CAPÍTULO 30

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O prédio é um dos mais caros de Toronto, o apartamento é bem decorado com móveis e eletrônicos de última geração

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O prédio é um dos mais caros de Toronto, o apartamento é bem decorado com móveis e eletrônicos de última geração. No mínimo foi gasto um fortuna por aquele pequeno capricho.

Caminho até às longas paredes de vidro e vejo uma bela moça na piscina. Em primeiro momento sinto meu sangue gelar e todo meu corpo paralisar.

Ela não era muito alta, era magra, com pequeno seios realçado pelo biquíni azul que usava. Não era de uma grande beleza, mas por um breve momento me lembrou Louise, fazendo todos meus monstros se despertarem.

Ouço o som de um copo se espatifando no chão, e quando olho para o lado, vejo aquela figura masculina assombrada saindo da cozinha, com um copo de bebida estilhaçado a seus pés.

Érico Colb, filho do desgraçado Edgar Colb, um dos mais velhos amigos do meu pai, um dos seus aliados de maior confiança no Canadá, era pai de um miserável que estava me roubando. E vendo agora esse miserável a minha frente, minha vontade é de arrancar suas vísceras com minhas próprias mãos.

Não me importo com o som de um grito abafado da garota lá fora, que deve ter se dados conta de três homens encapuzados dentro do apartamento, e sigo direto para aquele cretino.

Edgar está branco, pálido feito um defunto, que é como ele ficará daqui a pouco, e assim que me aproximo percebo como ele treme como uma garotinha.

- Co... Com-o vocês entraram aqui? - ele gagueja trêmulo olhando de mim para Vicenzo e Luigi logo atrás de mim.

Sorrio por trás do capuz e lhe respondo o óbvio.

- Digamos que a segurança desse prédio e seus seguranças pessoal não são os melhores aqui.

Vejo seus olhos arregalados para mim, até que ele desvia para alguma movimentação atrás de mim, e assim que olho sobre meu ombro vejo a garota que estava na piscina agora se esperniando nos braços do Luigi que pareceu a interceptar quando vinha atrás desse marica.

- Por favor. Não faça nada com ela. - ele pede em tom de súplica, e quando meus olhos voltam pros seus eu vejo aquele mesmo olhar que eu identificaria em mim algumas semanas atrás. Paixão, obsessão, preocupação.

Aquele garota era para ele como Louise um dia foi para mim. Tudo. Ou talvez fosse só impressão minha.

O canto do meu lábio sorri um sorriso diabólico sozinho e eu saco minha arma, e quando me viro aponto a arma para a cabeça da garota, sem desprender meus olhos do dele.

- NÃAO!! - seu berro de pavor é imediato, enquanto vejo a garota chorar com sua boca sendo tampada pela forte mão de Luigi, enquanto ele a imobiliza com um braço só.

- Não? - pergunto ao apaixonado apavorado ao meu lado - E porque eu lhe ouviria?

Engatilho minha pistola que tinha um silenciador na ponta e meu dedo faz uma leve pressão sobre o gatilho, deixando Edgar ainda mais apavorado.

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