Amo & Greta

Capítulo 7

Amo

Saio do apartamento de Greta e subo em minha moto indo até minha casa. Quando a porta do elevador se abre, no mesmo instante a cabeça de minha mãe e tias se viram para mim.

— Merda — Diz minha tinha Gianna — A noite foi agitada, garoto.

— Meu filho — Diz minha mãe vindo até mim e minha tia Lily atrás dela.

— Amo o que você estava fazendo?

— Nada demais, tia.

— Isso foi algum tipo de treinamento? — Pergunta minha mãe, quando vou responder minha irmã aparece e minha prima está logo atrás dela, ela me encara e sorri, é sério que ela está fudidamente sorrindo.

— Um treinamento — Ela zomba e caminha até a cozinha.

— Não é nada, mãe.

— Amo — Ela diz com sua voz de aviso.

— Meu pai está em casa?

— Não mude de assunto, o que aconteceu com seu rosto?

— Se a senhora for me perguntar por cada olho roxo será  difícil — Ela cerra os olhos — Estou bem, ok? Preciso falar com meu pai — Ela assente.

— No escritório — Ela diz — Alguém precisa cuidar disso.

— Depois vejo — Minha tia Gianna me olha de um jeito estranho, como se ela soubesse. Chego à porta do escritório e bato, logo entro e me deparo com meu pai e tios.

— O que houve, filho?

— Nevio Falcone está na cidade.

— Já sabemos, ele avisou quando pousou.

— E vocês estão com toda essa tranquilidade, porra?

— Primeiro: olhe bem como fala, segundo: estamos em uma reunião sobre isso, e que porra aconteceu com você?

— Nevio Falcone aconteceu, por que diabos vocês não me avisaram que ele estava aqui?

— Por que isso lhe importa?

— Faço a segurança de Greta.

— Ele te bateu por que você estava protegendo a irmã dele? — Pergunta meu tio Matteo.

— Não...Bom, é que estávamos conversando...não importa — Eles me encaram e arqueiam as sobrancelhas.

— Então ele te bateu por que você conversava com a irmã dele? — Pergunta tio Romero.

— Não foi exatamente assim...— Merda.

— Você dormiu fora — Ve as mãos do meu pai apertarem a mesa — Saiam — Diz meu pai — Senta — Ele aponta para a cadeira.

— Puta merda — Murmura Matteo, e assim eles saem.

— Você passou a noite com ela?

— Pai, eu...

— Só me responda a porra da pergunta, Amo.

— Sim

— Porra — Ele rosna e arremessa algo na parede — Você perdeu a porra da sua mente, Amo? Ela é uma Falcone, você tem noção do que Remo Falcone fará quando descobrir?

— Não aconteceu nada de mais pai.

— "Não aconteceu nada demais?" Porra, Amo, eu te pedi pra fazer a porra de uma coisa, olhar a garota, só, não para comer ela, caralho — Minhas mãos apertam na cadeira — Essa garota pode destruir tudo.