CAPÍTULO 08

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Mais um dia que eu havia passado trancada dentro daquele quarto, andando de um lado para o outro e pensando em formas de poder sair dali, enquanto examinava cada canto outra vez, para ver se havia algo que pudesse me ajudar

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Mais um dia que eu havia passado trancada dentro daquele quarto, andando de um lado para o outro e pensando em formas de poder sair dali, enquanto examinava cada canto outra vez, para ver se havia algo que pudesse me ajudar. E quando começou a entardecer eu me sentei na borda da janela olhando o espetáculo do céu até que as estrelas aparecessem. Depois, uma empregada surgiu com meu jantar e eu fui tomar um banho. Mas desta vez não havia mais camisolas, apenas um roupão de seda que mal chegava ao meio das minhas coxas.

Apesar de não ter feito absolutamente nada, além de chorar e remoer meus pensamenteo, eu me sentia cansada, e assim que pensei que poderia me deitar e ir dormir, ouvi a porta ser destrancada me fazendo me virar para ver Lorenzo em uma calça escura e uma camisa branca.

Meu corpo então paralisou ao lado da cama e eu senti meu coração parar de bater.

O que ele queria comigo outra vez? Já não bastava sua agressão mais cedo?

Então depois de trancar a porta ele virou-se e veio em minha direção, analisando todo meu corpo. E o calor do seu olhar fez com que minha pele toda formigasse e eu parasse de respirar.

Seus passos pararam a menos de um metro de distancia quando seus olhos prenderam o meu olhar no seu, vendo seus olhos escuros parecendo estar carregados de desejo e excitação. E logo senti suas mãos puxarem o nó do roupão em minha cintura, abrindo o tecido, e me deixando exposta para ele. Mas desta vez seus olhos não desceram para o meu corpo, eles permaneceram focados nos meus até sua lingua gentilmente umedecerem seus lábios, causando um leve arrepior em meu corpo, como se sua lingua passasse em minha pele.

- É incrível como seu corpo responde a mim sem eu precisar toca-lo. - sua voz grossa e carregado falou quebrando nosso silêncio.

Eu queria discordar dele, recuar e fugir do seu toque, mas eu não conseguia, e eu nem poderia dizer para ele que estava enganado, porque não estava. Por algum motivo meu maldito corpo reagia a presença dele, mesmo depois de ser agredida.

Logo senti seus dedos asperos tocaram a minha cintura e deslizarem em minha pele, até que ele me puxasse para mais perto, fazendo meus batimentos acelerarem e minhas pernas lhe obedecerem.

- Eu quero destruir você, quero destruir essa sua incência, mas o que você tem que não cede as minhas tentativas?

Eu queria lhe responder, dizer algo, protestar e dizer que ele estava conseguindo acabar comigo, mas minha voz não saia, porque todas as vezes que ele chegava tão perto eu parecia uma boba que ficava muda.

Seu corpo se aproximou mais de mim, me precionando, e senti sua ereção entre nós, que me fez engolir em seco enquanto agora o meio das minhas pernas formigava. Até que uma das suas mãos se agarrou aos meus cabelos em minha nuca, os quais ele puxou me obrigando a levantar ainda mais minha cabeça para ele, e eu abri minha boca em busca de ar, pois eu estava começando a ficar ofegante.

- Eu quero arrancar toda essa sua maldita ingenuidade, quero destruir com essa sua pureza e esse seu maldito olhar que faz sua alma ser tão transparente para mim. E depois disso quero te mostrar o quanto o mundo pode ser mal, e algo dentro de mim quer que você seja tão má quanto ele.

Antes que eu tivesse a chance de assimilar suas palavras, sua boca estava em meu pescoço sugando minha pele com desejo e beijando toda ela, enquanto eu me obrigava a me segurar em seus fortes braços para continuar em pé.

E minha mente logo se tornou um borrão, pois ele puxou meu corpo contra o seu e  me derrubou sobre a cama, antes de descer me beijando até chegar entre minhas pernas, que já estava encharcada ao lembrar da ultima vez que sua boca esteve ali.

E quando ele começou a me devorar onde eu mais queria, gemidos altos começaram a cortar minha garganta e outra vez meu corpo me traia me rendendo ao prazer que a boca daquele homem me causava. E de repente já não havia mais a noite passada, não havia mais suas ameças de mais cedo. Só havia sua boca em mim e o meu prazer que explodiu em um orgasmo que me fez gritar, me agarrando aos lençois da cama.

Em poucos instantes, eu ainda estava me recuperando quando seu corpo nu cobriu o meu e sua boca voltou a beijar meu pescoço, fazendo com que eu virasse meu rosto lhe dando melhor acesso.

- Eu quero te destruir, mas estou facinado nesse seu sabor, em seu cheiro, nesse seu corpo. Você parece a maldita virgem que veio para me atormentar e confundir minhas cabeça, e tudo o que eu mais quero é estar vinte e quatro horas dentro de você.

Senti seu membro tocar a minha fenda e provocar minha entrada, e isso me despertou dos efeitos que sua voz sussurrada em minha pele me causava, e me colocou em alerta tentando me fazer lutar para sair dali, mas fui facilmente dominada por Lorenzo que levantou seus olhos cheios de tesão e me encarou.

- Fique quieta, e eu prometo que você vai sentir tanto prazer quanto eu. E eu posso até ir com mais cuidado desta vez.

Inspirei fundo, mas a unica coisa que encheu meus pulmões foi seu maldito perfume amadeirado e tão masculino, que me fez assentir fazendo ele sorrir satisfeito para mim.

Que ódio de mim. Que ódio do meu corpo. Como eu poderia seder sem lutar?

Seu membro me provocou outra vez, e como eu ainda estava molhada, sua cabeça deslizou um pouco mais para dentro, me fazendo fechar meus olhos e morder meus lábios até que ele parou.

- Abra seus olhos, olhe para quem vai estar dentro de você.

Mesmo não querendo obedecer eu abri meus olhos e logo o senti deslizando vagarosamente para dentro. Quanto chegou a certa altura ele recuou como se fosse sair, e um gemido de protesto escapou entre meus lábios fazendo seu sorriso se alargar.

- Eu sabia que você me queria, mas não tinha tanta certeza depois de ontem. Então seja uma boa garota e apenas me deixe fazer o que eu quero. Depois disso você estará me implorando para que eu venha todas as noites foder você.

Mais uma vez não o respondi e enfim ele me penetrou completamente, fazendo com que todo o ar escapasse dos meus pulmões, e quando ele começou a se movimentar dentro de mim, eu gemia e me agarrava a suas costas como se eu dependesse do seu corpo para não flutuar.

Maldito corpo, maldito desejo e maldito Lorenzo. Eu estava me agarrando a um monstro e permitindo ele usar de mim, e tudo isso para encontrar o prazer que meu corpo parecia ter certeza que só ele poderia me dar, outra vez.

 Eu estava me agarrando a um monstro e permitindo ele usar de mim, e tudo isso para encontrar o prazer que meu corpo parecia ter certeza que só ele poderia me dar, outra vez

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