Capítulo 13

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Oiie!

Espero que gostem!

Bjs
Lu
😘

Pov Ana

Eu mal pude acreditar quando eu o vi. Era ele. Bem ali na minha frente a poucos metros de distância de mim. Era a segunda vez só hoje que a vida o colocava em minha frente. Será que era um recado do destino?

Christian me encarava sem nada dizer. Seus olhos indecifráveis eram como imãs, eu não conseguia desviar os olhos dele. Eu queria abraça-lo, mas sabia que eu não podia fazer isso.

Tentei conter a emoção que estava sentindo ou ao menos disfarça-la, mas honestamente nunca tive esta habilidade. Tinha plena consciência das lágrimas grossas e pesadas que se formava em meus olhos.

O silêncio dele estava me deixando a cada segundo mais nervosa. Pensei em dizer algo, mas de repente ele deixou a sala.

Meu peito apertou. Ele não queria me ver. Ele tinha nojo de mim! E eu podia culpa-lo? De jeito nenhum. Eu também tinha o mesmo sentimento em relação a mim.

O parceiro dele, Elliot, saiu atras dele e eu fiquei ali parada sentindo a dor da rejeição. Sem conseguir entender muito bem porque doía tanto.

Quando Elliot o trouxe de volta eu não tive coragem de olhar para ele. Me senti suja, era como se ele pudesse ver toda a nojeira que vivo tatuada em meu corpo.
E além do mais ele tinha deixado bem claro de que não me queria ali. Tentei arranjar uma desculpa para sair daquele lugar o mais rápido possível, mas Elliot insistiu que eu ficasse.

Com muito esforço consegui ser profissional o suficiente pra conduzir a entrevista mesmo sentindo meu corpo inteiro tremer pelo nervosismo. Dei graças a Deus quando acabei com as perguntas.

— Nós podemos conversar, Anastasia? — perguntou ele com a voz rouca.

— Não acho que seja uma boa ideia. — respondi enquanto tentava fechar minha bolsa, mas meu nervosismo era tanto que eu mal conseguia controlar meus dedos.

— Por favor, Anastasia. — sua voz era calma e suplicante.

— É Ana, só Ana. — respondi um pouco mais irritada do que eu deveria.

Christian contorna a mesa e para em frente a mim. Meu corpo se arrepia com a proximidades. Outra vez vem a vontade de toca-lo, de sentir seus braços ao meu redor como naquela noite na praia, mas resisto e me mantenho parada evitando o olhar para ele.

— Você está bem? — ele segura meu rosto e me encara com seus olhos cheios de preocupação.

— Estou. — minto, para o meu bem e o dele.

— Você fugiu. Eu fiquei tão preocupado com você.

— Christian, aquela noite foi um erro. Um erro muito grande de minha parte. Eu não devia ter te contado nada do que eu te contei e muito menos eu tinha que ter adormecido ao seu lado.

— Ana eu...

— Por favor, esquece aquilo que aconteceu na praia, pelo seu bem. — tento conter a emoção que ameaça me dominar.

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