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𝓔𝓼𝓽𝓪́ 𝓠𝓾𝓪𝓼𝓮 𝓷𝓪 𝓗𝓸𝓻𝓪
𝓟𝓞𝓥'𝓢 𝓢/𝓝
𝓐inda de mãos dadas avistávamos de longe os grande portões de casa. Podíamos ver também um pequeno grupo de pessoas, dentre ela meu irmão, Uchiha Madara. Acompanhando de dois ninjas ambus e uma mulher de longos cabelos vermelhos.
— Tem algo errado. — declarou Tobirama, não alterando o ritmo da caminhada.
— Por que diz isso?
— Não teria motivos para ter a Mito e o Madara nos esperando se estivesse tudo bem. — engoli em seco ao me recordar do nome Mito.
— Ela é a esposa do seu irmão, certo? — fez com que "sim" com a cabeça.
Conforme nos aproximávamos, o olhar de Madara caía sobre minha mão e a de Tobirama juntas, com um olhar nada feliz.
— Bem vindo de volta, senhor Tobirama. — disse Mito receosa. O platinado costumava ser uma pessoa fechada, sequer dava liberdade para integrantes da sua família, como Mito, de o chamá-lo simplesmente por "Tobirama".
— O que houve? — questionou sem muitos rodeios de forma grosseira. — pressionei a mão dele em repreensão. Mito caiu em lágrimas sem conseguir sequer formular uma frase, fazendo Tobirama encarar meu irmão afim de uma resposta.
— Hashirama adoeceu. — Madara declarou abaixo o olhar. Eu era muito próxima do meu irmão, pude sentir a dor em sua voz apenas pela forma como falava.
Tobirama soltou minha mão e passou entre o Uchiha e a ruiva, deixando todos para trás sem dizer uma sequer palavra.
— Tobirama, espera! — quando fui dar um passo afim de segui-lo, Madara me segurou pelo braço. O encarei, que apenas sinalizou negativamente para mim. Deixe-o ir. Ele precisava ver o irmão... sozinho.
— Vamos pra casa. E vocês — ele apontou para os dois membros da ambu. — acompanhem ela até em casa. — eles abaixarem a cabeça em forma de resposta e seguiram cidade adentro com a mulher em prantos.
Meio abatida, Sn seguiu com seu irmão mais velho também. Sua cabeça só conseguia pensar em seu namorado naquele momento, em como ele deveria estar se sentindo, se o Hokage estava bem, se era grave, o por que dele ter simplesmente largado sua mão e seguido sem você.
— Não pensa demais nisso. — encarei-o enquanto caminhávamos, perplexa pelas palavras.
— Como não vou pensar nisso? O nosso hokage está doente. — declarei, franzindo o cenho.
— Não é como se não tivéssemos reservas.
— Madara, ele é o seu melhor amigo. Como pôde dizer algo tão cruel assim? — ele apenas evitou contato e não disse nada.
