CAPÍTULO 35

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Meus planos não envolvem casamento

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Meus planos não envolvem casamento. Eu não tenho vontade de me casar. Eu não queria me casar. E mesmo assim estava em Atlanta em frente a Charles Mayer, nosso aliado nos Estados Unidos ouvindo sua proposta para me casa com sua filha, Briana.

Não sei como vim parar aqui. Não pensei muito quando Francesco e o conselho me pressionaram e por fim eu cedi já cansado de ouvir eles falarem sobre casamento e herdeiros.

Olho a bela morena de olhos claros extremamente elegante em um vestido justo que desenhava muito bem seu corpo, e todas suas curvas, que eu preciso admitir que chamou muito minha atenção. E adivinhe onde eu estava levando Briana? Para a Flórida, em um desfile de uma grife para agradar-la e lhe comprar uma bela jóia. Mas também para me torturar e me castigar olhando Louise em sua estreia, e tão perto de mim depois desses longos meses.

Eu precisava vê-la. Precisava ver que ela estava bem. Eu precisava fazer se eu ia me casar.

E ela estava linda. Muito mais linda do que eu me lembrava. E ela era tão graciosa, tinha tanta desenvoltura e tanto carisma que eu precisava me controlar e manter meu semblante indiferente, e não ficar sorrindo feito um bobo enquanto eu a olhava.

Louise na sua primeira passada na passarela não me viu. Ela parecia estar encantada e em um transe, se deliciando com aquele momento e deslizando feito uma pluma sobre a passarela. E era nítido o brilho de felicidade e êxtase em seus olhos e em seu sorriso. Mas assim que ela sai da passarela percebo Briana ao meu lado se remexer desconfortável, e eu pigarreo me ajeitando na poltrona também, e volto a olhar indiferente para as modelos que voltam a desfilar com uma música diferente.

Na segunda vez que Louise voltou para desfilar ela parecia bem mais segura do que antes, mas continuava linda e parecia ser feita para fazer aquilo. Ela desfilava com tanta graça que só agora me dei conta o quanto ela atraia todos os olhares para ela, e como as pessoas olhavam encantados por ela. E como eu, a maioria dos homens lhe observavam com desejo e isso fez meu sangue ferver. Trinquei minha mandíbula para me controlar, e não me levantar tirando Louise daquela passarela, feito um maldito possessivo, e levar ela de volta para a Sicilia. E pensando bem era o que eu deveria fazer, era o que eu queria fazer, e era o que eu teria feito se não sentisse uma mão afundar suas unhas sobre o tecido do terno no meu antebraço, me fazendo desprender da minha fúria e encontrar olhos bem mais furiosos do que os meus ao meu lado me encarando, enquanto sua unhas vermelhas se mantinham afundadas em mim.

- Nem pense em se levantar daqui. Você a perdeu. Já era. Você está aqui comigo e ela com o dono da grife. - a voz de Briana é fria e ela se mantém seria me encarando, e me dou conta que por um lado ela tem razão.

Então olho para o outro lado da passarela e vejo Greco ao lado daquele turco desgraçado que olha enfeitiçado em Louise desfilando. E quando ela passa novamente por mim, ela tem um sorriso delicado e seu rosto parece brilhar, até que seus olhos enfim me encontram e seu sorriso morre assim que ela me vê.

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