anjos celestiais:vale dos segredos {Completo}

5:Amigo protetor

Eu estava correndo em uma floresta muito escura onde só havia árvores e mais nada. Era difícil  enxergar qualquer coisa.
Fiquei olhando para todos os lados e respirava com dificuldade pois estava muito assustada.
Então senti uma presença atrás de mim e quando me virei vi um anjo bem familiar.
Olhei mais atentamente e descobri:era o anjo Salatiel. Ele tinha belas asas brancas e cabelos loiros quase brancos. Ele era bem bonito. Emanava poder.

—Olá Melanie. Preciso te dizer algo.
Ele me olhou com muita serenidade.

—Você é a minha escolhida. Você será diferente de todos os guerreiros que eu já enviei. Você destruirá de uma vez por todas os anjos da morte.

Eu fui até mais perto dele.

—Mas porque eu? Eu nem tenho poderes e nem asas.

— Não se preucupe. Logo você terá os poderes e as asas. Eu estou te preparando ainda. Mas você terá que tomar muito cuidado. Os anjos da morte descobriram que você é a minha escolhida.
 
  Eu ia perguntar mais coisas,mas então,ele desapareceu.
  Eu fiquei ali naquela floresta até que ouvi um barulho ao meu lado.
  Me virei e vi um anjo da morte com grandes asas negras e rosto de caveira.
  Ele chegou até mim e sussurrou:

—Eu irei te matar. Não adianta usar aquele anjinho para te proteger.

  Ele então pegou na minha garganta e começou a me enforcar. Então eu acordei com a respiração acelerada.
  Meu Deus,que sonho era aquele.
  Vi que já estava de manhã então resolvi ir até a sala.
  Sai e fui instantaneamente atingida por um delicioso cheiro de bacon e ovos.
Fui até a cozinha e vi que o Matias estava no fogão.
  Detalhe:ele estava sem camisa. E meu Deus, as costas eram bem definidas e seus braços bem torneados.
   Ele tinha algumas tatuagens nas costas e braços.
   Fiquei ali observando ele até que ele se virou e me olhou. Eu olhei para sua barriga bem definida onde também havia algumas tatuagens.
  Ele levantou uma das sombrancelhas.

—Gostou da visão?
  
  Eu corei. Mas que droga. Ele tinha me pegado no flagra.

— Na verdade não. Seu corpo não faz meu tipo—menti. É claro que eu achava o corpo dele lindo. Além de ele ser um deus grego.
 
   Ele veio até perto de mim. Estávamos a apenas alguns centímetros de distância e eu podia sentir o cheiro de menta na sua boca.

—E quem disse que eu estava falando do meu corpo? Eu falava da visão lá de fora.

  Ele me abraçou e chegou com a boca perto da minha.

— Você se entregou.

  Quando ele ia me beijar alguém tocou a campainha.
  Ele se afastou com um olhar zangado no rosto.

—Mas que droga. Deve ser ele.

   Ele foi até a porta.

—Ele quem?—perguntei indo atrás dele.

— Você vai ver.

  Quando ele abriu a porta olhei com surpresa para quem estava do lado de fora.

—Erik?! O que você está fazendo aqui?

  Ele veio até mim e me abraçou.

—Oi naninha. Que saudades— ele me chamou pelo meu apelido que havia surgido depois de uma crise de choro que eu havia tido. Eu não aguentava mais ser rejeitada por cada casal que vinha para me adotar. Então ele havia me abraçado e disse:“ está tudo bem naninha. Pensa pelo lado bom:estamos juntos ainda”
    Ali eu vi que ele era meu verdadeiro amigo. E aquele apelido ficou até hoje.