Portgas D. Ace • Fudeu

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Parte 3

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Ponto de vista da [nome]

Havia se passado uma semana desde o nascimento de Hideki. Luffy voltou todo animado depois de ver esse tal homem misterioso, questionei de quem se tratava e ele disse que nos conheceríamos em um jantar que ele pediu a Sanji para preparar, seria algo entre os tripulantes, e claro, o homem misterioso. Confesso que eu estava ansiosa para ver esse tal homem, nunca vi Luffy tão feliz em ver alguém.

Eu analisava meus vestidos junto a Robin, Vivi e Nami. Eu queria achar algo casual, mas não queria parecer desleixada.

- Usa esse — Disse Nami me estendendo um vestido azul clarinho, sem muitas extravagâncias, porém, contia mangas bufantes.

- Aí, que lindo — Disse Robin analisando a peça.

- Vai deixar Luffy doidinho — Brincou Vivi e eu ri de leve. As meninas eram uns amores, conforme o tempo passou, nos tornamos grandes amigas. Vivi e Nami tinham suas pequenas crias, que eu tenho certeza que seria como irmãos para Hideki. Robin era a tia legal, as crianças há amavam, principalmente o tio Zoro, que deixava eles brincarem com as espadas. Rendia altos casos de família. Coloquei o vestido e fiz uma maquiagem simples, estava ansiosa por esse jantar, adoro quando nos reunimos.

- As senhoritas estão prontas...? — Questionou Sanji abrindo de leve a porta, mas seu queixo foi ao chão ao ver sua esposa com um vestido vermelho escaldante.
- Um filho é pouco. Que tal dois? — Disse ele babando encima de Nami.

- Sai da frente, quero minha esposa — Luffy tentava empurrar Sanji, que estava escorado no batente da porta, com as duas mãos.

- Tá, tá — Sanji entrou no quarto, dando espaço para o moreno entrar.

- Caramba... — O moreno fez a mesma expressão de Sanji ao me ver.
- Quer casar comigo? — Disse ele em êxtase.

- Mas vocês já são casados, seu idiota — Disse Sanji batendo a mão na cara. Acabamos rindo, é tão fofo a inocência de Luffy, foi por tal motivo que eu me apaixonei por ele.

- Olha, não sei vocês, mas eu tô morrendo de fome — Falei e todos concordaram instantaneamente.

- Simbora, então — Luffy veio até mim e entrelaçou nossos dedos, para que pudéssemos ir para a sala de jantar. Durante o trajeto ficamos contando piadas e brincado, quando de repente o homem misterioso entra no assunto.

- Mas da onde o conhece? — Questionei.

- Ele é um dos meus irmãos — Ah, um dos irmãos dele. Nami, Vivi e Robin comentavam do quão gato era o tal irmão, enquanto Sanji surtava ao ver sua esposa gadando outro.

- Ele está louco pra te conhecer — Disse o moreno baixinho, para que apenas eu o ouvisse.

- Eu?

- Sim, falo de você o tempo todo... Não é todos os dias que conheço o amor da minha vida — Disse ele com as bochechas rosas. Acabei corando, Luffy raramente diz essas coisas, então, quando diz, me desestabiliza.
- Ele está louco para conhecer "a mulher que roubou o coração do meu irmãozinho" — Disse Luffy tentando imitar a voz do sujeito.

- Bom... Também estou ansiosa para conhecer meu cunhado — Falei sorrindo para o moreno.
- Fico feliz de saber que Hideki terá um tio... Amoroso – Nós havíamos parado na frente da porta da sala de jantar, resolvi apertar sua mão de leve, para indicar que estava tudo bem. Luffy abriu a porta e nós entramos, analisei o lugar, mas não vi o meu cunhadinho. Todos nos sentamos na mesa e de repente a porta se abriu em um baque.

- E aí, galera? Tudo beleza? Desculpa o atraso, eu tava babando no meu sobrinho... Incrível como o moleque se parece comigo — Não. O mundo nesse instante congelou, eu não podia estar vivendo isso. Quando meus olhos cruzaram com os de Ace, uma atmosfera entre nós se instalou. Nossos olhos estavam cravados um no outro, não era possível aquilo. Eu desconfiava que eles fossem irmãos, mas nem imagina que ele fosse o homem misterioso. Seus olhos penetrantes estavam mergulhados nos meus, só saímos de nosso transe quando Nami quebrou o silêncio.

- Vocês se conhecem? — Questionou a ruiva. Eu não sabia como reagir, e se ele descobrisse que Hideki é seu filho? Eu pretendia contar quando nos reencontrássemos, mas não esperava conhecer Luffy... E aconteceu tanta coisa. Ace se aproximou de mim a passos lentos e proferiu as primeiras palavras.

- Sim... É a minha esposa.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞, 𝚊𝚗𝚒𝚖𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora