Capítulo 05

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PAYTON MOORMEIER[

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PAYTON MOORMEIER
[...]

Bati os pés no chão. James e Tanner pareciam conversar apenas com os olhos há incontáveis minutos. Dina simplesmente encarava o céu estrelado, enquanto sua mente parecia voar. Bom, e eu, me esforçava para planejar mentalmente uma maneira de sair desse inferno sem que ninguém percebesse.

— Então... me contem mais sobre vocês. — pediu James, tentando quebrar de vez o estranho clima estabelecido entre nós. — A Dina me contou que vocês são novos por aqui. Estão só de passagem?

— Na verdade... por culpa do Payton nós acabamos nos perdendo. E então viemos parar aqui. — explicou Sue. Eu bati a palma da minha mão na testa.

— Do nada? — James riu sarcástico, como se Tanner tivesse acabado de contar uma estúpida piada.

— Não acredita? Olha, não é como se eu simplesmente tivesse escolhido passar a noite com um total desconhecido.

— Payton! — Sue empurrou meu braço com seu cotovelo.

— Pelo menos a sua namorada parece estar se divertindo bastante. — o garoto apontou para Tanner, sentada bem ao meu lado.

— Ela não é a minha namorada.

— Então por que você está se incomodando tanto com a minha presença?

Franzi o cenho.
— Mas o que caralhos a Sue tem a ver com a sua presença?

— É melhor nós irmos embora. — Sue sugeriu, na tentativa de cortar a minha discussão com McCartney. — Foi um prazer te conhecer, James.

Ela se levantou da mesa, puxando meu braço para que eu pudesse me levantar junto consigo.

— Dina? Vamos embora. — a garota ao meu lado chamou Cooper, que ainda encarava o céu pleno sem dizer uma única palavra.

— O quê? Ah! — ela se levantou da cadeira em um movimento rápido e correu até nós. — Ei, me esperem!

— Tchau, Sue. Vê se não some. — James acenou para Tanner com um sorriso no rosto. Eu a empurrei para fora do bar, ouvindo a mesma resmungar meu nome.

E então eu dirigi até a casa de Dina novamente. Cooper nos contou que raramente vê o seu pai, já que ele sempre está viajando e se divertindo em bares e festas. E talvez por isso, ele não se incomodasse com Sue e eu morando aqui por um tempo.

Ela também nos mostrou onde dormiríamos. Um quarto nos fundos. Não era enorme, mas não era pequeno. E para a minha sorte, haviam duas camas em perfeito estado ali.

— Por que você falou daquele jeito com o James? — perguntou Sue, abrindo a porta do quarto.

— Ele me irrita. A cara dele me irrita. Os argumentos dele me irritam. O jeito que ele fala me irrita. — me joguei na cama.

— Isso não é motivo para tratá-lo assim. Ele foi muito legal conosco. — eu a encarei sério. — Bem, comigo, pelo menos.

Cruzei os braços.
— Desembucha, pirralha. O que você quer comigo? — eu perguntei, assim que percebi que Tanner estava desenvolvendo um fútil assunto comigo.

— Por que acha que eu quero alguma coisa?

— Porque eu te conheço desde que eu nasci.

— Tanto faz. E sim, eu quero algo. — ela deu de ombros, me empurrando para o lado e se deitando na minha cama também. Folgada.

— Ei ei ei. O que você pensa que está fazendo? Levanta da minha cama agora, Tanner.

— Cala a boca antes que eu te bata. Só escuta, eu prometo que será rápido. — respirei fundo, e então esperei Sue começar a falar. — Eu sinto que conheço a Dina e o James de algum lugar.

— Sue, na nossa década, eles são dois velhos. Você já deve ter visto eles saindo de um asilo abandonado, só se for. — comecei à rir.

— Eu não estou brincando, Payton. Todas as pessoas dessa cidade também não parecem estranhamente familiares?

— Não, Sue. Você deve estar com muito sono, porque está falando um monte de besteiras. Vaza da minha cama agora e deite na sua.

— Para. Eu não estou com nem um pouco de sono. É só que... eu realmente sinto que já conheço eles.

— Acho que a nossa viagem no tempo afetou um pouco a sua cabecinha. — me virei de costas para Sue, abraçando uma das almofadas da cama. — Vai dormir, pirralha. Não enche mais meu saco.

— Eu te odeio. — ela suspirou, finalmente levantando-se.

— Quero ver você dizer que me odeia quando eu te col...

— Não ouse terminar essa frase.

— Ô, porra. — reclamei assim que senti o travesseiro de Sue sendo jogado em meu rosto. — Agora é sério. Eu quero dormir. Para de falar.

— Você não vai tomar banho antes de deitar?

— Claro que não, porra. 'Tá frio pra caralho.

— Imundo.

Joguei o travesseiro de volta para Sue, e então me aconcheguei na cama, na tentativa de finalmente adormecer.

Joguei o travesseiro de volta para Sue, e então me aconcheguei na cama, na tentativa de finalmente adormecer

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GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora