GOLD RUSH - Payton Moormeier

Capítulo 20

SUE TANNER

Eram seis da manhã, no máximo. Meu olhar penetrava-se na velha televisão em preto-e-branco. Creio que passava-se algum sitcom desconhecido. É, eu não faço ideia, não entendo destas antiguidades.

Todas as partes de meu corpo doíam. Ontem foi a primeira vez em meses na qual realmente fiz sexo. Não sei o que passou-se em minha cabeça quando resolvi aceitar continuar com aquilo. Digo, não aceitei. Payton praticamente obrigou-me a transar com ele, e eu apenas estava excitada demais para relutar.

Céus, quem eu quero enganar? Foi ótimo. Eu faria tudo aquilo de novo e de novo, embora cada centímetro dos meus ossos estivessem prestes a saltar de meu corpo.

Lembro-me de algumas das coisas que ele sussurrou em meu ouvido ontem. Nossa. Ele disse várias coisas. Disse que... eu pertencia à apenas ele e mais ninguém. Também disse que eu era sua garota.

O que isso deveria significar? Que relevância as palavras de Payton Moormeier têm, afinal?

— Não comeu nada, ainda? — Fui interrompida de meus pensamentos por Payton, que acabara de surgir no canto da sala de estar. Me assustei de imediato.

Ele estava sem camisa e os fios de seu cabelo castanho estavam bagunçados, soltos em seu rosto. Sua única vestimenta era uma larga calça preta. Uau.

— Não. Estou sem fome.

Moormeier espreguiçou-se, sentando-se ao meu lado no sofá. Por que ele estava acordado à esta hora?

— Impossível. Como está sem fome? — ele deu uma pausa, me encarando. — Está pelo menos cansada?

Ah, sim. Demais. Se ao menos ele soubesse.

— Sim. — levantei-me do sofá, logo direcionando-me a cozinha. — James e Dina ainda não acordaram, são quase seis da manhã. Por que está acordado?

— Acordei e vi que você não estava mais do meu lado. Pensei que estivesse querendo fugir de mim, ou algo do tipo. Você não está... — ele aproximou-se de mim, mantendo o contato visual. — Ou está, Tanner?

— Não estou. Por que eu fugiria de você?

— Porque você sempre faz isso. — disse. Fiquei quieta.

Ok. É verdade. Eu sempre faço isso.

— Quando disse ontem que eu sou seu... estava mentindo para mim, Tanner?

Ah, não. Eu era muito orgulhosa para responder este tipo de pergunta.

Mas, Payton Moormeier era meu? Gostaria que fosse tanto quanto odiaria vê-lo tocando em qualquer outra garota que não fosse eu.

— Responda. — ordenou, autoritário.

— Estava.

Ele riu. Sabia que eu estava mentindo.

— Tanner...

— Moormeier, nós temos que focar em dar um jeito de sair dos anos 60. Além de que... eu não tenho tempo para continuar brincando, ou seja lá o que você queira.

— Brincando? — ele riu, novamente. Dessa vez, fraco e irônico. — Eu não quero ser só o cara com quem você passa a noite. — Payton pressionou minha cintura contra seu corpo e seus lábios estavam próximos ao meu ouvido. — Porra, você me deixa louco.

Céus, ele estava perto demais. Pigarreei, sem dizer uma única palavra.

— Amor, o seu corpo é magnífico... — ele passou as mãos pelas minhas curvas, cheirando meu cabelo. Minha nossa. — Mas eu não quero só ele.

Amor. Moormeier sempre gostou de dar-me apelidos inconvenientes e fúteis, mas não consigo lembra-me de uma sequer vez em que ele referiu-se à mim com... "amor". Ouvi-lo chamar-me assim fez com que meu corpo estremecesse.

— O que quer?

— Tudo. Você. Suas ordens insuportáveis. Seu corpo. O perigo em seus olhos. Eu quero tudo, Tanner. — afastou os fios soltos do meu cabelo e beijou meu pescoço.

Não sei ao certo o que dizer. Payton Moormeier é tão... controlador. Diz quer tudo de mim, e, acho que não levarei isto como um privilégio. Até dois dias atrás, fingíamos nos odiar. Que porra eu estou fazendo?

— Sue... você não faz nem ideia do quanto eu te quero. — ele parou de mover-se e fitou meus olhos, segurando meu rosto. — Responda. Também me quer?

[...]

• eu queria muito postar uma
fanfic nova, mas não sei se faço
do vinnie ou do payton. de quem vocês preferem?

• muito obrigada pelos 23mil!
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