Capítulo 33

290 46 74
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NARRADORA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NARRADORA

Novembro. É sempre um alívio entrar neste mês e perceber o quão perto todos estamos das festas de final de ano, embora Tanner e Moormeier já não tivessem tantos motivos assim para festejar há quatro meses.

Doenças como a de Sue não se curam com o tempo, assim como pessoas não podem sair de certo lugar sem que se mexam. E tudo em Texas de 1963 permanecia-se igual. Mas Texas do século vinte-e-um já não era o mesmo há tempos.

[...]
• (Cidade próxima à Texas,
nos USA, anos atuais.)

Três carros eram estacionados ao mesmo tempo no meio de uma estrada a caminho para Texas naquele final de tarde. Outro helicóptero estava pousado próximo ao mato lateral. Saiu de um dos carros um homem branco, baixo, de rosto agradável e peças de roupas marcadas por músculos.

— Bradley Rogers, agente do FBI. — O homem apresentou-se para a única mulher sentada na curta escada do helicóptero. A única da equipe.

— Nicole Murphy, delegada civil de Houston. — Acenou com a cabeça para Rogers, que aquecia as mãos nos bolsos da cargo cinza. — Qual é a história, aqui, agente Rogers?

— Eu tenho duas testemunhas em Texas e, em uma manhã de meados de Agosto, parece que os filhos delas desapareceram juntos, durante o caminho ao colégio. O caso só foi avaliado e entregue à mim na madrugada de ontem.

— Quem seriam os desaparecidos?

— Payton Moormeier e Sue Tanner, ambos estudantes prestes a concluir o Ensino Médio — afirmou. — Eu entrei em contato com conhecidos, amigos, parentes...

— E deixe-me adivinhar, nenhum deles os viram?

— Não — Bradley tocou a nuca. — Nenhum deles nem sequer ouviu falar deles.

— O quê?

— É. Eu também achei que algo estava estranho, e então peguei o primeiro voo para me encontrar com a polícia local, e me deparei com uma novidade.

— Que seria?

— Texas não existe.

Nicole pigarreou. Abaixou a cabeça e tentou não soltar uma risada.

— Você está dizendo que a cidade de Texas, no Estados Unidos, não existe?

— Basicamente, não mais.

— Então... você não consegue ter contato com ninguém de dentro de Texas e todos do lado de fora estão com um tipo de amnésia seletiva?

— Agente Murphy, este não é apenas mais um caso de dois adolescentes desaparecidos, e sim, de uma cidade desaparecida.

— E por que você ainda não entrou lá para investigar?

— Porque ninguém consegue entrar.

Bradley desencostou-se de seu carro. Levantou e encarou fixamente um ponto em sua frente. E então pensou ter visto linhas vermelhas. Linhas vermelhas quase imaginárias, no meio da rua, mexendo-se.

— O que é isso?

Nicole Murphy deu as costas para Rogers. Torceu as sobrancelhas e os lábios. Não acreditou no que viu por um restante de tempo até chegar perto o suficiente das linhas vermelhas, prestes a tocá-las.

— Um tipo de... campo de energia.

— Cuidado, Agente Murphy. — pediu Bradley. A policial encostou-se no campo energético que enfim havia visto. Ela já não o ouvia mais. — Hum... sério, tome cuidado.

Nicole estava centrada o suficiente para respondê-lo. Ficou em silêncio por alguns minutos e aí ouviu algo. Esbugalhou os olhos.

— Eu escuto. Escuto música.

— Música?

— Sim. Música. — Nicole deu um passo a frente, inclinando-se. — Elvis Presley.

Então virou-se irritada.

— Não entendo — Murphy pôs as mãos na cabeça, não mais tão concentrada. — Escuto Elvis, vozes americanas e barulho de copos batendo uns com os outros. Alguém está tocando música dentro desse campo.

Intrigado, Bradley balançou a cabeça.

— Os desaparecidos... — sacou as fichas sobre o caso, tentando procurar os nomes nos papéis. — Sue Tanner e Payton Moormeier. Eles passaram por aqui durante o caminho para a escola. É parte obrigatória da rota.

— Uma estrada? Isso é estranho. — questionou Nicole, baralhada, enquanto fazia anotações em seu braço. — Então apenas há de presumir que ambos estejam lá dentro, tendo em vista que estavam juntos no dia do desaparecimento, correto?

— Correto — averiguou Bradley, guardando as fichas de volta em seu bolso. — Esse é o ponto, Agente Murphy. Que lugar é este e o que estão fazendo lá dentro?

— Precisamos de testes.

— Testes?

Nicole moveu as mechas ondulado do rosto, as arrumando em seu coque alto.

— Alguém precisa entrar lá.

[...]

• Faz pouco menos de um ano desde a última vez que eu atualizei Gold Rush

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

• Faz pouco menos de um ano desde a última vez que eu atualizei Gold Rush. Sempre bom aparecer por aqui ❤️

GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora