Capítulo 33

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Oi amores, tudo bem?

Chegando com mais um capítulo da nossa maratona.

Espero que gostem!

Bjs

Lu 
😘

Pov Ana

Não sei quanto tempo faz que estou nesse lugar, não faço ideia se é dia ou se é noite. A única coisa que sei é que não aguento mais. Desde que Jack me tirou do sítio fui jogada neste lugar frio e escuro sem água e sem comida. Amarrada como se eu fosse um animal. Os gritos agoniados de Taylor se misturam aos meus a cada surra, a cada nova tortura.

Perdi as contas de quantas vezes roguei a Deus que me deixasse morrer. Que por um milagre um raio me atingisse e acabasse com todo esse tormento.

— Cheguei querida! — Jack abre a porta de supetão e eu pulo com o susto — Sentiu saudades?

Me encolho em um canto da sala acuada. Abraço minhas pernas e espero pelo primeiro golpe. Jack me ergue pelos cabelos, mas dessa vez não grito e nem choro. Já não tenho mais forças.

— Não se preocupe vagabunda que eu não vou te bater, não agora pelo menos. Eu vim apenas para te dar uma linda notícia. A essa hora o bundão do seu namoradinho e o traidor do Taylor já devem ter encontrado com Deus. Ou talvez o diabo, não é meu amor. Quem é que vai saber. — sua boca nojenta roça meu rosto.

— Não! — sussurro sentindo as lágrimas rolando por meu rosto.

Ele não pode ter feito isso.

— Oh sim! E sabe porque sua maldita vagabunda? Por sua culpa. Você os matou.

— Jack eu imploro, não faça nada com eles. Eu estou aqui, faça o que quiser comigo.

—Oh Anastasia, pode apostar que eu farei o que eu quiser de você. Você vai pagar! Vai pagar muito caro por tudo que me fez perder.

Jack me solta e caio no chão, fraca demais para continuar de pé. Me arrasto com dificuldade e me encolho abraçando as minhas pernas outra vez.

— Sabe Anastasia, eu nunca tive a intenção de me casar, mas a sociedade estava cobrando demais uma esposa e eu precisava manter meus negócios em segurança, então atrai você. Achei que seria a mulher perfeita. Bonita, ingênua e burra o bastante para não me causar problemas. E no início você cumpriu direitinho o seu papel, mas aí aquele infeliz cruzou o nosso caminho e você começou a se meter onde não devia. — ele puxa meu rosto e aperta.

— Eu perdi dinheiro, muito dinheiro por culpa sua e daquele merda.

Ele me empurra com força e bato cabeça. Jack me chuta no estômago várias vezes. Choro em silêncio, sem força para gritar.

— Então você....

— Sim Anastácia, tudo aquilo que vocês descobriram é meu.

— Meu Deus você é um monstro. Como você pode?

— Negócios querida! Fazer o que? — debocha ele erguendo as mãos — O dinheiro é fácil e afinal de contas e tão fácil de enganar idiotas com você.

— Você não vai ficar impune. O FBI já está atrás de você, eles vão te pegar. — digo e Jack solta um gargalhada.

— O FBI? Sério isso? Você pode chamar quem for querida NINGUÉM ME PEGA. Eu tenho todos eles aqui na palma da minha mão. Sabia que o chefe do seu namoradinho é um primo distante?

Ele está blefando, não pode estar falando sério. Então me lembro de todas as vezes em que Christian e Elliot disseram que Jack parecia sempre saber de cada passo que davam.

— Pela sua carinha já entendeu, não é? Eu não nasci para perder Anastácia.

— Senhor. — um homem está parado na porta, Jack se vira e o encara sem dizer nada. — Nós tivemos um problema.

— Fale de um vez.

— Taylor foi encontrado dias atrás e levado no hospital. Está vivo, mas em coma.

— Porra! Mas será que vocês não fazem merda nenhuma direito? Eu tenho que resolver tudo.

— Tem mais.

— FALA!

— O Polical sobreviveu. O tiro acabou pegando de raspão.

— Aahh! — Jack solta um grito e em fração de segundo meu corpo é arremessado longe por conta de um soco no rosto.

— A culpa é sua!

Com dificuldade ergo a cabeça e vejo Jack ligando para alguém.

— Como você não me avisa que aquele infeliz está vivo? — grita Jack — Não me interessam as suas desculpas.  Acabe de uma vez por todas com aquele idiota e o panaca do parceiro dele. — ele escuta por um instante o que a outra pessoa diz. — Não, não é seguro. Eu vou sair do país — ele torna a ouvir — Não, ela vai comigo. Lá eu decido o que fazer com ela. Quem sabe a vadia não me render alguma grana.

Não, não, não! Ele não pode fazer isso.

— Vamos, hora de arrumar as malas. A gente vai passear.

Obrigada por lerem!

Deixem suas estrelinhas!

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