anjos celestiais:vale dos segredos {Completo}

7: acidente.

Nós fomos de carro até uma cidadezinha de Washington totalmente deserta.
O Erik estava dirigindo pois ele sabia o endereço da minha mãe.
Eu ainda não conseguia usar aquela palavra. Não sentia nada por ela.
Depois de alguma horas nós chegamos em frente de uma casinha pequena e rosa com alguns vasos de flores na janela.
O Erik bateu e esperamos alguns instantes que pareciam uma eternidade.
Já íamos desistir quando uma mulher de cabelos loiros nos atendeu.
Ela não se parecia em nada comigo. Eu tinha cabelos pretos e lisos e olhos verdes. E os olhos dela eram castanhos escuros.

— Olá. Boa tarde. Queria saber se a Rebeca ainda mora aqui?- perguntou o Erik.

Ela nos olhou meio desconfiada.

—Desculpe mas agora quem está morando aqui sou eu. Já faz uns cinco anos.

— E você não tem o endereço dela?

—Me desculpe,mas infelizmente não.

Nós saímos de lá cabisbaixos.

—Era a nossa única chance de saber o motivo da Melanie não ter asas nem poderes.—disse o Matias,com tristeza.

    Não sei porquê ele estava triste. Não tinha nada a ver com ele.
   Eu não sabia o que pensar. Não sentia nada. Nem tristeza nem alegria.
  Entramos no carro e pegamos a estrada de volta para Nova York.
No meio do caminho olhei para trás e vi uma seis demônios atrás de nós.

— Matias— gritei.—  Tem um monte de demônios atrás da gente.

Ele olhou para trás.

—Mas que droga.

Ele acelerou o carro mas os demônios eram mais rápidos. Afinal eles tinham asas.
Ela chegaram rapidamente até o carro e nos atacaram.

— Rápido Matias—gritou o Erik.

—Eu estou indo o mais rápido que o carro permite né mané.

Nessa hora os demônios lançaram nosso carro em um barranco e eu não vi mais nada.

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Acordei com o Erik do meu lado.
Ele viu que eu havia acordado e veio até mim e pegou na minha mão.

—Você está bem?— perguntou preucupado.

Eu senti uma forte dor na perna.

—Aí,minha perna.— disse, tocando nela.

Ele se levantou.

—Você quebrou a perna. Vou chamar o médico. Ele vai ter que te dar mais remédio para dor.

Ele saiu e eu fiquei ali esperando.
Onde será que estava o Matias? Será que ele havia se machucado também?
O médico entrou na sala.
Ele era moreno e usava um jaleco verde.
Tive uma sensação muito estranha em relação a ele.

— E então? O que você está sentindo?

Eu o olhei desconfiada.

— Você não deveria saber? Afinal o médico aqui é você.

Ele chegou perto de mim com um olhar assustador.

—Se eu fosse o médico eu saberia mas como não sou...

Ele abriu suas grande asas negras e veio para cima de mim então começou a me enforcar.
Eu não conseguia sair por causa da minha perna.
Quendo eu estava prestes a desmaiar o Matias chegou e o lançou contra a parede.

— Quem é você?

  Ele se levantou rapidamente e sorriu.

— Como você não sabe? Eu sou Damen. O braço direito de Abbadom.

O Matias pegou sua espada e a levantou na direção do Damen.

—Braço direito ou esquerdo não me importa. Você sairá daqui morto.

O Damen deu risada.

—É o que veremos anjinho.

Ele foi até o Matias e o jogou contra a televisão que havia no quarto quebrando ela e espatifando-a  no chão.
O Matias se levantou rapidamente e deu um soco no Damen.
Ele havia perdido a espada no meio da luta. Ela estava bem do lado da minha cama.
Depois de muita luta o Damen pegou o Matias pela garganta e o enforcou.

— Agora você irá morrer junto com ela.

Eu desci da cama e peguei a espada e joguei para o Matias que conseguiu pegá-la e enfiar nas costas do Damen.
Ele o soltou e caiu no chão.
O Matias veio até mim e me pegou no colo.

— Vamos sair daqui.

Eu achei que ele sairia pela porta mas ele foi até a janela e pulou.
Então ao invés de cairmos fomos em direção ao céu. Eu tive ali um mini infarto. Nunca tinha voada na minha vida. Eu jurava que iria cair e morrer.
  Olhei de uma forma acusatória para ele. Então ele apenas sorriu.
Nós fomos até a sede que o Matias disse que era seguro pois os anjos da morte não podiam entrar lá senão seriam instantaneamente mortos ,pois aquela sede havia sido consagrada para que nenhum demônio ou anjo da morte não entrassem.
Quando chegamos lá o Matias contou tudo ao Erengilses que disse que depois que minha perna melhorasse eu deveria ser treinada o mais rápido possível. Eu achei aquilo assustador. Mas não tinha opções. Só me restava aceitar ser treinada.
Depois voltamos para casa do Matias e ele arrumou a cama para mim e me pôs na cama.

—Obrigada por ter me salvado.

Ele sorriu.

—Não foi nada. Agora durma. Vou estar aqui te guardando.

Ele havia arrumado um colchão e posto do lado da minha cama.
Então eu dormi tranquila sabendo que ele estava ali me guardando.