Capítulo 18

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PAYTON MOORMEIER[

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PAYTON MOORMEIER
[...]

O tal garoto que acabara de cair na casa de Dina, já estava me tirando do sério. Ele mantinha seu olhar em Sue por longos e longos minutos, e por algum motivo, aquilo era como uma tortura para mim.

Sei que não era um olhar comum ou muito menos amigável. Era mais como se ele a estivesse abduzindo. Ah, eu não sei. Mas isso não me agradava nem um pouco.

Porra. Eu estava mesmo com ciúmes de Sue Tanner?

— Acho que já deu a hora de você ir embora daqui, não acha? — bati nos ombros de Eric, que me olhou confuso.

Tanner levantou-se do chão, caminhando em minha direção.

— Payton!

— Fique quieta. — murmurei, olhando para o garoto novamente. — Você quebra o meu telhado e ainda dá em cima da minha garota?

Seu telhado? Você mora aqui sem pagar um centavo e ainda reclama! — Sue intrometeu-se em minha conversa com Eric, começando à rir. — E eu não sou sua garota. Não ouse me chamar assim novamente.

— Tem certeza? Porque não era bem o que parecia quando nós estávamos lá no quarto, há uns vinte minutos.

— Olha aqui, eu nã...

— O que está acontecendo aqui? — Sue foi interrompida por Dina, que acabara de chegar no cômodo, acompanhada de James. — E por que tem um garoto machucado no meu sótão?

— Também está vendo isso, não está? Esse cara quebrou o seu telhado, Dina! — de imediato, apontei para Eric, que revirou os olhos.

— Ah, não tem problema. Isso conserta, certo? — Dina retrucou indiferente, fazendo com que Eric me olhasse com um sorriso provocador.

— Ei, é... o meu nome é Eric e eu não faço ideia de como vim parar aqui. — ele andou na direção de James e Dina, e então apresentou-se. Franzi o cenho.

— Hum... Dina, vamos levá-lo para conversar lá fora e depois nós resolvemos o problema no seu telhado. — James sugeriu, segurando os ombros de Cooper. Ele brevemente virou-se para Sue e sorriu. — Ah, e bom te ver, Tanner.

Sue não respondeu nada, e então todos saíram do tal quartinho, deixando-me sozinho com Tanner. Ela abriu a porta do cômodo para que nós também saíssemos e me encarou.

— Você não deveria ter feito aquilo com o Eric.

— Eu fiz aquilo para o seu bem, ingrata do caralho. — comprimi os lábios, irritado. — Você não conhece esse garoto, Tanner. Não sabe do que ele é capaz.

— Você brigou com ele como se fosse o meu namorado. Imagino como você ficaria caso nós tivéssemos transado aqui. — Sue aproximou-se de mim, encarando meus olhos. — Desde quando você tem sentimentos, Moormeier?

— Você não imagina o quanto eu odeio ter de admitir isso, Tanner... mas eu me importo com você. — vi seu semblante sério desmanchar-se, e senti que ela se afastaria. Então eu a puxei de volta para mim, pressionando sua cintura. — E prefiro nem pensar no que eu faria caso soubesse que você tocou em qualquer outro cara.

— Payton... — ela riu, irônica. — Não passou pela sua cabecinha oca o simples fato de que o Eric poderia nos ajudar a sair desse inferno?

Passei a mão pelos meus cabelos claros, tentando formular uma boa resposta.

— Eu consigo fazer isso sozinho, pirralha. Já disse para você não se preocupar.

— Você precisa parar de achar que sempre é capaz fazer tudo sem ajuda.

— Eu tenho tudo sob controle.

E então Sue desistiu. Desistiu de discutir comigo e finalmente deitou-se em nossa cama, passando ambas mãos pelo rosto.

— Você é inacreditável, Payton Moormeier.

— E você é uma mimada. Acha mesmo que sem mim, você aguentaria um único dia aqui? — apertei o pulso de Sue com força, enquanto seus olhos castanhos escoravam fúria. — Você precisa de mim, Tanner. Sempre precisou.

— Eu não preciso de ninguém.

— Sei que odeia confessar. — soltei uma risada fraca. Delicadamente, levantei o corpo de Sue e a deixei de costas para mim. Segurei em sua mão com força e beijei seu maxilar, sem pressa. — Tanner... eu quero que você termine o que nós iríamos começar. Agora.

— O quê? — Tanner sussurrou incrédula, portanto ainda sem afastar nossos corpos.

— Durma comigo. Só uma vez. Só preciso disso.

— Você... é nojento. — ela murmurou, com certa dificuldade. Não pude deixar de notar o seu nervosismo, afinal. — E eu te odeio.

Ergui seu rosto.
— Então por que continua segurando a minha mão?

[...]

• espero que todos vocês estejam vivos e com saúde até o capítulo 19 KKKKK• votem e comentem!!

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GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora