anjos celestiais:vale dos segredos {Completo}

38: ataque a sede part.1

Katrina

- Senhor,a barreira que protege a sede foi quebrada. Estamos sendo atacados.

Por um momento ficamos meio em choque com aquela informação.
Aquilo não era bom. Nem um pouco.
Nós não teríamos tempo de formar a barreira de frente para proteger a sede. Teria que ser tudo " improvisado".
E o Matias e a Melanie não estavam aqui. E isso era uma grande desvantagem para os anjos celestiais.
Com certeza com esse ataque surpresa estávamos com grandes chances de perder e de muitos anjos serem mortos.
Maldito Abbadom.

- E então senhor? O que fazemos agora?- perguntou o Erik quebrando nosso silêncio interior.

O Erengilses piscou fortemente como se estivesse saindo de um transe. Então ele olhou para o Erik.

- Como se encontra a situação atual?

O Erik chegou mais perto.

- Logo depois que a barreira foi quebrada alguns anjo da morte começaram a entrar e nos atacar. Estamos colocando os treinamentos das guerreiras celestiais em prática e já formamos uma barreira. Mas não está fácil. Pude ver que ao longe estão vindo muito mais deles. Temos que nos organizar antes que isso vire uma carnificina dos anjos celestiais.

O Erengilses pensou por um momento.

- Então ataquem com toda a força e coragem de vocês. Mas não deixem o desespero tomar conta. Lembrem-se do treinamento de vocês. Em uma batalha precisa de habilidade e sangue frio.

O Erik colocou a mão na peito em sinal de respeito.

- Sim senhor. Daremos nosso melhor.

Eu olhei para o Erik.

- Já que o Matias não se encontra você será o líder. Mantenha a calma para tomar boas decisões entendido?

Ele sorriu.

- Entendido.- ele disse, então saiu da sala.

Me virei para o Erengilses.

- Bom eu também irei batalhar ao lado deles. Vou dar meu melhor .

O Erengilses sorriu e foi até o outro lado da sala e pegou duas espadas.

- Toma- ele me entregou uma delas.

Eu a peguei. Vi que ele empunhava a outra espada então sorri.

- Você sabe que não precisa lutar.

Ele sorriu.

- Sim eu sei. Mas essa situação é diferente. Tenho que ajudar eles. Não será fácil derrotar tantos deles sem a Melanie e o Matias. Então vou dar uma força a mais.

Eu fui andando até a porta e a abri.

- Então vamos ver se você ainda saber usar uma espada.

Ele estalou o pescoço e me olhou com seriedade. Ele com certeza tinha visto aquilo como um desafio.
Soube que ele era um ótimo guerreiro. Nunca havia visto ele lutando. Agora seria a primeira vez.

- Isso é um desafio ? Pois já adianto que eu ainda estou em forma e vou exterminar eles.

Eu dei risada.

- Então vamos lá. Não vamos deixar essa invasão por isso mesmo.

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Quando nós saímos para o salão de treinamento havia vários anjos da morte e celestial lutando ferozmente. Mas parecia inútil. Quanto mais anjos da morte eram derrotados mais deles apareciam.
O Abbadom com certeza planejou bem esse ataque. Com certeza havia um pequeno exercito dele por perto e quando a primeira tropa era vencida chegavam mais deles.
Alguns anjos celestiais infelizmente já estavam caídos ensanguentados no salão de treinamento. Acho que a perda ia ser grande.
A dúvida era: Por que o Abbadom estava atacando agora ? A grande batalha já estava tão próxima. Não havia motivos para um ataque surpresa.
O que estava se passando na mente de Abbadom? Odiava esses ataques supresas,odiava as mortes de inocentes que sempre acontecia em um campo de batalha.
Muitos anjos agora que estavam mortos nesse salão tinham família. Tinham mães,filhos,mulheres. E o Abbadom não se importava com isso.
Ele é um ser que tem que ser eliminado desse mundo. Só assim vamos viver em paz. Nós anjos e humanos . Eu lutaria com todas as minhas forças e habilidades para derrotar Abbadom.
Faria isso pela minha família,os anjos celestiais e todos os seres humanos.
Corri até a Alexa que estava lutando com um anjo da morte. Ele havia acabado de cortar o braço dela e havia tirado a espada da mão dela.
Quando ele ia acertar o golpe final na barriga dela eu enfiei a faca em suas costas.
Ele caiu aos meus pés com o sangue escuro escorrendo no chão.
A Alexa olhou para mim envergonhada.