Zoro • segredo indecente

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Parte 1🍪
Ponto de vista da sn

A madrugada fria e chuvosa balançava going merry de um lado para o outro, dando a sensação de que o barco sequer tinha peso. Preocupada de sermos afundados diante do mar impiedoso, resolvi ficar de guarda enquanto meus companheiros dormiam, pois se caso ruim estivesse prestes a acontecer, eu estaria ali para tentar evitar o pior ou acordar a todos, se necessário.

Atrás das janelas de vidro reforçadas, eu observava o mar agitado batendo com força contra nós. Com o coração aflito, me perguntava se não seria essa uma boa hora para acordar meus colegas, entretanto, sou nova na tripulação, então não sei se é adequado ou se eles ficarão bravos por acordá-los. Talvez o moreno de cabelos verdes fique mais bravo do que todos juntos, pois ele já gritou comigo diversas vezes por o acordar para o almoço, ou até mesmo para treinarmos.

A cozinha está escura, por se tratar de uma madrugada, entre uma à duas horas da manhã. A única claridade visível no lugar é a que entra através das janelas de vidro, pouca, em comparação ao dia.

— talvez eu devesse acordar a Robin, ela não vai se estressar comigo e saberá o que fazer... — murmurei vendo o mar arrebentar uma rocha relativamente perto do barco.

— se acordar a minha esposa, eu mato você. — uma voz grave soou no ar logo após um baque de um copo no balcão. Olhei para trás e me deparei com uma garrafa de uísque pela metade, ao lado, um copo já vazio, mais encima, o dono da voz, Roronoa Zoro.

— ah, desculpe, senhor Zoro, não foi minha intenção acordá-lo e, não se preocupe, não acordarei a senhora Robin. — me apressei em dizer me virando repentinamente, me deparando com seu peitoral nu. Seu corpo moreno e brilhoso só era coberto por uma única peça de roupa, que se trata de uma calça moletom preta. Seus cabelos cobertos por gotículas de água me faziam crer que ele acabará de sair do banho.

— para de me chamar de senhor, não sou tão velho assim, garota. — seus olhos me encaravam cheios de raiva.

— não, claro que não, só tem uns cem anos a mais que eu. — desfiz meu sorriso fajuto que sempre usava com o mesmo, me aproximando lentamente.

— aí está a cobra que ninguém conhece. — ironizou ele, sorrindo de canto.

— "Cobra"? Esse é um adjetivo e tanto que você escolheu usar com a mulher que pode te destruir em um piscar de olhos. — retirei seu sorriso galanteador do rosto, me aproximando mais.

— você sonha se acha que algum dia se tornará a maior espadachim do mundo.

— não sei se você sabe, mas não dá para se sonhar com fatos. — me sentei no banco de frente ao balcão, o encarando até que ele se sentisse intimidado.

— garota, se você acha que eu acredito nessa sua historinha triste de passado difícil que usou para enganar nosso capitão, você está muito enganada. Você nunca fará parte dessa tripulação. Entendeu?

— ah... — suspirei incrédula.
— conheço muito bem o senhor Luffy e sei que o mesmo sabe do meu carinho por todos desta tripulação. Exceto por alguns. — o olhei fixamente.

— por que não desembucha logo o real motivo para estar infiltrada aqui? Essas suas palavras são falsas em cada entre linha. — de fato, eu estava infiltrada, e Roronoa não era besta, já havia percebido, mas sequer comentou com qualquer membro de seu grupo. Creio que desde o princípio ele está querendo descobrir mais sobre meus motivos.

— você não sabe de nada, seu... — me estiquei sobre o balcão o encarando furiosamente.

— seu o que? Meda suas palavras. — suspirei recuando para trás ao poucos antes do meu golpe final.

— você quem deveria medir suas palavras com a mulher que te satisfaz quando sua mulher sequer o faz gozar. — seu rosto se encheu de raiva ao ouvir tais palavras saírem de minha boca. Sua mão direita foi em uma velocidade absurda para minha camiseta, me tirando do chão e puxando em sua direção sobre o balcão. Apeans o encarei com malícia, pois sabia que independente do ódio que ele estava sentindo no momento, sua vontade mesmo era de arrancar minhas roupas e me comer ali mesmo.

— não fale assim da Robin.

— ou o que? Vai me punir? — seu rosto foi mandando embora a expressão de ódio e trazendo a tona um olhar de desejo, que parecia sucumbido à umas longas noites.
— garanto que se você me puxar mais um mínimo centímetro pra cima deste balcão, eu não respondo por mim. — foi exatamente o que ele fez. Me puxou já arrancando minhas roupas com êxtase.

— eu te odeio. — disse ele me deitando no balcão de barriga para cima, entre minhas pernas, enquanto beijava cada centímetro do meu pescoço. Deixando mordidas e chupões em casa espaço em branco.

— se me odeia tanto, me foda Roronoa Zoro. — e assim ele o fez.

No dia seguinte.

— gente, que estrago que a tempestade fez, que horror. — disse Nami jogando um peixe de volta no mar.

— acho bom todo mundo pegar panos e baldes para limparmos essa zona. E Usopp, da uma verificada se não danificou nada de importante. — disse Sanji analisando bem aquela baderna.

— nossa, não sei nem como conseguimos dormir, né, amor? — Robin disse a Zoro passando o braço pelas costas do moreno. — apenas ri lembrando de noite passada, embora ainda com peso na consciência, por Robin ser minha amiga.

— nossa, eu capotei noite passada. Nem ouvi nada. — disse Zoro.

— certeza, senhor Zoro? Achei tê-lo visto na cozinha de madrugada. — falei o fazendo engolir em seco.

— deve estar vendo coisas, garota. — disse ranzinza retirando quaisquer resquício de felicidade de mim.

— bom, acho melhor pararmos de papo furado e comermos a limpar tudo isso. — disse Robin, abandonando o marido para ir em direção ao armazém. Dando a oportunidade de Zoro se aproximar de mim sem muita cautela.

— eu acho bom você ficar de boca fechada se não quiser que eu conte a todos seu verdadeiro motivo de estar aqui, senhora Portogas D. Sn.

Merda!

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞, 𝚊𝚗𝚒𝚖𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora