Greta
— Uma moto? — Pergunto a Amo quando chegamos a rua.
— Sim, algum problema?
— Posso pegar um táxi e nós nos vemos lá.
— O que? Claro que não, Greta, como vou te proteger se eu não estiver com você?
— Não gosto de motos.
— Já andou em uma?
— Não, mas...
— Se nunca andou não pode dizer que não gosta, eu não vou te deixar cair — Ele me olha como se enxergasse minha alma — Nunca irei deixar que algo a machuque.
— Essa é uma promessa bem seria.
— E pretendo cumprir — Ele me puxa e sento na garupa — Você precisa me abraçar.
— Como?
— Para não cair.
— Ah sim, claro, eu sei — Iniciamos nosso caminho até minha escola, logo chegamos. Ao chegarmos, Amo desliga a moto, eu desço e ele olha para mim, o jeito que ele me encara me deixa tímida — Está tudo bem? — Ele sorri e diz:
— Seu cabelo está uma bagunça.
— Bom considerando o vento, suponho que seja normal — Falo passando os dedos pelas mechas.
— Sim, eu gosto dele assim.
— Gosta quando pareço uma louca descabelada? — Ele ri, mas seu sorriso morre ao som de seu celular, ele lê algo e depois volta sua atenção para mim.
— Vá, estarei aqui te esperando.
— Pode fazer outras coisas, não precisa ficar plantado aqui, posso voltar de táxi, é bem perto — Ele bufa.
— Como você é teimosa, Greta, fui designado para te proteger, agora vá, antes que se atrase.
— Certo — Falo indo em direção minha aula.
Depois de um dia extremamente extraordinário, saio da minha última aula, estou absolutamente acabada, meu cabelo está em um coque desgrenhado e não quis perder tempo trocando de roupa ou tomando banho, só queria ir para casa. Saio do prédio e vejo Amo, logo irá escurecer, realmente não pensei que ele ficaria aqui esse tempo todo.
— Você não ficou realmente aqui o dia todo, certo?
— Como eu havia dito, fui designado para isso — Ele fala me entregando o capacete.
— Você deve me odiar profundamente...
— Por quê?
— Por perder os próximos meses de sua vida bancando a babá.
— Pensei que seriam quatro anos.
— Você realmente acha que seu pai te deixará nesse castigo pelos próximos quatro anos?
— Você não conhece meu pai, se for para provar um ponto, sim, ele fará.
— Sinto por você — Subo e digo — Desculpa estou suada — Ele ri e assente. O caminho até meu apartamento parece interminável, quando chegamos, agradeço mentalmente as forças superiores.
— Pronto, entregue.
— Obrigada — Digo descendo.
— Amanhã no mesmo horário?
— Sim — Falo me virando.
— Greta.
— Sim?
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Amo & Greta
FanfictionContinuação da História Amo & Greta, para entender melhor recomendo que leia a história da Aurora & Nevio antes! Greta Falcone decide realizar seu sonho e vai para Nova York continuar estudando Ballet. Amo Vitiello e sua irmã sempre estão envolvidos...