Capítulo 29

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NARRADORA

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NARRADORA

— Honestamente, Tanner, eu não sei o porquê você reclama tanto do fato de estarmos presos na década de 60. — Payton pergunta, mas Sue só dá de ombros, como sempre faz quando surge este mesmo assunto de sempre.

— Preciso mesmo dar motivos?

– Não, acho que eu entendo o seu lado. — ele faz uma pausa e olha no fundo de seus olhos. — Mas tirando o fato de que tudo isso é amedrontador, nós estarmos presos aqui é até que bom.

— Bom por quê?

— Se nós nunca estivéssemos vindo parar aqui, ainda estaríamos em aula. — ele brinca.

Sue tem uma expressão séria no rosto. Esse assunto era um tanto quanto delicado para ela. Não deveria ser tratado com tanta descontração.

— Você é um idiota.

— Só estava brincando. Mas, digo, realmente não é tão ruim assim. — ele insiste. — Estando aqui, eu me afastei de várias coisas que me faziam mal e, agora, eu tenho você.

Sue balança a cabeça, desalinhada. Não consegue lembrar-se de uma sequer vez em que Payton Moormeier falou coisas bonitas como esta para uma garota.

— Eu não sei se isso é tão bom quanto você imagina que é.

— Por que não seria?

— Eu te conheço desde que nasci, Payton. Sei tudo que você gosta e não gosta. Sei do que você é capaz. Você também me conhece, ou pelo menos creio eu. — ela começa. — A minha vida inteira, vi você usar e descartar garotas assim que elas não lhe fossem mais convenientes. Por que isso mudaria agora?

Payton fica boquiaberto.

— Você acha que eu estou te usando para depois te descartar? — ele pergunta, embora ela apenas mantenha-se em pleno silêncio. — Eu não acredito, Tanner.

— O que mais você quer que eu pense?

— Não quero que pense nada. Só acho que a sua suposição seja tola.

— Não é tolice, Moormeier, é uma suposição óbvia baseada em experiências passadas. — retruca. — Você fez isso em todos os seus dezessete anos de vida. O que te impede de fazer novamente?

— Nada. Nada me impede. Mas, por incrível que pareça, eu me importo com você. Eu me importo mesmo, porque gosto de você.

— Claro que gosta. — ela ri, sarcástica, e então Payton percebe o motivo de toda esta conversa sem rumo.

— Você está insegura?

Então Tanner vira-se para ele, enigmática. Não era exatamente esta a imagem que ela gostaria de passar.

— Sim, Payton, olha aqui a minha cara melancólica e insegura por causa de um garoto. — ela ironiza e acaba soltando um suspiro alto. — Às vezes você é tão burro.

— Tudo bem, calma. — ele solta uma leve risada. — Eu só fiz uma pergunta.

— E eu só a respondi.

— Sabe, Tanner, você não precisa pagar de durona sempre. — ele a aconselha, tocando em seus ombros. — É normal se sentir insegura de vez em quando.

Ela faz uma expressão em choque e, de fato, estava chocada.

— Mas eu não est...

— Cala a boca, pirralha. — Payton a corta, já impaciente. — Se eu quisesse mesmo ter te descartado, já teria feito isso desde a primeira vez em que transamos.

E então ela fica imota, indecifrável.

— Seu pulso não está mais vermelho. — o olhar de Payton torna-se inocente por poucos segundos, o que não costuma combinar nem um pouco com ele.

— Não me lembre disso, por favor.

— Foi mal. — suplica. — O seu aniversário está chegando. — comenta ele mais uma vez, na tentativa de puxar assunto.

Por que ele está fazendo isso, afinal?, pensa Tanner.

— Eu sei.

— O que vai querer fazer?

— Eu não tenho amigos aqui, então fazer uma festa está fora de questão. — diz Sue.

— Você tem a Dina e, bom, o Eric, caso ele ainda esteja vivo. — ele gargalha.

— A Dina não é minha amiga, Payton, eu tenho medo dela. — Tanner murmura, tentando manter a voz neutra. — E eu nem lembrava mais da existência do Eric.

— Tudo bem, então... nós poderíamos fazer uma lista de coisas que você sempre quis fazer antes dos dezoito anos e colocar em prática tudo em um dia só.

— Ah, essa é uma boa ideia. Caramba, até que você sabe usar seu cérebro.

— Eu sempre soube usar.

• perdão pelo capítulo ruim, é que eu tô um pouco desmotivada e exausta do wattpad kkkkj• votem e comentem! ❤️

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GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora