Capítulo 2

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Greta

Sigo me perguntando o porquê aceitei sair com Emerson, pareceu divertido, mas agora estando aqui percebo que essas coisas só tinham graça quando eu estava com o pessoal, sinto saudade deles. Chamo minha amiga e digo:

— Vou pegar uma bebida — Ela assente e pisca para mim. Vou em direção ao bar e acabo tropeçando, mas alguém me segura — Ah. merda, desculpa — Digo e olho para seu rosto e me surpreendo com a figura a minha frente — Amo?

— O que você faz aqui, Greta? — Ele parece chateado.

O obvio — Ele me encara — Me divertindo, Amo, é o que pessoas normais fazem.

— Como você saiu do apartamento? — Quase rio de sua pergunta.

— Andando, Amo — Ele me lança um olhar cortante, por que ele está tão estressado?

— Não brinque com isso, Greta, venha — Ele me puxa para um corredor mais silencioso — Como Adamo deixou você vir para cá sozinha?

— Primeiro, eu não sou criança, segundo, não estou sozinha, vim com alguns colegas.

— Por Deus, Greta, você os conheceu hoje — Rio de sua fala e o puxo para o salão novamente.

— Está vendo aquela ruiva ali? — Aponto para ela, ele murmura um "sim" — Eu a conheço praticamente minha vida toda, ela no ano passado passou para Juilliard, e hoje nós nos esbarramos no corredor, trocamos número e a pouco ela me chamou para sair, o que você pensou? Que eu ficaria no meu apartamento, sozinha pelos próximos quatro anos?

— É perigoso, Greta, você não pode apenas sair, e se a boate não fosse uma das nossas, e se alguém te machucasse?

— Não se preocupe, Amo, você não está no seu turno.

— Meu Deus, Greta, venha — Ele agarra meu braço e começa a me puxar.

— O que você está fazendo?

— Estamos indo embora — Ele está louco, completamente.

— Amo, vou embora quando eu quiser — Puxo meu braço, mas ele não me solta — Me larga ou vou gritar.

— Boa sorte, baby — Baby? Jesus Cristo, quando faço um movimento para me soltar ele me puxa e me joga por cima de seu ombro.

— Amo, me solte — Bato em suas costas, mas não adianta, de repente ele começa a subir umas escadas, passa por uma porta e enfim me coloca no chão.

— Fique aqui — Ele diz.

— Sim, senhor — Zombo.

— Vou falar com minha irmã e nós vamos.

— Oh, enfim você arrumou alguém, quem sabe assim você tira a...

— Cale a porra da boca, Marcella — Amo grita, calando quem suponho ser sua irmã, ele olha para mim e depois para sua irmã — Essa é Greta — Ela tem um sorriso instantâneo nos lábios e arqueia uma sobrancelha.

— Nossa, Amo, disse que você era bonita, mas nossa — Me envergonho com seu comentário — Ah, que graça, ela corou, uma peça rara, com certeza — Ela olha para seu irmão e então diz: — Que falta de educação a minha. Prazer, me chamo Marcella — Estendo a mão para ela, mas Marcella me abraça.

— Ótimo, agora que todos foram apresentados, nós vamos embora, você vai ficar, Marcella?

— Ir embora? Mas a festa começou agora, maninho, venha, Greta, vamos dançar e eu vou te apresentar a alguns, caras, suponho que você não namore.

Amo & GretaOnde histórias criam vida. Descubra agora