Capitulo 13

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Greta

Acordo com a minha campainha tocando, então levanto, vejo que são seis da manhã e vou até à porta, quando abro me é revelado um Giovanni bem acordado e animado.

— São seis da manhã.

— Pedi para trocar de turno.

— Por quê? — Falo indo até o sofá.

— Força maior, pequena — Faço cara de dúvida — Seu pai.

— O que aconteceu? — Pergunto assustada.

— Calma, Greta, seu pai pediu para Adamo te colocar para treinar, e seu tio passou a tarefa para mim, parece que alguém contou a ele que você não estava treinando.

— Lealdade de irmão é apenas uma frase para o meu — Falo bufando.

— Ele quer sua segurança, obviamente.

— Por isso está tão animado, quer me bater — Faço cara de espanto e ele revira os olhos.

— Aurora disse que você era boa atirando.

— Melhor do que lutando.

— Vá se trocar — Fala indo até minha cozinha.

— Posso dormir mais três horas?

— Não, vamos, Greta, agilize — Levanto a contra gosto e vou para o banheiro. Depois que estou pronta, retorno para a sala e Giovanni me entrega uma xícara de café — Clube de tiro ou academia?

— Posso escolher só um? — Ele ri.

— Não, é para começar, depois faremos o outro.

— Vamos para tortura primeiro — Giovanni ri novamente, pega sua jaqueta e vai até à porta.

— Vamos? — Assinto. Entramos no carro e fazemos o caminho jogando conversa fora. Quando chegamos ao local Giovanni vai até o vestiário se trocar, sempre que eu entrava em uma academia como essa via meus primos e irmão, lutando ou se provocando, sinto falta disso. Quando Gio está pronto, me alongo e então entramos no ringue.

— Me mostra o que você sabe fazer — Diz Giovanni. Parto em sua direção e ele impede meus golpes, mas pego em um ponto fraco seu e por pouco o derrubo, ele se afasta e diz: — Você é boa — Dou de ombros..

— Minha família sempre quis que soubéssemos nos defender, eu sei que por aqui não é bem assim...

— Não mesmo — Ele zomba e voltamos a lutar pelo domínio, Giovanni está por cima e tento tirá-lo — Ache um ponto fraco, sou uma ameaça — Ele instrui, mas minhas pernas estão presas.

— O que vocês estão fazendo? — Uma voz conhecida nos surpreende, olhamos para o lado no mesmo instante e vemos Amo e sua prima, Giovanni murmura "Isabella", ele diz o nome dela como se fosse uma oração, quase não foi perceptível, mas eu ouvi, ele se levanta e me puxa com ele.

— Treinando — Ele fala e eu concordo.

— Oi, Giovanni — Diz ela.

— Isabella — Ele diz. Olho para Giovanni que está hipnotizado.

— Está tudo bem? — Pergunto e ele assente voltando sua atenção a mim.

— Você está bem? — Pergunta Amo vindo em minha direção. Ele vê uma marca que provavelmente ganhei em nosso treino.

— Estou bem, Amo, sou acostumada com esse tipo de coisa, lembra? — Ele assente.

— A gente não sabia que vocês estavam aqui — Diz Isabella, Giovanni permanece em silêncio — Podemos conversar? — Ela pergunta se aproximando dele.

Amo & GretaOnde histórias criam vida. Descubra agora