𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞, 𝚊𝚗𝚒𝚖𝚎𝚜

Roronoa Zoro • Conhecendo os pais

Narradora 

[Nome] e Zoro namoravam pouco mais de um ano. Depois de tanto tempo, [nome] queria porquê queria que o esverdeado conhecesse seus pais, Zoro não tinha curtido muita a ideia no início, mas como ele amava ver um sorriso estampado no rosto de sua amada, ele acabou cedendo.

Ponto de vista da [nome]

- Vem! — Puxei Zoro até a porta da casa dos meus pais. Nunca havia visto esse gostoso suar tanto, bom... Talvez em outra ocasião.

- Tem certeza? E... E se eles não gostarem de mim? — Disse Zoro coçando a nuca.

- Para de falar bobagens. Eles vão amar você. — Falei enquanto batia na porta da minha mãe, que abriu a porta com cara de poucos amigos.
- Oi, mãe! — Pulei nela dando-lhe um abraço apertado, que foi retribuído instantaneamente.

- Oi, querida... Vem, entrem — Disse ela dando-nos espaço para entrar.
- Oi, eu sou a [n/m]. Seja bem-vindo.  — Disse minha mãe apertando a mão de Zoro, que retribuiu com um sorriso tímido no rosto.
- Olha, filha, se você não quiser eu quero. — Disse minha mãe analisando Zoro dos pés a cabeça.

- Mãe! — Olhei Zoro que parecia um tomate.

- Seu pai está na sala... Deixa eu guardar seu casaco. — Disse minha mãe pegando o casaco de Zoro. Assim que chegamos na sala, vi meu pai encarar Zoro por cima do óculos.

- Oi, pai! — Corri até ele e beijei o topo de sua cabeça. Voltei para o lado do Zoro e segurei sua mão, que estava super molhada. Um super espadachim tremendo na hora de conhecer o sogrinho? Hahahahaha.
- Esse... É o Zoro. Meu namorado.  — Falei meio receosa e Zoro recebeu um olhar intimidador do meu pai.

- É... Prazer... — Zoro estendeu a mão para meu pai, que o ignorou. A mão do Roronoa ficou ali, no ar, sozinha, voando. Meu Deus.

- Pai! — O olhei brava e ele apertou a mão de Zoro.

- Sentem-se. — Disse meu pai apontando para o sofá a sua frente. Zoro se sentou de forma despojada no sofá, recebendo um olhar reprovador do meu pai, o esverdeado logo tratou de se ajeitar. Me sentei ao seu lado e segurei sua mão, tentando acalmá-lo.

- Então, quais seus planos? — Questionou o papai encarando Zoro.

- Hã... É... Hã... — Zoro estava nervoso de mais para formar qualquer frase.

- Queremos nos casar. — Tomei a frente.

- Queremos? — Questionou Zoro me encarando incrédulo junto ao meu pai.

- Queremos. — Afirmei.

- Pretendem ter filhos? — Questionou meu pai me encarando.

- Queremos um. — Afirmei novamente.

- Queremos? — Questionou Zoro mais incrédulo ainda.

- Sim. — Respondi.

- Então já fizeram... — Meu pai voltou a tomar a frente.

- Fizemos. — Respondi antes que ele terminasse, seria um pouco constrangedor, confesso.

- Fizemos? — Zoro parecia morto de vergonha.

- Eu vou te bater. — Falei o encarando.

- Você me mandou mentir. Por quê está brava? — Questionou Zoro.

- [Nome]! — Gritou meu pai. Depois de um longo silêncio constrangedor, alguém finalmente tomou coragem e o quebrou.

- Olha o bolinho de cenoura — Disse minha mãe entrando na sala com um bolo em suas mãos. Todos nós trocamos rápidos olhares.

- Você é bem-vindo a família se gostar de bolo de cenoura — Disse meu pai antes de atacar o bolo. Zoro suspirou aliviado antes de aproximar seus lábios do meu ouvido.

- Hoje a noite você me paga, por ter feito eu passar essa vergonha — Disse Zoro com sua voz rouca, me fazendo arrepiar em lugares que eu nem sabia que se arrepiava.