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𝑶 vento frio da madrugada soprava constante, arrastando as folhas secas no caminho de terra que levava de volta a Konoha.
O cheiro de sangue parecia não sair das narinas de Shikamaru, mesmo que seus ferimentos já estivessem tratados. Mais uma missão nível A. Mais uma que custou vidas. Amigos. Nomes que agora seriam gravados na pedra.
Ele estava exausto. Não fisicamente. Não era o corpo que doía. Era aquela dor invisível, pesada, que só quem carrega responsabilidade entende.
As mãos estavam nos bolsos, o olhar perdido nas estrelas. Mas sua mente... sua mente estava em outro lugar.
— Poderia ter sido hoje... — pensou, cerrando os olhos. — Poderia ter sido o meu nome naquela pedra.
E como um reflexo automático, um nome escapou nos pensamentos:
— SN... — murmurou, apertando o punho no bolso. — Droga...
O rosto dela veio claro na mente. Cabelo curto, na altura do queixo, balançando com o vento do deserto do País da Areia. Olhos castanhos claros, que carregavam uma serenidade rara... e uma força que sempre o desconcertava.
— E eu... eu nunca disse. Nunca tive coragem de dizer. — chutou uma pedra no caminho, irritado consigo mesmo. — Idiota...
O vento soprou mais forte. E, de repente, como se atravessasse as camadas do mundo, uma voz conhecida, grave, serena, soou.
— Sabe... você sempre foi bom em pensar. Mas é péssimo em sentir. —
Shikamaru parou no mesmo instante. Olhou pros lados. Não havia ninguém. Mas conhecia aquela voz. Conhecia melhor do que qualquer outra.
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— Mestre... Asuma...? — a voz dele tremeu, quase um sussurro.
O vento parecia carregar uma presença. Não um corpo. Não uma visão. Mas uma essência.
— Quanto tempo você vai continuar fugindo, hein? — a voz soou novamente, quase divertida, mas carregada de algo profundo. — A vida, Shikamaru... não é feita só de estratégias. É feita de momentos. E momentos... acabam.