Capítulo 31

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Oie

Bora com o nosso segundo capítulo da maratona.

Espero que gostem!

Bjs
Lu
😘

Pov Grey

A cada instante eu tinha mais certeza de que algo estava muito errado aqui dentro e eu preciso descobrir. Levantei da cadeira em um salto decido a achar respostas. A passos firmes, segui então para a sala de Edgar. Elliot me seguia sem entender nada.

— Bom dia, chefe. Podemos entrar?

— Oh Grey, Elliot, tão cedo por aqui. Entrem claro! — disse ele em tom simpático, simpático demais para meu gosto.

— Nós gostaríamos de saber se já temos algo sobre a morte do Fábio.

— Nada, rapazes! Infelizmente não havia nem uma digital, nem uma pista do que possa ter acontecido. Infelizmente vamos ter que arquivar o caso por falta de provas.

— Mas e o laudo da balística? — questionou Elliot

— Nada relevante também. O disparo foi feito por uma 9mm. Provavelmente a própria arma dele. Aqui, dê uma olhada.

Sinto os olhos de Elliot em mim nesse momento, mas me mantenho firme e indiferente. Pego o laudo e leio com toda calma e atenção. Não é mesmo que vi na sala da perícia. A arma que consta nesse é outra.

— Talvez aquela sua namorada não seja tão inocente assim, Grey.

— Se você tem esse pensamento por que arquivar o caso, senhor? — indago.

— Você vai dar queixa de alguma coisa? — Ele apoia as mãos na mesa e me encara. — Sua casa não foi invadida, aparentemente você não relatou sumiço de nada a não ser uma mulher que ninguém sabe o nome.

Fico sem resposta, na verdade procurando respostas no olhar do meu superior, mas nada.

— O caso está encerrado por falta de provas Grey. O corpo de Fábio deve ser liberado a tarde para a família providenciar o funeral. Outra coisa, o caso do tráfico vai ficar com Marcelo e Renato. Eu preciso que vocês cuidem desse aqui. Assinto sem dizer nada.

Ele nos passa uma pasta. Quando abro vejo que se trata de um sequestro.

— Essa é a filha de um grande empresário, amigo meu por sinal. E eu quero os melhores à frente das buscas.

— Claro. Pode deixar com gente. Com licença. — digo e deixo o escritório de Edgar seguido por Elliot.

— Vai pra a cafeteira e me espera. Preciso confirmar uma coisa e já te encontro lá. — Elliot concorda com um aceno e sai.

Fui direto para o necrotério. Precisava da última prova para confirmar o que estava acontecendo.

— Olá, bom dia colega. Eu preciso pegar uma chave da minha casa que ficou com os pertences de Fábio.

— Só um instante.

O policial responsável sai e pouco depois retorna com a caixa com os pertences do Fábio.

Usando um lenço para não deixar digitais abro a caixa e lá está ela a arma dele. Uma 9mm.

— Feito, amigo. Encontrei aqui. — mostro a ele minhas próprias chaves.

Ao sair dali não vou para minha mesa, sigo na direção da saída. Preciso falar com meu parceiro e agora mais do que nunca tenho a certeza de que aqui não é seguro.

A duas quadras dali Elliot me espera na cafeteira conforme combinado. Ele está sentado em uma mesa ao fundo, mais discreta.

— Um expresso duplo por favor. — pedi a garçonete assim que me acomodei.

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