CAPÍTULO QUARENTA E SETE

9.3K 1K 464
                                    

— Que bagunça é essa? — Jisoo perguntou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Que bagunça é essa? — Jisoo perguntou.

— É a imprensa! — Rosé respondeu, tentando passar com cuidado de carro — Eles já sabem que a Lisa sofreu um acidente, querem alguma nota para colocar nos jornais de fofoca.

Encarei-os. — A Lisa é bem importante para a América mesmo, — arregalei os olhos quando um repórter quase caiu por cima do carro — olha a quantidade de repórteres!

— Lisa mexe muito na indústria de dinheiro aqui no país. — ela disse e eu já sabia, a julgar pelos relatórios que leio diariamente.

Por mais que eu devesse estar super nervosa porque seria a primeira vez que encararia os pais dela, eu ainda estava muito preocupada se Lisa está realmente bem. Na minha cabeça pensante, o médico pode estar escondendo algo.

Não consegui pregar o olho durante a noite, tudo que eu pensava estava girando em torno dela. Nossos amigos disseram que a culpa não é minha, mas eu não deveria ter dançado com aquela mulher, ela deve ter achado que eu acabei dando mole pra ela.

Quando conseguimos passar pelo mar de repórteres e estacionamos, saímos do carro e caminhamos em direção ao hospital. Meu coração está acelerado de um jeito estranho, estou prestes a encontrar seus pais e a única coisa que posso dizer, é “desculpa”.

Jennie! — Bambam sorriu, assim que me viu. Ele me abraçou forte, beijando o topo da minha cabeça.

— Alguma notícia dela?

Ele negou com a cabeça. — Mas sabemos que ela ainda está em observação.

— São os pais dela? — olhei para os dois mais velhos ali, que conversavam com Rosé.

— Sim, Marco e Stella Manoban. — Kunpimook respondeu.

Stella é uma mulher linda, conservada para sua idade e tem o sorriso que lembra o de sua filha, já Marco parece ser mais fechado, porém tem os mesmos olhos da mulher que roubou meu coração.

— Eles querem conhecê-la.

O encarei. — Estou nervosa!

— Você consegue, Nini. — Jisoo apertou meu ombro — Confiamos em você!

Criando toda a coragem do mundo, eu caminhei até eles que automaticamente pararam de conversar com Rosé, para me olharem. Os olhos questionadores do senhor Manoban quase me fez correr dali, mas o inusitado aconteceu.

Fui pega de surpresa quando Marco Manoban me puxou para um abraço apertado, eu o abracei também, começando a chorar por isso. Achei que seria rejeitada principalmente por ele, mas vejo que nem todos os pais são como o meu era.

— Eu sinto muito pelo que você passou, querida. — ele disse afagando meu cabelo.

Funguei as lágrimas. — Obrigada, senhor Manoban!

Quando ele me soltou e enxugou as lágrimas que caíam pelas minhas bochechas, a senhora Manoban foi a que me abraçou. O conforto de mãe que ela me passou, foi o suficiente para eu dizer as palavras.

— Eu a amo! — sussurrei — Eu não posso ficar sem ela, nunca mais!

Afagando minhas costas, disse: — Eu já sabia, querida. — se afastou o suficiente para olhar diretamente nos meus olhos — Nada vai dar errado, ela ficará bem e você poderá dizer isso à ela pessoalmente.

— Eu sei, — funguei novamente, sorrindo para ela — a senhora é incrível. — olhei para o pai dela — Vocês dois são maravilhosos!

— Tenho certeza que minha filha fez a escolha certa. — o senhor Manoban, disse.

Sorri em meio a lágrimas. — Quero agradecer vocês por tudo que fizeram por mim no passado, eu não tenho palavras suficientes para isso! — peguei a mão dos pais de Lisa — Obrigada por cuidarem dela todo esse tempo.

— Está tudo bem, querida. — Stella sorriu, apertando minha mão.

[ • • • ]

Já era quase onze da manhã e nada sobre a visita, eu já estava começando a me preocupar. Os pais de Lisa ficaram ao meu lado todo instante, me apoiando e dizendo que tudo daria certo. Eles também me convidaram para passar alguns dias na Califórnia, com Lalisa.

Eu não sei nem expressar o quão agradecida e feliz estou por eles não me odiarem, eu falei absolutamente tudo que aconteceu ontem, e eles ressaltaram que não foi minha culpa, que acidentes acontecem.

— Olá, pessoal. — o médico chegou, com um sorriso contagiante — Vamos?

Todos nós nos levantamos, mas o médico disse que só poderia entrar dois por vez. Ele também avisou que ela ainda está desacordada e está dessa forma graças aos remédios.

Optamos em coletivo que seus pais fossem primeiro, e eu por último e sozinha, precisava desse tempo. Minutos atrás de minutos se passaram, até que chegou a minha vez de ir. Senti meu coração extremamente chateado e preocupada enquanto caminho para a sala.

— Lisa. — meus olhos encheram de lágrimas quando a vi deitada, inconsciente na maca.

O médico me deixou sozinha por alguns poucos segundos e eu aproveitei para olhar melhor pra ela. Me aproximando da maca, eu quis tanto tocar sua mão, mas contive essa enorme vontade. Lágrimas começaram a deslizar pelas minhas bochechas, não pude conter o choro leve.

— Eu sinto muito, amor. — sussurrei, levando minha mão ao seu cabelo, mas parei no meio do caminho — Eu fui uma burra por não falar pra você antes, mas eu sinto que devo dizer ou então sufocarei. — funguei as lágrimas, abaixando a mão — Eu te amo, Lisa. Te amo tanto, desde que éramos jovens. — sorri — Sei que não está ouvindo, mas eu te amo e não posso mais esconder ou reprimir esse sentimento.

Eu estou ouvindo..., Jennie. — Lisa disse, com a voz fraca e os olhos ainda fechados.

 — Lisa disse, com a voz fraca e os olhos ainda fechados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
YOU ARE MINE?Onde histórias criam vida. Descubra agora