Capítulo 09

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SUE TANNER

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SUE TANNER

Dina, Payton e eu já havíamos chegado em casa após aquela terrível noite. Moormeier não havia calado a boca durante o jantar inteiro. James e eu nos segurávamos para não batê-lo no meio de todos no bar. E Cooper, por sua vez, não sabia nem o que estava acontecendo naquela mesa.

— Eu espero que você morra engasgado com isso. — deitei-me ao lado de Payton, apontando para o cigarro que soltava fumaça entre seus lábios.

— Que gentil da sua parte, pirralha. — ele sorriu forçado.

— Tire isso da boca, Payton. Nós precisamos conversar. — pedi em suspiro. Moormeier cruzou os braços.

— Ué, pensei que nós nos odiássemos.

— Sim. Mas isso não nos impede de conversarmos.

— Fala logo o que você quer, pirralha.

— Não é estranha? — comecei. Ele virou o rosto para me encarar. — Toda essa situação, p...

— Sim. É realmente estranho você estar deitada na minha cama que nem uma prostituta e não parar de falar nunca.

— Payton, eu estou falando sério. — o empurrei. — Se nós estivéssemos em casa... digo, a nossa casa mesmo... o que supostamente estaríamos fazendo agora?

— Eu estaria dormindo. São quase duas da manhã.

— Eu também. — me mexi na cama. — Será se as nossas mães sentem a nossa falta?

— Talvez. — ele deu de ombros. Aquele assunto parecia ser a única coisa que nos unia, afinal. — Ou então... você já parou para pensar que, talvez, elas não estejam sentindo nada, porque também estão presas no tempo? Tipo... efeito borboleta?

— Quê? — comecei a rir. — Mas o que o efeito borboleta tem a ver com isso?

— Sei lá. Eu ouvi dizer em algum lugar que tem a ver com viagem no tempo.

— Bom, não exatamente. Há uma teoria que diz que qualquer coisa que fizermos, menor que ela seja, pode mudar tudo. — expliquei. — Essa teoria foi nomeada de efeito borboleta, já que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas, e assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.

— Não entendi nada, mas obrigada por explicar, Sra. Sabe Tudo.

— Isso está na Wikipédia. E se você fosse menos preguiçoso, provavelmente seria tão inteligente quanto eu.

— Já que você é tão inteligente quanto diz, então por que ainda não nos tirou desse inferno antigo?

— Eu disse que sou inteligente, e não uma fada madrinha.

— Tanto faz. — ele deu de ombros, voltando a fumar seu cigarro eletrônico. — Mesmo depois de semanas preso aqui, tudo ainda me parece muito bizarro.

— Payton? — o chamei. Ele me olhou novamente. — Por que ninguém aqui estuda? Por que todo mundo nessa cidade me soa tão familiar? Por que a Dina deixou nós ficarmos na casa dela sem nem nos conhecer? E por que nós nunca vimos o pai dela?

Após questionar isso, tudo ao meu redor parecia ainda mais estranho e apavorante do que há até poucos minutos atrás.

Payton desviou seu espantoso olhar para o teto.

— Tanner, cala a boca. Agora você está tentando me deixar com medo, não é? — Moormeier balançou a cabeça, nervoso com os minhas últimas perguntas. — Pois saiba que não vai funcionar, e...

— E se tudo isso for armado? E se algo ou alguém nos colocou aqui com algum propósito? Por que justo nos anos 60? — o interrompi. — E se nós nunca conseguirmos sair daqui?

— Tanner, agora eu acho que você está surtando de vez.

Surtando? Payton, nada nesse lugar faz sentido! Como nós viemos parar aqui? Eu não consigo me lembrar de nada! — eu falava em sussurro, na esperança de que apenas Moormeier me escutasse. — Você não sente falta da sua família? Dos seus amigos?

— Se acalma, porra! — ele gritou, se sentando na cama. — Pirralha, eu vou dar um jeito de nos tirarmos daqui. Eu te prometo.

— Moormeier, se as coisas forem do seu jeito, nós vamos ficar presos aqui para sempre.

— Ah, sim, claro. — ele riu. — E qual é o seu jeito, gênio da lâmpada?

— Bom... eu ainda não sei. Mas não há dúvidas de que quando eu planejá-lo, ele será bem melhor que o seu.

Sorri por fim e levantei-me de sua cama.

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GOLD RUSH - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora