Capitulo 6

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Amo

Entro em casa e faço meu caminho até meu quarto, vejo minha irmã sair de seu quarto e ela tem um olhar triste.

— Como foi? — Não respondo, sigo meu caminho e Marcella me segue — Amo? — Entro em meu quarto, quando tento fechar a porta em sua cara ela me impede.

— Me deixe, Marcella.

— O que aconteceu? — A deixo falando sozinha e entro no banheiro trancando a porta — Amo, que porra, o que aconteceu?

— Pare de meter seu nariz onde você não é chamada Marcella, isso não é da sua conta.

— Se algo te inclui então é da minha conta, abra essa merda e fale — Ela fica em silêncio — Preciso conversar com você, por favor — Esqueço sua presença, tiro minha roupa e entro no chuveiro com água congelando, depois de um longo banho me seco, enrolo a toalha na cintura e saio do quarto, vejo com minha visão periférica minha irmã sentada na minha cama, mas não olhei para ela, fiz meu caminho até o closet, após me vestir, me deparo com uma cena atípica, minha irmã sentada abraçando as pernas e chorando, agora ouço seus soluços, não havia notado. Vou até ela.

— O que aconteceu?

— Agora você decidiu falar comigo?

— Para, o que aconteceu? Se ele tiver feito algo novamente...

— Não, por favor, eu...Amo estou muito ferrada.

— Libere a merda, Marcella — Ela solta as pernas e me entrega um negócio, quando olho novamente percebo o que é e enrijeço — Merda — É um fudido teste de gravidez — Como isso...não, não me responda, porra, Marcella, meu pai vai te matar.

— Eu sei — Ela soluça, a pego em meus braços e a abraço, depôs de alguns instantes nos deito e minha irmã segue chorando — Meu pai nunca vai me perdoar — Ela soluça novamente — A tradição dos lençóis...Meu Deus, Amo, nosso pai não vai aguentar todo o falatório, as pessoas até hoje comentam da tia Gianna, uma gravidez antes do casamento, e tudo já foi marcado para daqui um ano e meio, meu Deus, Amo.

— Calma, mana, vamos dar um jeito, Maddox sabe?

— Não!

— Certo...Você realmente quer seguir com a...

— Sim, não vou tirar!

— Certo, não tem muito o que fazer, Marce — Ela coloca a cabeça no meu peito, afago seu cabelo — Mas temos tempo para pensar, ok?

— Certo.

— Beijei Greta hoje.

— Merda!

— Sim, depois meu pai me ligou e disse que eu me casarei com Serena.

— Amo

— Eu sei, não posso fazer nada, Marcella, ainda mais agora, quando ele souber que você está grávida a última coisa que ele precisa é a perda de um casamento vantajoso.

— Ela é a porra de uma Falcone, Amo, seria mais vantajoso se casar com ela.

— Para isso eu preciso estar vivo, Marcella.

Amo & GretaOnde histórias criam vida. Descubra agora