Capítulo 37

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Oi amores, chegando com mais um capítulo.

Espero que gostem!

Bjs
Lu
😘

Pov Ana    

— Eu vou sair do país — ele torna a ouvir — Não, ela vai comigo. Lá eu decido o que fazer com ela. Quem sabe a vadia não me render alguma grana.

Não, não, não! Ele não pode fazer isso.

— Vamos, hora de arrumar as malas. A gente vai passear.      

As palavras de Jack ecoavam em minha mente enquanto ele me arrastava por aquele lugar horrível em direção a saída.

Meu corpo dolorido tremia e eu não fazia ideia se era por eu estar fraca demais ou se era só o meu medo. Por outro lado, saber que Taylor e Chris estavam bem era um alívio.

— Ande logo sua vagabunda de merda!

Jack me empurra, me desequilibro e caio no chão. Quando tento me levantar, tudo gira ao meu redor e minhas forças faltam.

— Vamos! — ele me ergue pelos cabelos e eu grito de dor.

— Por favor Jack, eu não me sinto bem?

— Não se sente bem? — questiona ele apertando meu queixo. — Eu tô pouco me fodendo se você tá sentindo bem ou mal. Agora entra na merda desse carro ou eu mesmo te coloco nem que seja em pedaços. Jack torna a me empurrar contra o veículo. Meu estômago embrulha e acabo vomitando.

Ele solta uma gargalhada.

— Não! Você não fez isso.

A voz de Jack soa mais ameaçadora ainda. Limpo meu rosto com as costas, mas não ergo o olhar para ele.

— Você tinha uma única utilidade quando me casei com você e nem para isso você serviu.

Ele se aproxima com passos lentos.

— E agora você ta grávida. Daquele merda! — ele grita ao mesmo que chuta minha barriga e eu grito pela dor absurda.

— Não! Eu juro que não estou grávida.

Ele está completamente louco. Não tem como eu estar grávida. Não daria tempo.

— Mais uma vez você estragou os meus planos, maldita. — outro chute me atinge — Pois agora eu vou matar você, desgraçada.

Jack me ergue do chão pelos cabelos. Cada parte de mim dói e por mais que eu queria lutar, possibilidade de morre e acabar com toda essa dor me soa como um alívio.

— Senhor... — um capanga o chama — Estamos seguindo o nosso homem. Ele está no cemitério nesse momento.

— Que irônico não, se agentezinho de merda está exatamente no lugar que eu vou manda-lo. — Jack diz maquiavélico.

— Nossos homens já estão no local aguardando sia permissão para agir, senhor.

— Não façam nada. Diga que esperem. Eu mesmo farei isso. Vou matar você na frente do seu amante. — ele roça seus lábios nojentos em meu ouvido — Ou talvez, faca o contrário. Não sei bem, ainda.

Jack ri feito doido e me joga pra dentro do carro. Ele se acomoda ao meu lado com um sorriso diabólico no rosto. As lágrimas rolam por meu rosto. Em silêncio rogo à Deus por um milagre, mas acho que nem sempre Deus nos ouve.

— Eu não faria isso no seu lugar, Grey. — a voz de Jack me tira de meus pensamentos.

Christian está na calçada, arma em punho apontada na nossa direção. Seu rosto é impassível.

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