Capítulo 03

2.3K 297 534
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NARRADORA[

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NARRADORA
[...]

— Ok, deixa eu ver se eu entendi. Você está me dizendo que... nós voltamos para 1963? — Sue tentou conter o riso, enquanto Payton a olhava com extrema seriedade.

— Isso! — Moormeier juntou as próprias mãos rapidamente. Aquilo foi o cúmulo para Tanner finalmente soltar a risada. — É isso. Eu não sei como a gente veio parar aqui, mas uma meni...

— Você só pode estar brincando.

— Quê? Eu não estou! Eu olhei para a parede, e o calendário marcava dezoito de setembro de 1963. Eu perguntei para uma menina se ela poderia me emprestar o celular dela, e ela não sabia nem o que era isso. Ou o pessoal dessa cidade é muito maluco... Ou então, nós realmente voltamos no tempo.

Tanner parou de rir por um segundo, descruzando as pernas e ajeitando seu cabelo.

— Ok. Vamos apenas supor que estamos presos nos anos 60. — Payton assentiu. — E agora? O que a gente faz? Vamos ficar aqui para sempre?

— Claro que não, pirralha. Nem fudendo que eu vou ficar preso nesse lugar só com você. — Moormeier passou a mão pelo próprio cabelo, enquanto deitava seu corpo no assento do carro.

— Muito menos eu. — Sue deu de ombros, posicionando suas mãos sobre a barriga, também deitando-se no banco de passageiro. — Isso aqui está parecendo aquela série.

Payton virou a cabeça para olhá-la. Tanner fez o mesmo.
— Que série?

— Aquela da Marvel. Wandavision. A única diferença é que, na série, a Wanda cria uma realidade nova só para conseguir ficar com o amor da vida dela. Já eu, faria de tudo pra sair desse lugar só para não precisar te aturar por mais tempo.

Moormeier preferiu ignorar sua última frase.
— Não sabia que você gostava de Marvel.

— Agora sabe. — Sue sorriu forçado.

— Eu ainda não assisti essa série. Eles ficam presos nessa realidade para sempre, ou o quê? E o amor da vida da Wanda não é um robô? Ele já não estava morto?

— Isso... é um pouco complicado de explicar. E não, eles não ficam presos nessa realidade para sempre.

— Então quer dizer que nós talvez tenhamos chance de sair daqui também. — Moormeier sorriu. — Eles saem de lá vivos?

— Nem todos. — e então o sorriso de Payton se desmanchou. Sue o puxou para fora do carro. — Olha só, Moormeier. Você vai entrar naquele bar de novo, e vai arrumar algum lugar para a gente dormir. Agora.

— Por que eu que tenho que fazer tudo? Você não tem pernas, não? Vai você, caralho.

— Porque não fui eu que estava chapada enquanto dirigia. — Payton revirou os olhos, Sue o empurrou até a entrada do bar novamente. — Vai logo.

E então ele delicadamente abriu a porta do estabelecimento, sentindo o ar gelado em seu rosto. Seus olhos rodearam todo o bar, a procura de Dina Cooper, a mesma jovem que ele havia conhecido há poucos minutos atrás.

— Dina? — ele finalmente havia a achado. Cooper novamente abriu um gentil sorriso. Payton se aproximou da garota. — Eu e a minha colega precisamos de um lugar para ficar. A gente é novo aqui, sabe como é.

— Isso é sério? — Dina abriu a boca, segurando o braço de Payton, que balançou a cabeça. — Olha, se vocês quiserem, podem ficar na minha casa por enquanto. O meu pai não vai ficar bravo. Eu espero.

Payton a olhou incrédulo, enquanto Cooper exalava felicidade. Mas ele a acabara de conhecer. Quem oferece a própria casa para um completo desconhecido, afinal?

— Quê? Eu quis dizer... se você conhece um hotel ou algo do tipo. Mas é, a sua casa deve servir. — ele coçou a nuca. — Espera aqui, eu preciso falar com a minha... colega.

Moormeier bateu fraco nos ombros de Dina antes de caminhar para fora do bar. Dentro do seu carro, Sue ainda o esperava impacientemente.

— Voltei. — Payton disse, entrando no veículo novamente. Tanner cruzou os braços.

— Sério? Não percebi.

— Cala a boca. Então, a mesma menina que eu conversei mais cedo disse que nós podíamos ficar na casa dela por enquanto.

— Assim? Do nada? — ele assentiu enquanto posicionava o cigarro eletrônico entre os lábios, fazendo Sue revirar os olhos. — Payton, eu não vou ficar na casa de uma total desconhecida. E se ela tentar matar a gente?

— Ela não vai. Ela parece ser legal. — Payton fez uma pausa, pensativo. Tanner suspirou. — E meio burra também.

— Moormeier, escuta aqui. Eu não vou ficar presa junto com você em uma realidade diferente, e muito menos na mesma casa!

— E você acha que eu quero isso tudo? Pirralha, infelizmente, nós não temos outra opção no momento. É isso ou nada.

Talvez o desespero de Sue e Moormeier por ajuda fosse mais perturbador do que eles imaginavam. E então Tanner encarou Payton por longa segundos. Eles realmente não haviam outra saída.

— Tanto faz. Mas se eu morrer, a culpa é toda sua. Não apareça no meu velório e nem compre flores, eu não gosto de você.

— Eu não iria aparecer no seu velório nem se o seu fantasma me pedisse. — Payton piscou para Tanner, saindo do carro e entrando no bar pela terceira vez na manhã.

— Dina? — ele chamou a garota de longe, atraindo a atenção de mais algumas pessoas do local. — Sua casa ainda está disponível?

Cooper ajeitou seu vestido estampado, levantando-se da cadeira em que até então estava sentava. A morena se aproximou de Payton.

— Sempre.

— Sempre

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora