Capítulo 10

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Greta

Acordo cedo e vou direto para o banho, logo John estará aqui. Depois de algum tempo me visto e então levo tudo para a sala, ouço alguém bater na porta, então vou atende-la, é Giovanni, como havia imaginado.

— Tudo bem? — Pergunto.

— Sim, claro, é que...

— Vamos, não enrole.

— Você quer alguém para conversar?

— Sobre?

— Não se faça de boba, Greta.

— Estou bem, relaxe, Amo não magoou meu doce e inocente coração.

— Ele realmente gosta de você, mas a única vez que vi ele agir contra o Luca foi por causa da Marcella, o Capo tem todo um futuro traçado para ele.

— Você não precisa defende-lo.

— Não concordo com o que ele fez, mas não ache que tudo foi uma mentira, porque não foi.

— Não foi nada de mais, Giovanni, estou bem, e desculpa, mas não vou sofrer por um homem que não pode tomar as próprias decisões, quero um homem que lute por mim, não um que só se abre quando está bêbado, assisti o amor dos meus pais e até mesmo os dos meus tios por toda a minha vida, quero algo assim, até mesmo como o do meu irmão e Rora, e é nítido que não terei isso com o Amo, mereço mais do que recebi, Gio.

— Sim, você tem razão.

— Oi? — Ouço a voz de John.

— Oi

— Tudo pronto?

— Sim

— Vamos, então — John me ajuda a levar minha mala e então entramos em seu carro, Gio vem atrás em sua moto, ele disse que seria mais seguro, John e eu paramos para tomar café e Giovanni me resguarda de longe, assim que terminamos fazemos o caminho até o aeroporto, e vamos até aonde o avião particular está parado — Você não me disse que tinha um avião — Rio de sua expressão e digo:

— Eu não tenho, ele é do meu pai.

— Isso é o que pessoas ricas falam — Nos despedimos e logo o jato levanta voo, leio um livro durante o trajeto. Depois de algumas horas aterrissamos em Las Vegas, assim que saio sou invadida pelo calor escaldante, até disso senti falta. A porta do SUV se abre revelando minha amiga loira vindo em minha direção, Nevio sai e se encosta no carro como se não se importasse.

— Meu Deus, amiga — Aurora diz me abraçando — Senti sua falta.

— Também senti, Rora — Andamos até o carro.

— Maninha — Diz Nevio antes de me abraçar — Senti sua falta.

— Hm, tem só algumas semanas, não seja grudento — Zombo e ele revira os olhos, entramos no carro e fazemos nosso caminho para casa, Nevio dirige e Aurora está ao seu lado, ele pega sua mão e planta um beijo nela, logo as descansa em sua perna — Por que a mamãe e o papai não vieram?

— Eles estavam ocupados com algumas coisas, amiga — Responde Rora, Nevio ri e murmura "Ocupados com algumas coisas" — Nevio — Aurora o repreende.

— O que está acontecendo?

— Nada, amiga.

— Melhor falar, ela odeia isso.

— Você é insuportável, fica quieto.

— Ah não, eles não fizeram uma festa de 'bem vinda de volta" fizeram? — Nevio joga a cabeça para trás e começa a rir, Aurora logo o segue — Eu odeio essas coisas.

— Eu disse — Diz Nevio olhando rapidamente para Aurora.

— Sua mãe queria muito fazer isso amiga.

— Meu Deus — Zombo.

— Ela ficou a manhã toda arrumando, maninha.

— Tadinha — Digo — É fofo, mas eu não gosto de toda essa atenção.

— Só sorri e agradeça, amiga.

— Sim, senhora — Logo chegamos em casa e saímos do carro, quando Nevio abre a porta ando até a sala e todos gritam "surpresa", estão meus tios, primos e pais todos juntos.

— Mia cara — Diz meu pai vindo em minha direção — Senti tanto sua falta.

— Também senti, pai.

— Como foi de viajem?

— Bem — Respondo e logo minha mãe me abraça.

— Ah, querida, como senti sua falta — E assim fui cumprimentando a todos, depois de um tempo, agora estamos, eu, Rora e Lotta sentadas na área da piscina conversando há um tempo já.

— E quem é esse John? — Pergunta Lotta.

— Nós estamos ficando, nada sério.

— Aonde se conheceram?

— No aniversario de uma amiga da faculdade, conversamos um pouco, trocamos número, ele me chamou para sair e estamos assim há algumas semanas, mas não vai para frente.

— Sério? — Pergunta Lotta — Não tem ninguém que faça seu coração pular um pouco?

— Não — Sussurro e Rora me encara.

— Mas você se adaptou, certo? — Questiona Carlotta.

— Sim, fiz amigos, gosto da minha rotina.

— Que bom — Jogamos um pouco mais de conversa fora, até que meu irmão chega e fala algo no ouvido de Aurora, ela assente e olha para mim.

— Já volto — Assentimos.

— Eles estão tão estranhos... — Diz Carlotta.

— Sério?

— Sim, desde que eles voltaram, Aurora está escondendo alguma coisa, ela até que mente bem, mas eu a conheço — Ela suspira — Será que ela está gravida?

— Meu deus, amiga, obvio que não, Aurora se cuida.

— Nada é cem por cento seguro, e eles transam como coelhos.

— Não, por favor, não quero imaginar isso — Ela ri e eu bufo — Acho que ela teria nos contado, tirando isso eles estão bem, né?

— Sim, eles voltaram a ser eles.

— Que bom, foi horrível ver eles daquele jeito, você tinha que ver como ela bateu na minha porta, e meu irmão a mesma coisa, eles são parte um do outro, isso é loucura né?

— Eu sou muito apaixonada pelo Alessio, e sei que ele é por mim, mas esses dois é coisa de louco.

— Verdade — Depois de algum tempo Alessio apareceu e levou Carlotta como refém, então deitei na espreguiçadeira e olhei o céu.

— Então — Ouço Aurora falar — Tudo bem? — Ela pergunta.

— Sim, só aqui apreciando — Ela faz o mesmo e eu olho para Aurora — Carlotta acha que você está gravida — Minha amiga começa a tossir.

— O que? — Ela pergunta assustada.

— Ela disse que você e o Nevio estão estranhos, e que acha que é porque você está gravida

— Meu Deus, não, não estou gravida.

— Então o que aconteceu, eu te conheço, você realmente está estranha — Aurora se senta e eu faço o mesmo.

— Promete não surtar?

— Prometo.

— Seu irmão me pediu em casamento — Minha boca abre involuntariamente, olho para a mão dela e não vejo aliança.

— O que você respondeu?

— Então...

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