O menino mais lindo da minha sala, o menino mais inteligente, o mais gentil, o mais perfeito, senhoras e senhores, lhes apresento Levi Ackerman.
Levi e eu somos amigos... Bom, eu acho, pois no recreio ele fica andando sozinho, ele odeia quando eu o acompanho, mas tudo bem, porque ele ainda vai ser meu namorado.
Eu adoro quando ele me empurra no balanço, ele é sempre tão gentil, eu também gosto quando ele me ajuda a escreve de A á Z no quadro, ou quando ele segura minha mão na hora do lanche, mas é só na hora do lanche, nunca em outra ocasião.
Hoje a professora havia me colocado de castigo, pois ela me viu andando "á toa" pela sala, mas não era á toa, eu estava indo na mesa do Levi pedir um lápis! Tá, tá, eu ia pedir um beijinho, mas é quase a mesma coisa, não?
- Por que tá chorando, pirralha? — Com a cabeça ente os joelhos, pude ouvir a vozinha de Levi. - Seu castigo já acabou faz quinze minutos — Disse ele olhando no relógio em seu pulso.
- A mamãe esqueceu de me dar meu lanche — Falei tentando segurar o choro, hoje seria bolinho de arroz... Eu amo bolinho de arroz!
- Toma — Ele estendeu o seu... BOLINHO DE ARROZ?!
- Não quero! — Gritei. Por que eu fiz isso?! Não, eu quero sim! O Levi está sendo gentil contigo, Sn! Qual o seu problema? Ele deu de ombros e saiu. - Espera, Levi, eu quero sim! — Me levantei e corri atrás do mais velho.
- Agora eu não quero mais te dar — Disse ele caminhando em direção a saída.
- Desculpa! Eu quero muito! — Falei tentando acompanhá-lo.
- Você é chata — Nossa, Levi. - Toma — Ele virou o bolinho na minha direção, fazendo meu peito palpitar em alegria, mas... Por mais que eu queira muito, o Levi não irá comer nada? Não é justo. Me aproximei do bolinho, sem o pegá-lo, apenas para dar uma mordida.
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- O que está fazendo? — Questionou ele todo vermelho, o que me deixou confusa.
- Não quero que fique sem comer — Falei sorrindo banguela para ele, que virou o rosto na outra direção... Será que eu disse algo errado? - Levi?
- Obrigado.
- Ah... Por que está me agradecendo? — Questionei. - Somos amigos, não? — Ele assentiu quase que instantaneamente. - Então temos que nos ajudar! — Sorri e o abracei, pude notar algo que eu nunca havia notado antes... Levi é cheiroso, tão cheiroso.
- Sn...
- Oi
- Posso segurar sua mão no recreio? — Ah... O Levi quer segurar minha mão no recreio...? AH, O LEVI QUER SEGURAR MINHA MÃO NO RECREIO!!!
- Sim, Levi, você pode. — Respondi indiferente, a mamãe sempre diz que temos que fingir desinteresse quando temos interesse em algo.
- Levi, seu pai está aqui — Levi e eu fomos interrompidos pela chata da professora de português, que estava acompanhada de Erwin, o papai de Levi.
- Quem é sua amiga? — Questionou o tio grande me encarando.
- Ninguém, é só uma chata — Disse Levi, bagunçando meus cabelos.
- Ei! — Eu ia brigar com ele, mas me rendi ao seu sorriso, pois era a coisa mais fofa do mundo.
- Até a manhã, Sn... E não se esqueça do nosso combinado. — Ele sussurrou no meu ouvindo antes de ir correndo até o seu papai. Pode deixar, não vou esquecer!
[...]
- Bom dia, Levi! — Era quase hora do recreio, quando decidi ir até a mesa de Levi. Eu sempre guardo meu material mais rápido que todo mundo, mas o Levi é sempre tããããooo lento.
- Fala — Disse ele enquanto fechava seu estojo.
- Nossa, seu grosso — Cruzei os braços emburrada, mas o que aconteceu logo em seguida foi de arrancar o coração da boca: Levi pegou na minha mão e me arrastou para fora, nós ficamos caminhando juntos o recreio todo. Nós até juramos que nos casaríamos quando fossemos adultos. Hoje com certeza foi o melhor dia da minha vida!