O Sequestrador

O Pedido

Passado um ano após o sequestro...

Lúcifer:

Naquele dia eu acordei determinado a pedir a mão de minha amada, namorávamos havia quase um ano e eu queria que nós formássemos algo a mais que apenas dois namorados.

Levantei de minha cama cedo e me arrumei devidamente, pois, primeiro, pediria o consentimento de Penélope e John Decker.

John: - Bom dia Lúcifer, Chloe já se despertou? – Diz do sofá.

Lúcifer: - Ainda não, mas eu vim aqui para fazer um pedido importante a vocês dois.

Penélope: - Diga, meu filho. – Diz a senhora docemente.

Lúcifer: - Eu quero pedir a mão de Chloe, quero que ela seja minha noiva. E quero a aprovação de vocês.

John: - Você já passou e fez muitas coisas Lúcifer... – Estremeço quando ele começa a apontar. – E em outros tempos, eu nunca permitiria nem mesmo que chegasse perto de minha menininha. – Entro em pânico. – Mas hoje eu vejo que você é um grande exemplo de mudança, você é o que faz o coração de minha filha brilhar, foi o que fez ela se recuperar de tudo que passou, e eu sou e serei eternamente grato a isso. Então, eu permito que tenha a mão de minha princesa.

Olho para Penélope, esperando que também se comunique.

Penélope: -Faço as palavras de John, as minhas. Você é a alma gêmea de minha pequena e sei que a fará feliz como ninguém.

Lúcifer: - Eu vos agradeço imensamente.

John: - Tem algo que gostaria que usasse... Dê-me alguns instantes

Lúcifer: - Claro!

John vai até um local privado e volta com uma caixinha de veludo vermelha em suas mãos.

John: - Esse é um anel que minha avó ganhou de meu avô quando ela se casou. É um anel de ouro branco, cravejado de diamantes. – Ele o admira. – E eu quero que peça a mão de Chloe com ele.

Lúcifer: - Com prazer. – Ele me entrega a caixinha e a pego com cuidado. – Obrigado por me confiar e me dar essa oportunidade, John.

John: - Vocês serão muito felizes. – Ele toca meu ombro e Penélope assente logo atrás.

Lúcifer: - Vou preparar tudo então! – Abro um sorriso e logo saio em direção à cozinha.

Peço a cozinheira que faça uma bela bandeja de café da manhã, com frutas vermelhas, panquecas (as preferidas de Chloe) e seu latte.

Cozinheira: - Aqui está Sr. Morningstar. – Ela me entrega.

Lúcifer: - Pode me chamar de Lúcifer. – Sorrio a ela. – Obrigado.

Coloco algumas flores ao lado da bandeja e a caixinha do anel aberta.

Subo ao quarto dela com cuidado para nada cair. Abro a porta silenciosamente e vejo que ela ainda dormia.

Coloco o café da manhã numa mesa ao lado e sento-me na cama para acorda-la.

Lúcifer: - Baby? – Acaricio suas costas com delicadeza.

Chloe murmura algo, mas não acorda.

Lúcifer: - Baby, tenho algo especial para você. – Digo e logo após dou-lhe um beijo na bochecha.

Chloe: - O que? – Ela diz sem abrir os olhos, ainda sonolenta.

Lúcifer: - Você terá que acordar para ver...