CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

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— Vocês não transaram? — Bambam pergunta, mexendo em um objeto de vidro da minha mesa — Achei que você fosse a porra da ninfetinha perto dela

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— Vocês não transaram? — Bambam pergunta, mexendo em um objeto de vidro da minha mesa — Achei que você fosse a porra da ninfetinha perto dela.

— Alguém já o mandou para o inferno hoje? — brinquei, sorrindo.

Ele tombou a cabeça para o lado. — Ainda não, babygirl.

— Conversamos muito, e namoramos também. — me acomodei na minha cadeira — Não houve nada sexual além de mãos bobas aqui e ali.

— Seu rostinho está mais iluminado. — meu melhor amigo fala, satisfeito.

Sorri. — Estou com medo de acabar criando expectativas e cair de um penhasco. — suspiro pesadamente — Não quero ter um coração partido, mas Jennie anda mexendo muito comigo ultimamente.

E era uma completa verdade. Desde que Jennie e eu começamos a flertar sem ressentimentos, senti algo dentro de mim mudar. Não sei se estou me apaixonando por ela, mas não quero criar expectativa demais com isso.

Jennie sempre foi o típico de garota desejada por todos ao seu redor, sempre sofreu muito com a homofobia de seu pai e com isso, acabava descontando em Deus e o mundo sua raiva.

Eu a levei para jantar porque queria passar um tempo sozinha com ela, sem problemas do passado ou algo do trabalho. Desde que ela entrou de sócia na minha empresa, nossa tensão sexual se elevou de forma master.

Sempre que ela está por perto, posso sentir sua áurea feminina exalar. Amo o jeito com que Jennie se comporta, ela é totalmente sexy em um momento e no outro, é alguém super tímido que me dá vontade de cuidar.

— Acha que vocês podem ter um relacionamento?

— Eu não sei Bambam, sinceramente não sei. — respiro fundo — Não quero pressionar, mas não posso oferecer um casamento à ela.

Ele ri. — Estamos em outro século amor, relaxe um pouco. — assume uma postura meio rígida — Seus pais sabem que ela voltou para sua vida? — pergunta receoso.

— Mais o menos, mas se caso isso andar, quero levá-la até a Califórnia para conhecer meus pais. — falei — Eles nunca a conheceram realmente.

— Eu quero conhecê-la! — ele sorriu animado — Trabalhamos na mesma empresa e nunca nos encontramos nem mesmo no elevador.

Eu sorri. — Tudo bem. — apertei o botão do telefone — Jihyo, peça à Jennie para vir até minha sala, por favor?

Sim, senhorita Manoban. — ela responde.

Eu revirei os olhos pela forma como Jihyo me chamou, mas deixei passar porque ela preferia assim, era mais “formal” de acordo com ela. Observei com os olhos estreitos, meu melhor amigo abrir minha nova garrafa de martini e beber um pouco.

Ele mandou um beijo no ar pra mim, mas eu gesticulei que iria cortar seu pescoço. Não demorou muito para que uma batida chamasse nossa atenção e quando ela adentrou em minha sala, eu prendi o fôlego.

— Oi, mandou me chamar? — me olhou e logo depois, olhou Bambam.

— Meu Deus! — meu melhor amigo balbuciou — Eu com toda certeza levaria essa beldade para conhecer meus pais!

O fuzilei com os olhos quando ele foi até Jennie e beijou sua mão, fazendo-a rir. Ciúme bobo me atingiu, mas eu não precisava me preocupar com nada, afinal, Bambam é meu melhor amigo e Jennie não curte homens.

Meus olhos se voltaram para o tubinho cinza apertado que ela está usando. Ela está vestindo um tubinho de alças, que está valorizando seus seios e sua cintura. Jennie está bem sexy dessa forma, e eu odeio Bambam por estar aqui nesse momento.

— A Lisa falava muito de você na Inglaterra. — ela disse, sorrindo.

Ele me olhou. — Ela não vive sem mim. — mandou um beijo no ar — Venha, vamos sentar!

— Bambam, estamos no expediente. — levantei a sobrancelha.

Ele sorriu sapeca. — Você não vai me demitir por isso. — piscou, voltando a encarar Jennie — Nossa, minha amiga realmente tem bom gosto.

— Ah, que isso. — ela sorriu, me olhando — Talvez eu que tenha um ótimo gosto.

Seus olhos assumiram uma quentura enorme, que me contagiou. Enquanto ela e Bambam conversavam, meus olhos ficavam apenas nela, observando-a cautelosamente. Seus movimentos e respostas foram super trabalhados, como se ela já esperasse esse interrogatório.

Jennie me olhava quase à todo momento, como se esperasse que eu a observasse. Senti uma enorme vontade de debruçá-la na minha mesa e dar uns belos tapas no seu traseiro, mas meu amigo não parava de falar.

— O que você faria se a Lisa te pedisse em namoro, Jennie? — Bambam perguntou.

Eu quase cai da cadeira. — BAMBAM!

— Namoro? — ela me olhou desconfiada.

Levantei as mãos em rendição. — Eu juro que não falei nada!

— Tudo bem. — ela encara meu melhor amigo — Eu não sei como reagiria, essa é uma pergunta particular demais. — desviou o olhar, envergonhada.

Me levantei. — Kunpimook, você tem muito trabalho, certo? — sorri nervosa — Pode ir!

Meu melhor amigo sorriu, porque acabou percebendo a forma como ela reagiu. Se tinha uma pessoa que sabe ler muito bem alguém, essa pessoa é Kunpimook Bhuwakul. Odeio admitir, mas ele é foda nessa questão.

— Tenham uma boa foda! — ele sussurrou, piscando pra mim.

Eu estreitei os olhos para ele, mas não consegui esconder o sorriso. Encarei Jennie que parecia meio pensativa com o que ele acabara de falar.

— Desculpe por isso, — apertei a boca — às vezes ele é inconveniente.

Ela sorriu. — Está tudo bem, eu só fui pega de surpresa.

— Entendo. — assenti — Desculpe novamente por isso.

Ela se levantou. — Não precisa se desculpar, bem,... — respirou fundo — precisa de mais alguma coisa?

Sim.

Não.

Ela assentiu, mas continuou parada em frente à minha mesa. O clima parecia frio demais e havia vergonha ou constrangimento entre nós duas.

— Eu vou indo, — disse baixo — se precisar de algo, me chame.

Eu assenti, olhando-a caminhar até a porta. Novamente me senti uma idiota por deixá-la ir assim, eu precisava ter coragem assim como tenho coragem na hora do sexo.

— Jennie, espera!

Ela olhou pra mim. — Sim? — seu peito subiu e desceu rápido.

— Você está no seu período? — perguntei e ela negou com a cabeça — Então eu preciso sim, — sussurrei — preciso de você.

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