Devemos afastar nossas mãos? — sussurrei, nervosa por perceber alguns olhares maldosos.

— Nem pense nisso. — rosnou, apertando seus dedos nos meus — Você é minha acompanhante essa noite e ninguém tem nada a ver com a nossa vida.

Assentindo em silêncio, caminhamos até um homem que sorriu simpaticamente em nossa direção. Ele é bem alto, musculoso, tem cabelos escuros e grandes, um piercing na sobrancelha e um olhar de queimar qualquer um.

— Lisa!

— Jaebom! — o abraçou — Quanto tempo, hein?

Ele sorriu cafajeste. — Sabe como é, as mulheres do caribe me intimam! — olhou para mim — Essa deve ser a famosa Jennie Ruby Kim, certo?

— Famosa eu não sei, mas o nome está correto. — brinquei, apertando sua mão.

— Sou Lim Jaebeom, — levou minha mão até sua boca e a beijou — ao seu dispor.

Eu ri. — Obrigada, mas eu não curto homens.

— Isso é uma pena, — murchou — eu poderia te mostrar a galáxia.

Lisa revirou os olhos, rindo. — Pode deixar que eu já faço isso com ela. — agarrou minha mão — Onde está seu pai?

— Por quê prefere meu pai do que eu? — levantou uma sobrancelha.

— Porque é com seu pai que tenho negócios! — ela respondeu.

— Mas sou seu amigo de infância! — fingiu estar indignado.

Lisa revirou os olhos pra ele. Eu só sabia rir da situação, Jaebom é um ótimo cara para brincadeiras e descontrair, ele nos deixa a vontade e é super simpático. Gosto de pessoas agradáveis como ele, pessoas secas demais, me deixam irritada.

Senti que alguém estava nos observando, então virei para o lado e vi uma mulher de cabelos loiros enormes, nos olhando. Ela levantou uma sobrancelha pra mim, e eu fiquei sem entender absolutamente nada.

A mulher é linda na real, mas aquilo tudo foi feito à base de cirurgias. Ela tem preenchimento labial, silicone nos seios e na bunda, unhas afiadíssimas e uma bela cara amarrada na minha direção.

— Vem Jen, vamos!

Lisa não havia percebido sobre a mulher, mas algo em minha mente pensou sobre ela ser alguém do passado dela. Não gosto de pensar em quantos pessoas minha ex já foi pra cama, mas a contar por sua vida sexualmente ativa, devem ter sido muitas.

Fomos em direção à um grupo de homens de terno, que são mais velhos. Lisa passou um braço pela minha cintura e eu fiquei feliz por isso, ela não queria esconder de jeito algum que estamos saindo ou algo do tipo.

— Boa noite, senhores. — minha ex os cumprimentou elegantemente.

O de cabelo castanho sorriu. — Lalisa, que ótima presença a sua! — deduzi que fosse o pai de Jaebom, pela simpatia. Ele abraçou Lisa e me encarou — Olá, jovem moça.

Sorri. — Olá senhor, é um prazer conhecê-lo. — apertei sua mão.

— Caramba, que educada. — sua satisfação me fez sorrir — Tem razão Manoban, você fez uma bela escolha.

Minha ex me olhou por um momento, no fundo dos olhos. O clima entre nós duas ficou tão bom essas últimas semanas, que eu desejei que nunca acabasse. Lisa apertou meu corpo ao seu lado, em uma forma de possessividade que me instigou.

— Sim, eu fiz. — ela disse ainda me olhando.

Eu sorri pra ela, acariciando sua nuca com a ponta das minhas unhas. Todo o vazio de anos atrás agora parecia preenchido, e eu sabia muito que era por conta dela. Lisa dava luz à minha vida, e eu não queria que essa luz fosse embora nunca.

 Lisa dava luz à minha vida, e eu não queria que essa luz fosse embora nunca

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