Capítulo 04

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SUE TANNER

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SUE TANNER

— E aqui, é o meu quarto. — Dina Cooper terminava de apresentar a sua casa para Payton e eu. Afinal, esse seria o lugar que ficaríamos até que essa extrema bagunça se resolva.

E é uma bela casa, para falar a verdade. Os móveis pareciam bastante conservados, tudo era muito bem limpo e organizado. E é claro, a decoração era bem típica dos anos sessenta. Eu nunca me acostumaria com isso.

— 'Tá, e onde eu vou dormir? — Payton perguntou com tamanha arrogância, ignorando toda a boa vontade de Dina. Bati em seu braço por trás.

— Sua casa é realmente adorável, Cooper. — eu sorri gentilmente. Ela retribuiu. — Será que você pode nos mostrar onde vamos ficar?

— Bem, tem um quarto nos fundos. Eu ainda preciso arrumar ele para vocês, e...

Um? — o garoto ao meu lado a interrompeu, enquanto uma expressão incrédula aumentava em seu rosto cada vez mais. — Pode esquecer, então. Eu não vou dividir quarto com a Sue.

— Quê? Oh céus, me perdoem. — Payton e eu nos entreolhamos. E-eu achei que vocês namorassem.

E então eu ri nervosamente, passando a mão pelos meus cabelos.

— Por que você achou isso?

— A tensão sexual entre vocês é perceptível. — Dina caminhou pelos corredores da casa, na nossa frente. Eu arregalei os olhos no mesmo instante. Essa era uma situação constrangedora.

— Ouviu, Tanner? Só porque você é louca para transar comigo, não precisa ficar dando tanto na cara. As pessoas já estão até começando a achar que nós namoramos. — Moormeier passou o braço ao redor do meu pescoço, me encarando ingenuamente. Filho da puta.

Com absoluta certeza, eu entraria numa séria discussão com Payton apenas por, mais uma vez, ele ter usado sarcasmo para alimentar seu ego. Entretanto, Dina me interrompeu antes mesmo que eu pudesse começar a falar.

— Ah! Eu esqueci de apresentar o James para vocês! — a morena virou-se para nós em um ato rápido. Eu me desencostei de Moormeier. — Ele é incrível. Vocês precisam conhecê-lo.

— Quem é James? — perguntei.

— É o meu melhor amigo. Quando eu era criança, papai saía para beber e me deixava na casa da família do James para passar as madrugadas. Até que não era tão ruim.

— Parabéns, linda história. — Payton resmungou, encostando seu corpo na parede. Como alguém poderia ser tão desrespeitoso?

— É. — Cooper arrastou os pés no chão, eu desviei o olhar para o teto. — Bom, de qualquer jeito, eu tenho certeza que vocês vão amar conhecer o James. Ele é uma ótima pessoa.

— E quando você vai nos apresentar ele? — eu perguntei, enquanto todos nós descíamos as escadas da casa. Payton me encarou feio.

— Quando vocês quiserem! — Dina respondeu, animada. — Aliás, acho que agora ele está no mesmo bar de hoje mais cedo. Nós sempre ficamos lá pela noite. Com o tempo vocês se acostumam também.

E então ela nos levou ao tal bar, guiando Payton com o volante. E de fato, é um lugar bem agradável para se passar a noite. Não é atoa que está lotado desde à hora que chegamos.

— Porra. — murmurei assim que esbarrei com um alto garoto no meio do bar. — Me desculpa. Que vergonha. — me virei para que pudesse vê-lo.

Pelo amor de Deus. Que obra magnífica. Eu deveria esbarrar em garotos mais vezes.

— Sem problemas. — o moreno sorriu e estendeu a mão em minha direção. — James McCartney.

— Sue. Sue Tanner. — apertei sua mão. Pude ouvir Payton tossir falsamente no canto. Revirei os olhos. Eu e o garoto continuamos nos encarando sem falar absolutamente nada.

— Ah, então você já conheceu o James! — Dina chegou por trás de mim, interrompendo o divino contato visual que eu e McCartney estávamos tendo até então. — Desculpa atrapalhar.

— Oi, Cooper. Por que não me apresentou sua amiga antes? — James riu fraco, tentando disfarçar todo o clima entre nós.

— Ela é nova. Ei, Sue. Fica em alguma mesa junto com o Payton. Eu vou buscar algo para comermos. — por fim, ela puxou McCartney consigo até o balcão próximo.

Comecei a encará-lo. Como deve ser crescer bonito assim? Com seu cabelo caindo no lugar certo. Era um castanho tão escuro que chegava perto de ser preto de verdade. Ah, e seus olhos verdes. Puta merda. Eu poderia admirar aqueles traços perfeitos pelo o resto da minha vida.

— 'Tá olhando o quê? — Payton puxou uma cadeira para se sentar. Eu fiz o mesmo.

— Ué, nada demais. Não pode, não?

— Pode. — Payton se encostou no assento, encarando o garoto um pouco mais a nossa frente. — Qual é, Tanner. Esse cara nem é tudo isso.

— Awn. — eu abri um sorriso provocativo. — Isso tudo é ciúmes, Moormeier?

— Vai se foder, pirralha. Eu só fiz uma observação.

— E eu só estou olhando. — eu sorri sarcástica, enquanto Payton ainda fitava James com um olhar não muito agradável.

— Quero só ver a sua cara de sonsa quando esse animal aparecer com uma namorada. — ele virou o rosto, ainda pude ver um perverso sorriso nascer em seus lábios.

— Não chama ele assim. E você não sabe se ele tem uma namorada.

— Nem você. Então, por precaução, é melhor parar de olhar. — Moormeier colocou os braços atrás da cabeça, relaxando seu corpo no banco novamente. Bufei.

E novamente, ele adora se meter onde não é chamado. Um dos incontáveis motivos para odiá-lo.

• o Payton fingindo que não tem ciúmes da Sue é o meu novo estilo de vida

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• o Payton fingindo que não tem ciúmes da Sue é o meu novo estilo de vida. boa tarde, aliás

GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora