Capítulo 15

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SUE TANNER

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SUE TANNER

Adentrei meu pequeno quarto com uma câmera na mão. Eu mesma a achei, jogada em meio à um dos aposentos dos fundos da casa.

Ainda é estranho dormir na mesma cama que Moormeier, já que eu não tenho paz. Pela madrugada, ele fica mexendo-se a todo tempo, às vezes até me chuta, sem querer. Eu preciso me controlar para não jogar seu corpo brutalmente no chão frio e duro do quarto.

— Olhe o que eu achei. — balancei a mão, mostrando para o garoto a câmera.

— O que é isso? — Payton sentou-se na cama de pernas cruzadas, então eu fiz o mesmo ao seu lado.

— Um morcego morto que encontrei na rua, não está vendo?

— Calma, pirralha. Esse troço funciona? — ele perguntou, analisando o objeto. Assenti. — Então deixe-me testar. — Payton puxou a câmera de minha mão, colocando-o na frente de seu rosto. — Sorria.

— Nem fodendo. Você não vai tirar foto minha.

— Por que não? — questionou Moormeier, e antes mesmo que eu pudesse respondê-lo, seu dedo ágil já encontrava-se apertando o botão da antiga máquina fotográfica.

— Payton! Eu disse nada de fotos. Estou desarrumada.

— Você está linda.

O encarei desacreditada.
— O que você disse?

— D-disse que você está bem desarrumada, mesmo. Você não sabe se vestir. — ele tentou corrigir-se, coçando a nuca. — Ficou surda?

— Não. — eu sorri divertida. — Você disse que eu estou linda.

— Quê? Eu nunca falaria isso, pirralha. Você está delirando. — insistiu ele, embaralhando as próprias palavras.

— Só admite logo, eu não vou te zoar.

— Admitir ter dito algo que de fato nunca foi dito seria uma mentira. — retrucou Moormeier, tirando mais uma foto minha.

Automaticamente, os meus olhos piscaram com rapidez, por conta do forte flash que acabara de sair da máquina fotográfica.

— Porra. Pare com isso, Payton. — cobri meu rosto com as mãos. — Eu já estou me arrependendo amargamente de ter te dado essa câmera.

— Onde você achou isso, pirralha? — ele jogou-se na cama, esperando as fotos da máquina revelarem.

— Em um armário nos fundos da casa.

Payton não falou nada por alguns minutos.

— Tanner? — ele chamou-me, então eu me virei para olhá-lo. — Nós já estamos nos fundos da casa.

— Não estamos, não. Tem uma salinha lá atrás, e...

— Tanner, porra! Não existe nenhuma salinha além dessa bolha de quarto. — Payton me interrompeu. — Onde você arranjou a câmera?

— Já que não está acreditando, então deixe que eu mesma te mostre. — disse por fim, levantando-me da cama. Ele fez o mesmo.

— Espera. — Payton segurou meu pulso com força. — A Dina está em casa?

— Acho que não. — comprimi os lábios. — Eu a vi saindo com o James.

— Estranho.

— Certamente; muito perspicaz, Moormeier. Agora anda, eu vou te mostrar que não estou ficando maluca. — o empurrei para fora do nosso quarto. — E não pense nem por um segundo que eu vou tirar os olhos de você.

— Eu entraria em desespero se você tirasse os olhos de mim. — Payton sorriu, levando suas mãos até a minha cintura.

Qualquer um pode facilmente reparar que a bipolaridade de Moormeier é extremamente fora do normal. Era notório e sórdido o jeito como ele lidava com as situações.

Senti sua respiração pesada em meu pescoço. E estranhamente, aquilo fez com que meu corpo se arrepiasse por inteiro. Eu estava imóvel, e o meu cérebro não havia mais capacidade alguma para processar quaisquer coisa.

A probabilidade de Payton ter notado isso era gigantesca, afinal, não tardou até que eu pudesse ver um maldito sorriso presunçoso
em seu rosto. Porra.

— Eu te odeio.

— Tanner... — ele riu, sem afastar nossos corpos. — Você vai mesmo continuar mentindo para si mesma desse jeito? — Moormeier ergueu meu rosto com as pontas de seus dedos.

— Apesar de qualquer vestígio de atração que meu corpo possa sentir por você, o meu cérebro funciona melhor. — disse, seca.

— Olha só. Então finalmente está admitindo que sente o mínimo de atração por mim? — sussurrou contra minha pele, rindo fraco. — Já é um bom começo, Tanner.

Me separei de Payton, o olhando de canto.
— Entenda como quiser.

Foi em questão de segundos até que ele me puxasse de volta, empurrando-me contra a porta do quarto.

[...]

• o próximo capítulo sairá na quarta-feira

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o próximo capítulo sairá na
quarta-feira. KKKKJ

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GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora